Avareza, considerada um dos pecados capitais que vem do latim: “avaritia”, significa: cobiça, desejo excessivo de bens. É o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro, priorizando-os e deixando Deus em segundo plano.
Uma pessoa avarenta, acha que tudo e todos querem seus valores materiais ou financeiros, nada é verdadeiro tudo é interesse em suas posses. No Cristianismo, a palavra avareza significa ganância, sendo a ganância um dos sete pecados capitais. A sovinice, pode ser incluída como parte desse pecado.
Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.
COMO VENCER UM PECADO DE ESTIMAÇÃO - Douglas e Luciano Subirá
O que é avareza espiritual?
A avareza é uma doença de índole espiritual, pois não há, na natureza humana, nada que exija o acúmulo de bens ou o apego ao dinheiro. Para detectar se uma pessoa sofre de avareza, basta observar como ela se sente ao ter que se desfazer de algo. Os avarentos, em geral, sentem-se tristes.
Em aramaico, o nome do demônio da ganância é Mammon, mas em 1776 o filósofo escocês Adam Smith, ao publicar “A Riqueza das Nações”, obra basilar da Economia Moderna, revolucionou o modo como as pessoas passaram a ver o dinheiro e, conseqüentemente, a ganância.
Esse desejo em possuir muito dinheiro para si, pode ocasionar inveja, cobiça, e também pode estar ligada a gula. O indivíduo passa a querer mais e mais, de maneira irracional, pois se ele mesmo parar para pensar racionalmente, verá que daqui dessa vida, não se leva nada, nenhuma moeda…
Podemos cobiçar também as coisas dos outros: isso leva a outro mal – o furto, a inveja e/ou a ganância. Como já vimos, não é ruim querer ter coisas. Mas nunca podemos invejar o outro ou querer roubar. Como evitar a cobiça — Leia Mateus 5.29-30.
Cobiçar não é apenas admirar algo à distância, e sim possuir uma pretensão irreprimível, exagerada e individualista de apoderar-se do bem de outrem. Podemos afirmar que a cobiça dos olhos é uma tentação mental, tentação, aliás, que vem através do comando da mente.
Aquele que cobiça admite sua própria incapacidade de construir algo, de fazer por si. Enquanto que o invejoso não consegue conceber que alguém tenha algo que ele não pode ter. Cobiça é a necessidade de ter o que o outro tem. O desejo de se igualar ao outro, tendo o que ele possui.
Sob a ótica religiosa, são pessoas que não conseguem ser solidárias pela incapacidade de abrir mão daquilo que é seu em favor do outro. Já para a psicologia, esse apego não é, necessariamente, por dinheiro, mas sim pelo acúmulo – de riquezas, objetos, bens, coisas que não valem nada para as outras pessoas.
O primeiro é o fato de querer sempre mais e nunca estar satisfeito com o que se tem e o segundo está relacionado ao desejo vazio do ter, sem um objetivo realmente válido por trás, como ter mais conforto, realizar sonhos ou proporcionar isso à família.
Lucas 12:15-31 ARA. Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.
Considerada como paixão, a ira é uma necessidade violenta de reação provocado por um sofrimento ou contrariedade física ou moral. Nessas circunstâncias, a pessoa se sente impulsionada a descarregar sua raiva em manifestações físicas – no sentido de atacar a outra pessoa – ou de maneira silenciosa.
Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja lançado no inferno.
2- A cobiça é um sentimento paralelo à inveja, mas diferente em sua concepção. A cobiça não é rancorosa. A pessoa ou empresa cobiçosa deseja ter tanto quanto puder, e mais ainda, a fim de superar um vazio interior que a atemoriza. A inveja é uma avidez por si mesmo, a cobiça é uma avidez pela riqueza do outro.