A ecolalia é definida como a repetição de frases inteiras ou palavras, essas normalmente no final de uma frase, gerando a sensação de “eco”. A ecolalia pode estar presente no autismo, inclusive em adultos.
Podemos perceber a fala repetitiva nas crianças pequenas que estão aprendendo a se comunicar. Aos 2 anos, é comum misturar falas próprias com a repetição do que se ouve. No entanto, a ecolalia vai diminuindo ao longo do tempo e por volta dos 3 anos quase não acontece.
A doença pode ser confundida com o balbucio das crianças em fase de crescimento, entretanto ela não tem cura, sendo reduzidos seus feitos por meio de tratamento. Sua descoberta foi realizada em 1943.
O principal sintoma da ecolalia é a repetição de frases e ruídos. Ela pode ser imediata, com a repetição imediata, ou atrasada, com a repetição do que ouviu há horas ou dias. Outros sinais de ecolalia incluem frustração durante as conversas, depressão e mudez.
Além do Autismo, outros transtornos apresentam a ecolalia como sintoma: Transtorno de Comunicação, Síndrome de Tourret, Psicose, Esquisofrenia e Síndrome do X Frágil. É importante saber que o que caracteriza um transtorno é a intensidade em que o sintoma aparece e sua frequência.
Do total de ecolalias (imediatas + tardias), 92,31% dos episódios se referiram à ecolalia imediata e 7,69% de ecolalia tardia, realizado por uma criança (S7). Evidencia-se, desse modo, a predominância da fala ecolálica imediata.
A ecolalia patológica não tem cura, mas há melhoras possíveis graças a um tratamento multidisciplinar dirigido por um terapeuta da fala ( Fono), e um psicopedagogo, para que se aprenda a fazer entender e reduzir o numero de repetições.
Usar linguagem clara e simples: Ao se comunicar com uma pessoa que tem ecolalia, é importante usar uma linguagem clara e simples. Então, evite frases complexas ou linguagem figurativa, pois isso pode levar a mais repetições. Falar de forma clara e concisa pode ajudar a promover a compreensão e a reduzir a ecolalia.
Tiques vocais: pigarrear, estalar a língua, proferir sílabas ou palavras inapropriadas ao contexto de fala, mudar bruscamente o volume da fala, repetir a mesma palavra várias vezes (palilalia), repetir palavras que outras pessoas disseram (ecolalia), falar palavras obscenas (coprolalia).
A ecolalia costuma ser diagnosticada por meio da análise de um profissional especialista em fala e autismo. Ele observa seus comportamentos e se há repetição de fala. O tratamento é realizado como diversos profissionais como fonoaudiólogos, pediatras, neuropediatras, terapeutas ocupacionais e psicólogos.
A ecolalia funcional é o uso apropriado de frases memorizadas para um propósito real. Por exemplo, uma criança ouve uma frase na TV como “tem leite?” e depois, quando estiver com sede, pode dizer “tem leite?” exatamente no mesmo tom e sotaque do anúncio na TV.
Qual a intenção possível por trás da ecolalia imediata?
Vários estudos indicam que a ecolalia imediata sugere a intenção comunicativa da criança. Por isso, acredita-se que é uma forma dela se comunicar com o outro ou manter o diálogo. Pesquisadores que estudam a ecolalia observaram padrões na maneira como ela progride em crianças com TEA.
Podem ocorrer em crianças de um modo geral, mas significa que ela não está processando adequadamente linguagem para a prolação e sim necessitando de um apoio como uma "bengala"na emissão de linguagem e não produzida por ela espontaneamente.
A imitação e a repetição da fala fazem parte do desenvolvimento normal da linguagem nos primeiros anos de vida, melhorando ao longo dos 2 primeiros anos. A autorregulação da fala e da linguagem se desenvolve por volta dos 3 anos de idade em crianças típicas. A ecolalia patológica é aquela que persiste além dessa idade.
Contudo, ela continua a existir em cerca de 80% das pessoas autistas, podendo estar presente também noutras condições como o TDAH, embora seja mais raro. Por muito tempo, se acreditou que a ecolalia nada mais era que um problema sem nenhuma função, a ser tratado ou até mesmo combatido.
A ecolalia pode ser definida como um distúrbio caracterizado pela repetição daquilo que a própria criança acabou de dizer ou pelo o que seu interlocutor falou há pouco tempo. O pequeno repete sistematicamente a sequência proferida, de forma não espontânea.
O diagnóstico da ecolalia é realizado por profissionais de saúde através da observação dos sintomas e da avaliação do estágio da condição. O tratamento adequado, frequentemente envolvendo sessões com um fonoaudiólogo, é então prescrito para abordar as necessidades específicas de cada indivíduo.
Pode ser sim. O discurso repetitivo é uma parte extremamente comum no desenvolvimento da linguagem, e geralmente é visto em crianças que estão aprendendo a se comunicar. Aos 2 anos, a maioria das crianças começará a se misturar em seus próprios enunciados junto com repetições do que elas escutam.
Miranda (1983) esclarece que há três tipos de ecolalia: imediata, referindo-se à repetição imediata do que a criança ouve; tardia, que ocorre quando a criança repete alguma coisa que ouviu em outro momento; e mitigada, que surge quando a criança repete de forma alterada o que ouviu anteriormente.
Evite usar frases e perguntas que resultem em ecolalia. Por exemplo, em vez de perguntar à criança “Você quer água?”, escolha uma frase que produza uma resposta correta, como “Estou com sede”; Ensine a resposta correta às perguntas, por exemplo, pergunte à criança “O que é uma rosa?”.
O autismo nível 1, também conhecido com síndrome de Asperger, apresenta as mesmas características do autismo clássico, mas de uma forma um pouco mais leve. Os pacientes possuem dificuldade de comunicação, mas que não interfere nas relações sociais de forma tão explícita.
As esteriotipias são movimentos repetitivos, podem ser movimentos simples como balançar o corpo, sacudir as mãos. Não, estereotipia é a repetição de movimentos e ecolalia se refere à a repetição de palavras, normalmente a ultima que ouve, pode ser tardia ou não. A Ecolalia é um tipo de estereotipia.
[ Patologia ] Distúrbio da fala que consiste na repetição involuntária de uma ou mais palavras, geralmente acabadas de proferir. Origem etimológica:grego pálin, de volta, novamente + -lalia.
Os movimentos repetitivos mais comuns de se observar no espectro autista envolvem: balançar o corpo para frente e para trás. balançar as mãos (também conhecido como “flapping”) bater os pés no chão ou em algum objeto próximo.