O que é esofagite erosiva grau A de Los Angeles é grave?
Esofagite erosiva: o que é, sintomas e classificação de Los Angeles. A esofagite erosiva é uma situação onde há a formação de lesões no esôfago devido ao refluxo gástrico crônico, causando alguns sintomas como dor ao beber e comer, rouquidão e a presença de sangue no vômito ou nas fezes.
Essa classificação recebeu esse nome pela Organização Mundial de Gastroenterologia, em razão da proposta do Congresso Mundial de Gastroenterologia realizado em 1994 em Los Angeles. De forma geral, grau A ou B não significa doença do refluxo, mas pode dizer que seu esôfago não anda bem e merece atenção.
Qual o tratamento para Esofagite Erosiva? No geral, o tratamento da esofagite erosiva se baseia no uso de medicamentos que visam controlar a produção de ácido no estômago, além de mudanças nos hábitos alimentares. Em casos mais graves, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias.
A Classificação de Los Angeles é utilizada na EDA, para quantificar o grau das lesões na mucosa esofagiana provocada pela esofagite erosiva, uma complicação da DRGE. Sendo: GRAU A: Presença de uma ou mais erosões, menores que 5mm de comprimento.
A esofagite erosiva pode ser tratada por meio de cirurgia, quando a gravidade já atinge os graus C ou D caso a biópsia revele lesões pré malignas. Neste caso, mesmo com poucos sintomas, a cirurgia é priorizada frente ao uso de medicações.
Esofagite Erosiva: O que é, causas e principais sintomas
Quanto tempo leva para curar uma esofagite erosiva?
Depois de identificar a causa da esofagite e seguir o tratamento corretamente, os sintomas costumam melhorar já na primeira semana. Porém, a cicatrização total da mucosa pode demorar até oito semanas (cerca de dois meses).
Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?
E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.
Geralmente, a esofagite é uma condição temporária e que possui tratamento, mas se não for abordada de forma precoce e adequada, pode levar a complicações graves, como estreitamento do esôfago, úlceras e esôfago de Barrett (precursor do câncer da porção final do esôfago).
Caso a doença não seja tratada adequadamente, a esofagite pode trazer graves consequências para o paciente, como, por exemplo, o surgimento de estenoses no esôfago, dificultando, assim, a ingestão de alimentos sólidos, além de causar a presença de úlceras no órgão.
A cirurgia é realizada por videolaparoscopia, sob anestesia geral e o procedimento demora em média, uns 30 ou 40 minutos. São realizadas cinco incisões no abdome, sendo duas de 10 mm e três de 5 mm. Não haverá necessidade de retirar pontos, porque não há pontos externos.
Antagonistas dos receptores H2, como famotidina, cimetidina e nizatidina, também podem ser prescritos para reduzir a produção de ácido gástrico e promover a cicatrização em pacientes com esofagite erosiva devido à DRGE.
O que uma pessoa com esofagite erosiva não pode comer?
Evite vegetais ácidos, como tomate, cebola e pimentão, que podem agravar os sintomas de refluxo. Frutas não cítricas: Opte por frutas não cítricas, como maçãs, peras, bananas e melancias. Evite frutas cítricas, como laranjas, limões e toranjas, que podem irritar o esôfago.
Qual o melhor medicamento para tratar esofagite erosiva?
O pantoprazol cedo e a ranitidina a noite. Os inibidores de bomba de prótons (pantoprazol e outros da mesma classe) são considerados medicamentos de primeira linha no tratamento farmacológico da esofagite causada pela Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Evite carne seca, bacon, linguiça ou salsicha e carne temperada com pimenta. Peixe branco desossado, como merluza e tilápia, também será fácil de engolir. Algumas pessoas com esofagite se dão bem com ovos mexidos suaves.
(GRAU A). Assim, um tratamento de 1 mês com IBP em dose plena, como o omeprazol, 20mg em jejum, deve ser prescrito a todas as pessoas com esofagite comprovada endoscopicamente ou mesmo àquelas pessoas com sintomas de DRGE com endoscopia negativa.
O tratamento da esofagite está diretamente relacionado com a sua causa específica. O tratamento pode incluir a ingestão de medicamentos, como os bloqueadores da secreção ácida no estômago e os antibióticos, além de mudanças no estilo de vida do paciente. Alguns casos podem requerer intervenção cirúrgica.
As causas mais comuns da esofagite estão associadas ao retorno ou permanência do conteúdo estomacal no esôfago, cuja mucosa não está preparada para receber substância tão irritante.
De acordo com as características das lesões, a esofagite pode ser classificada em alguns graus pela classificação de Los Angeles, onde a esofagite de grau A apresenta lesões menores que 5 mm e a esofagite de grau D é a de maior gravidade, pois compromete mais de 75% do esôfago.
Geralmente, condições como esofagite podem atuar no desenvolvimento de tumores, mas isso não é uma regra. "O refluxo crônico pode ter como consequência o esôfago de Barrett. Essa condição tende a causar modificações nas células, podendo aumentar em mais de 20 vezes o desenvolvimento de neoplasia", explica a médica.
Se a gastrite crônica não for tratada, pode durar por anos ou até mesmo uma vida inteira. A gastrite erosiva é um tipo de gastrite que muitas vezes não causa inflamação significativa mas faz uma lesão superficial do revestimento do estômago. A gastrite erosiva pode causar sangramento, erosões ou úlceras.
Nos casos de esofagite mais intensa, há presença de hemorragia, sob a forma de sangue no vómito (com uma coloração mais viva) ou nas fezes (com uma cor escura resultante da presença de sangue digerido). Ambas podem causar anemia. Há ainda regurgitação, em que os alimentos voltam à boca, sem esforço de vómito.
Quando visualizado através do endoscópio, o câncer de estômago se assemelha a uma úlcera, uma massa em forma de cogumelo ou com saliências, pode ser difusa, plana, com áreas espessas denominadas linite plástica.
Náuseas e vômitos: Particularmente quando recorrentes e sem causas aparentes. Sangue nas fezes ou no vômito: Um sinal alarmante que sempre necessita investigação médica. Alterações nos hábitos intestinais: Diarreia e constipação frequentes e alternadas.