O que é? Pessoas com o distúrbio de processamento auditivo escutam os sons, mas têm dificuldades de entende-los, armazená-los e localizá-los. O DPAC é uma falha do Sistema Nervoso Central.
exposição a neurotoxinas, como envenenamento por chumbo; problemas durante a gestação ou no momento do parto; nascimento prematuro; perda auditiva condutiva causada por otosclerose.
Perceber aspectos sonoros de diferentes sotaques. Conseguir diferenciar sons parecidos, como “tia” e “dia” Manter o foco de atenção em uma pessoa, quando há muitos estímulos no ambiente. Identificar de onde vem o som de uma buzina ao atravessar uma rua com pouca visibilidade.
No TDAH a falta de atenção e agitação está associada a situações de frustração (como na escola, por exemplo). Já crianças com DPAC apresentam falta de atenção generalizada.
O tratamento para o problema auditivo é específico para cada pessoa e envolve treinamento auditivo, intervenções na escola, em casa e com todos que convivem com a pessoa. Para superar a dificuldade auditiva, o paciente pode realizar uma terapia de audição com o fonoaudiólogo.
Sim. O tratamento é realizado a partir do resultado da Avaliação do Processamento Auditivo e deve ser feito pelo fonoaudiólogo especialista. O treino auditivo quando bem dirigido e orientado apresenta resultados bem animadores.
Portanto, podemos encontrar alterações que são decorrentes de diversas condições: problemas orgânicos, distúrbios de linguagem ou aprendizagem, déficits cognitivos, TDAH, autismo ou problemas neurológicos.
Caso a pessoa apresente algum destes sintomas acima elencados, um encaminhamento deve ser feito a um otorrinolaringologista e/ou um neurologista, e/ou um fonoaudiólogo especializado na área para que uma avaliação seja feita.
– Distúrbio do Processamento Auditivo Central: o DPAC é caracterizado por afetar as vias centrais da audição humana, ou seja, as áreas cerebrais relacionadas às habilidades auditivas e de interpretação das informações sonoras. – Dislexia: É um transtorno especifico de leitura (CID-10 F81. 0).
É feito com uma avaliação completa da audição com o medico otorrinolaringologista, incluindo a avaliação do processamento com testes especiais e assim fazer o diagnóstico diferencial de outras alterações como dislexia, transtorno de déficit de atenção, outras.
O DPAC não impede a audição, mas compromete a correta compreensão e a elaboração daquilo que se ouve. Por isso, essas pessoas sofrem sérios prejuízos na sua capacidade de comunicação e na interação com o ambiente à sua volta.
Procure um fonoaudiólogo com ampla experiência em PAC, procure por indicação, pois essa alteração pode estar associada a outras dificuldades de linguagem ou funções executivas superiores. Aliado ao tratamento fonoaudiológico é importante fazer também uma avaliação neuropsicológica.
O exame para detectar o DPAC é realizado em cabine acústica e, durante a avaliação, o profissional também utiliza o audiômetro (instrumento elétrico capaz de medir os limites de audição) e um tocador de CD e/ou MP3 player, para a realização dos estímulos acústicos necessários.
O DPAC é a dificuldade em compreender os sons que escutamos, desde a detecção do som até a interpretação das informações sonoras. Já a Dislexia é caracterizada por uma dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração.
Como é o tratamento? O TPAC é perfeitamente tratável por meio da (re) habilitação das habilidades auditivas que foram identificadas como alteradas. O tratamento envolve tanto a treinamento auditivo convencional quanto o treinamento auditivo em cabine (TAF).
Pelo fato do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) não ser considerada uma deficiência para a lei brasileira, não está entre as condições contempladas pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, o que impede que as garantias legais estabelecidas se estendam aos portadores de TDAH.
O que é? Pessoas com o distúrbio de processamento auditivo escutam os sons, mas têm dificuldades de entende-los, armazená-los e localizá-los. O DPAC é uma falha do Sistema Nervoso Central.
Assim, desde 2016, o termo DPAC deixou de ser utilizado para dar lugar ao termo TPAC, de modo que todos os profissionais devem usar a mesma terminologia.
Sim! A criança com deficiência pode ter direito ao BPC-LOAS (Benefício Assistencial de Prestação Continuada). Nesse caso, precisa comprovar a deficiência ou doença grave que gera incapacidade, além de ser uma família de baixa-renda.
Saliento que o DPAC pode estar relacionado ao TEA como outras comorbidades, mas podemos ter o DPAC sem a presença do diagnóstico de TEA, para realizar a avaliação precisamos levar em conta o grau de comprometimento do TEA, pois a avaliação necessita de certo grau de linguagem expressiva e receptiva, atenção e cognição ...
O que é Distúrbio do Processamento Auditivo Central – PAC? Sendo assim, o PAC alterado ou a distúrbio do Processamento Auditivo Central não significa falta de audição ou problemas nela e sim uma determinada dificuldade em processar e interpretar o estímulo auditivo que foi detectado pelo ouvido.
Crianças que apresentam queixas para entender a professora, para ler e escrever, de se socializar com os coleguinhas, compreender piadas e ironias ou até mesmo de desenvolver a fala, podem apresentar algum transtorno de PAC.
O distúrbio do processamento auditivo central (DPAC) se refere à dificuldades em processar as informações sonoras, devido a comprometimentos nas habilidades de detecção, localização, discriminação dos sons verbais (sons da fala) e não verbais (ambientais).
Ligado em Saúde - DPAC: esta edição do Ligado em Saúde fala sobre a Desordem do Processamento Auditivo Central ou DPAC. Essa disfunção na audição pode ser responsável por problemas na fala na interpretação de texto e é de difícil detecção.