Dominação Carismática A obediência a uma pessoa se dá devido às suas qualidades pessoais. Não apresenta nenhum procedimento ordenado para a nomeação e substituição. Não há carreiras e não é requerida formação profissional por parte do “portador” do carisma e de seus ajudantes.
Essa forma de dominação ocorre por meio da capacidade carismática que uma pessoa tem de mobilizar as massas e comandar as pessoas. Geralmente, os súditos desse tipo de pessoa conferem uma devoção ao líder carismático não só pela sua personalidade de liderança, mas também pela crença e pela fé.
Weber coloca que a forma mais pura de dominação carismática é o caráter autoritário e imperativo. Contudo, Weber classifica a Dominação Carismática como sendo instável, pois nada há que assegure a perpetuidade da devoção afetiva ao dominador, por parte dos dominados.
Quais os 3 tipos de dominação propostos por Weber?
Irão existir, para Max Weber, três tipos de base de legitimidade da dominação (tipos puros de dominação legítima): Dominação Legal, Tradicional e Carismática (funda-se no puro afeto).
OS TRÊS TIPOS PUROS DE DOMINAÇÃO LEGÍTIMA1. A dominação, ou seja, a probabilidade de encontrar obediência a um determinado mandato, pode fundar-se em diversos motivos de submissão. ...
O sociólogo alemão apresenta 3 tipos de dominações sociais: a tradicional, a legal e a carismática. Como esse é um assunto recorrente na prova de ciências humanas do Enem, Fábio Medeiros sugeriu uma questão para que o aluno possa revisar (veja vídeo abaixo).
Dominação carismática: É aquela que se legitima em virtude das características extraordinárias do líder carismático. Dominação racional: É aquela que se legitima pelo fato de ser construída racionalmente, na forma de leis e estatutos escritos e públicos.
A ação social, para Max Weber, pode ser dividida em quatro ações fundamentais: ação social racional com relação a fins, ação social racional com relação a valores, ação social afetiva e ação social tradicional.
Levando em consideração os conceitos das ações sociais, é possível dizer que Max Weber defendia que a partir do uso das ações sociais, os indivíduos poderiam modificar a sociedade, a política, as relações sociais e as organizações institucionais e governamentais.
Max Weber definiu autoridade carismática (alemão: Charismatische Herrschaft) como "baseada na devoção a um específico e excepcional ato de heroísmo, ou a um carácter exemplar de uma pessoa, o que lhe legitima a autoridade".
Para ele a dominação se baseia, sobretudo, na probabilidade de se obter obediência a um determinado mandato (WEBER, 2001, p. 128). Em um primeiro momento, devo destacar que, esta probabilidade incorre de um lado, no elemento subjetivo da vontade de obediência por parte daquele que obedece ao mando.
Para o sociólogo alemão Max Weber, poder é a imposição da vontade de uma pessoa ou instituição sobre os indivíduos. Essa imposição é direta e deliberada e pode ter aceitação como força de ordem ou não.
Como exposto, o tipo ideal ou tipo puro de Max Weber é um método que possibilita um recorte da realidade, que dá ao pesquisador mecanismos para que ele possa compreender a realidade ou possível realidade do seu objeto de estudo de forma mais ampla e abrangente.
E, a seguir, apresentou seu conhecido conceito: "O Estado é aquela comunidade humana que, dentro de determinado território – este, o 'território', faz parte de suas características – reclama para si (com êxito) o monopólio da coação física legítima" 5. 506). (Weber, 1982, p. 98).
Para Weber, as ideias, as crenças e os valores eram os principais catalizadores das mudanças sociais. Ele acreditava que os indivíduos dispunham de liberdade para agir e modificar a sua realidade. A ação social seria, portanto, qualquer ação que possuísse um sentido e uma finalidade determinados por seu autor.
A grande contribuição de Max Weber foi promover a integração do método da causalidade das “ciências da natureza, com o método da compreensão, entendido como o mais adequado às “ciências da cultura. O paradigma da ação recobre toda sua obra e a tipologia da ação vai forjar uma estratégia para captar o sentido da ação.
a) TIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIAL: Classificação e explicação dos tipos de ação social propostos por Weber: Tradicional (motivada por costumes e hábitos); Afetiva (motivada por sentimentos e emoções); Racional relativo a valores (motivada por princípios); Racional relativo a fins (motivada por objetivos).
Dominação é o ato de exercer autoridade, poder e influência sobre outrem. Podemos dizer que, o Estado exerce uma dominância sobre a sociedade, portanto, há três tipos de dominação como a patriarcal, a patrimonial e o carismático.
Por fim, o direito formal e racional corresponde ao sistema no qual o legislador ou o juiz formalizam suas decisões e o fazem com base em normas ou precedentes e em conceitos abstratos criados pelo pensamento jurídico (TREVES, 2004).
O exemplo mais puro deste modo de dominação é a dominação racional, onde é à regra, à lei ou ao estatuto que é necessário obedecer (Weber, 1992, p. 707). É, então, um sistema de normas racionais que justifica e torna, desse modo, legítima a obediência àquele que dispõe do poder de comandar (Weber, 1992, p. 706).
-Dominação Tradicional (onde a autoridade é, pura e simplesmente, suportada pela existência de uma fidelidade tradicional); o governante é o patriarca ou senhor, os dominados são os súditos e o funcionário é o servidor.
Quais os tipos de dominação social analisados por Weber?
Como foi dito anteriormente, a sociologia weberiana distingue três tipos de dominação legítima na sociedade: a tradicional, a carismática e a racional ou legal.