Disfagia esofágica – sensação de alimento ou líquido parado na base da garganta, ou no peito, depois que o paciente inicia a deglutição; Disfagia orofaríngea – sufocamento ou tosse ao tentar engolir. A sensação do alimento ou líquido descer pela traqueia ou subir pelo nariz.
A disfagia obstrutiva é causada por lesões estruturais, benignas ou malignas, que reduzam o calibre do esôfago, ou exercem compreensões extrínsecas; tais como: tumores, divertículos, anéis, membranas, esofagite por refluxo complicada e grandes hérnias hiatais.
A disfagia é definida como a dificuldade de levar o bolo alimentar da boca até o estômago, o que causa tosse, engasgos e sensação de que algo está preso em nossa garganta.
Se não identificada e tratada, a disfagia pode ser causa de desidratação e desnutrição decorrentes da dificuldade na alimentação. O tratamento varia de acordo com o caso. De modo geral, podem ser realizados exercícios de força e coordenação para a língua e até mudança da posição da cabeça na hora de comer.
Existem dois exames indicados para o diagnóstico da disfagia: o exame de videonasofibroscopia da deglutição, realizado pelo otorrinolaringologista e a fonoaudióloga em conjunto, e o exame de videodeglutograma (exame por rádio imagem),” ressalta a doutora.
Embora pareça um problema corriqueiro, quando se torna recorrente, disfagia deve ser investigada, a fim de se descartar a presença de doenças, algumas graves, por exemplo, tumores malignos (câncer) de esôfago, laringe ou garganta.
Pode tratar-se de disfagia, uma condição que pode durar meses ou anos e predispor o paciente a problemas como desnutrição, desidratação, asfixia, pneumonias aspirativas recorrentes e, nos casos mais graves, se não identificados, levar ao óbito.
O que é? A disfagia é a dificuldade de deglutição. Quando a disfagia está relacionada a tumores, alterações anatômicas do esôfago, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), doenças sistêmicas que acometem o esôfago como a esclerodermia, doença de chagas, acalásia, dentre outras, a causa da disfagia é orgânica.
O tratamento da disfagia vai desde exercício para fortalecimento da musculatura orofacial, modificação nas consistências, volume e temperatura dos alimentos até mesmo cirurgia.
Fase preparatória: É uma fase voluntária e depende da vontade das pessoas se alimentarem. Inicia-se com a escolha do alimento e o prazer que a sua ingestão proporciona.
Fase oral: Também é uma fase voluntária. ...
Fase faríngea: Esta é uma fase involuntária e reflexa.
Quais consequências a disfagia pode acarretar ao paciente?
Refere-se a um sufocamento ou tosse ao tentar engolir, ou sensação de alimento ou líquido descendo pela traqueia ou subindo pelo nariz. A disfagia orofaríngea pode levar à pneumonia. As causas incluem doenças neurológicas (Parkinson, Esclerose Múltipla, etc), divertículo de Zenker e câncer.
Evite Alimentos Sólidos Difíceis de Mastigar: Alimentos duros, secos ou muito fibrosos podem ser particularmente desafiadores de engolir para pessoas com Disfagia. Prefira alimentos macios ou purês para facilitar a deglutição.
Em grau de disfagia de leve à moderada, os alimentos precisam estar batidos, coados ou peneirados, formando uma preparação homogênea e espessa, como um purê ou mingau. Em situações mais graves, principalmente quando existem problemas de mastigação e deglutição acentuados, a alimentação via oral é suspensa.
Conclusão: os estudos com treino de força muscular expiratória, o método Lee Silverman e os exercícios vocais tradicionais demonstraram efeitos positivos no tratamento da disfagia.
O que fazer para fortalecer o esfíncter esofágico?
Deixar de fumar, limitar o álcool e evitar bebidas carbonatadas também são importantes medidas de proteção. O fumo e o álcool podem relaxar o esfíncter esofágico superior e causar sintomas de refluxo como rouquidão, gotejamento pós-nasal e falta de ar por irritar a boca, laringe e traqueia, relatou o Dr. Aviv.
Abstract: Introdução: A disfagia psicogênica resulta de alterações emocionais e psíquicas, com queixas frequentes de dificuldade para engolir. Na literatura raramente é descrita a atuação fonoaudiológica no tratamento de distúrbios da deglutição de etiologia psicológica.
Engolir líquidos exige um maior controle oral e, para quem sofre de disfagia, o risco de broncoaspiração aumenta. Esse processo pode ser mais agradável com o uso de espessantes alimentares. Eles aumentam a viscosidade e a consistência da solução de acordo com a grau indicado pelo fonoaudiólogo.
Vários medicamentos podem levar a disfagia por lesão direta na mucosa esofágica. Neste grupo devem-se destacar os medicamentos contendo ácido (clidamicina, doxaciclina, tetraciclina, ácido ascórbico, ácido acetilsalicílico), os contendo ferro e os anti-inflamatórios não esteroides.
Como a fonoaudiologia trata da disfagia? De modo geral, o tratamento fonoaudiológico da disfagia propõe exercícios com a língua, a cabeça e a boca para o paciente fortalecer a musculatura da região e recuperar o controle desses movimentos, além de sugerir e ensinar estratégias de adaptação.
Medicamentos como inibidores de bomba de prótons podem ser prescritos para reduzir a acidez estomacal em casos de refluxo gastroesofágico, ajudando a aliviar os sintomas. A terapia de reabilitação pode ser útil em casos de disfagia relacionada a distúrbios neuromusculares.
O que é a disfagia? A dificuldade para engolir alimentos, líquidos e até mesmo saliva durante qualquer etapa entre a boca e o estômago é chamada de disfagia. É caracterizada por sinais e sintomas específicos, podendo ser congênita ou adquirida.
Chamamos de disfagias orofaríngeas quando o problema é na via aerodigestiva alta (garganta) e nesses casos o especialista é o médico otorrinolaringologista.