Hipérbato é uma figura de linguagem relacionada à mudança na sintaxe do enunciado, havendo maior intercalação entre os elementos que o compõem. Ouça o texto abaixo! Hipérbato é o nome da figura de linguagem em que ocorre a quebra da estrutura lógica do enunciado e, por isso, também é conhecido como inversão.
Hipérbato é uma figura de linguagem caracterizada pela inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período. Assim, a anástrofe e a sínquise são dois tipos específicos de hipérbato.
Anástrofe aplica-se só à inversão da ordem natural das palavras, ao passo que hipérbato(n) tem sentido mais lato, pois também para a inversão da ordem habitual das frases. Rigorosamente é esta a diferença.
“A comida demorou tanto que eu até morri de fome!” Há hipérbole no exagero ao se afirmar que a fome tirou a vida da pessoa. “Eu corro mais rápido do que um carro!” Há hipérbole no exagero ao se afirmar que a velocidade da pessoa é maior do que a de um carro.
Anástrofe: “Eu decidi de casa mudar antes que as coisas ficassem mais difíceis.” – A transposição do elemento “de casa” (determinado) para antes de “mudar” (determinante) gerou a inversão do que seria “mudar de casa”.
O anacoluto é uma figura de sintaxe caracterizada pela quebra da estrutura do enunciado, fazendo com que um elemento perca sua função sintática, ficando desconectado do restante do período. O anacoluto se difere do hipérbato, uma figura de sintaxe em que ocorre a inversão da ordem dos elementos do enunciado.
De acordo com esses escritores, só é caracterizado anacoluto quando a frase é truncada e um pedaço do seu enunciado fica suspenso. Eu, acho que não estou passando muito bem. Nora, lembro dela toda vez que faço esse pudim. A vida, não sei como será sem saúde.
Anáfora é a repetição de um ou mais termos no início de versos ou frases. Pleonasmo é a repetição intencional com o objetivo de enfatizar uma ideia. Anacoluto é a falta de conexão sintática entre o início da frase e a sequência de ideias. Silepse é a concordância ideológica e não gramatical.
(Na ordem direta seria: “Fabio, nesta vida, a vaidade é rosa…”) O hipérbato é uma figura de sintaxe que modifica a disposição dos termos em um enunciado.
A elipse é uma figura de linguagem que consiste na omissão de algum termo que pode ser compreendido pelo contexto. Conceito de elipse. E me beija com a boca de hortelã.
Metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra que consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra, havendo entre elas algum tipo de ligação. Desse modo, é possível apontar a metonímia nas seguintes frases: O fazendeiro precisava de muitos braços para o trabalho daquela semana.
O que é polissíndeto? Polissíndeto é a figura de construção caracterizada pela repetição de conjunções, o que muitas vezes acaba gerando um efeito de intensificação do discurso. Observe: “Há dois dias meu telefone não fala, nem ouve, nem toca, nem tuge, nem muge.” (Rubem Braga)
Consiste em substituir uma palavra por outra que tenha o mesmo sentido (geralmente uma marca); A palavra 'metonímia' vem do grego “meta” (mudança) +”onoma” (nome), ou seja, significa mudança de nome. Possui duas variações: antonomásia e a metalepse.
Se tratando da língua portuguesa, uma oração regularmente é composta pela ordem sujeito + verbo + complemento + adjuntos. O hipérbato se dá quando essa ordem é invertida para enfatizar e/ou destacar algumas partes da frase.
Hipérbato (do grego hyperbaton, que ultrapassa) também conhecido como inversão ou anástrofe, é uma figura de linguagem que consiste na troca da ordem direta dos termos da frase (sujeito, verbo, complementos, adjuntos) ou de nomes e seus determinantes. Incide quando há demasia propositada num conceito.
No cotidiano, usamos hipérboles como: Faz uma hora que estou esperando esse ônibus. Quando, na verdade, o enunciador dessa frase está no ponto de ônibus há apenas cinco minutos. Já falei um milhão de vezes que não quero que você faça isso, meu filho!
Sínquise (palavra de origem grega, significando «confusão, mistura; violação de leis e tratados») é a inversão da ordem das palavras tornando a frase de difícil compreensão. Um exemplo clássico é este verso de Os Lusíadas, de Camões: «A grita se alevanta ao Céu, da gente» (ou seja: A grita da gente se alevanta ao Céu).