O olho de peixe – ou verruga plantar – é um tipo de erupção cutânea que pode surgir na planta dos pés. É causada pelo vírus HPV, mais especificamente os subtipos 1, 4 e 63. Este tipo de verruga é muito semelhante a um calo e, por isso, pode dificultar o caminhar devido à presença de dor ao andar.
Contato com superfícies contaminadas: o olho de peixe é transmitido por meio do contato da pele com uma superfície ou ambiente contaminado pelo vírus HPV. Isso pode ocorrer em ambientes úmidos, como chuveiros e banheiros de academia, além de creches, escolas e outras áreas coletivas onde o vírus pode se instalar.
Quando o olho de peixe não é tratado corretamente, há o risco de a lesão atingir um tamanho muito grande e o vírus se proliferar, contaminando outras áreas que podem desenvolver novas verrugas. Além disso, o tratamento incorreto pode resultar em cicatrizes e infecções na planta dos pés.
A prevenção do olho de peixe envolve a adoção de medidas para reduzir o risco de exposição ao HPV. Isso inclui o uso de chinelos em áreas públicas, como vestiários e piscinas, para evitar o contato direto com o vírus.
Quando o HPV é preocupante? Baixo risco: os tipos 6 e 11 do HPV são os principais desse grupo, considerados de baixo risco de evolução para o câncer. Alto risco: provocam lesões com alto risco de evolução para tumores malignos.
Afinal, o vírus é transmitido por contato íntimo da pele ou de mucosas com a região infectada, ou seja, se houver contato íntimo mesmo sem ter relação pode ocorrer a transmissão.
Ainda assim, há uma probabilidade próxima de 100% de tratá-la sem ter de enfrentar nenhuma complicação, bem antes de se transformar em câncer. Em média, o tempo entre a infecção por HPV de alto risco e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.
Mito. Não existe tratamento específico para eliminar a infecção viral e a pessoa infectada será sempre um vetor da doença. Em geral, a maioria das infecções por HPV são controladas pelo sistema imunológico do indivíduo e eliminadas naturalmente pelo organismo, mas algumas persistem podendo se tornar tumores malignos.
O olho de peixe é tratado ao eliminar as células infectadas pelo vírus —portanto, a própria verruga é retirada. Existem várias técnicas e substâncias que cauterizam a pele lesionada.
O olho de peixe aparece quando alguns subtipos do vírus HPV conseguem penetrar na pele dos pés, seja por meio de pequenos cortes, feridas ou pele seca.
Pisar descalço sobre superfícies contaminadas, como em chuveiros compartilhados em academias ou piscinas; Usar meias ou calçados que foram utilizados por pessoas com verrugas no pé; Compartilhar toalhas com pessoas infectadas pelo HPV; Usar equipamentos esportivos ou de academia contaminados.
Uma forma de tratar o olho de peixe nos pés é realizando uma consulta em um dermatologista. Em geral, ele indica o uso de loções tópicas, que têm como principais ingredientes o ácido salicílico, o ácido nítrico ou o ácido tricloroacético. Para casos mais leves, usá-las uma vez ao dia é suficiente para um bom resultado.
Ainda que o olho de peixe geralmente melhore sem nenhum tratamento específico em até 2 anos, algumas vezes o tratamento é indicado. Assim, é importante consultar um dermatologista para uma avaliação e, caso exista indicação, iniciar do tratamento mais apropriado.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
Quem tem HPV pode ter relação sexual? Não é recomendado ter relações sexuais se ainda for observada a presença de lesões, pois é um indicativo de que a infecção está ativa. Também há a possibilidade de existir lesões planas, que não são visíveis a olho nu, mas que podem transmitir o vírus.
Não apresenta sintomas até atingir nível mais avançado, a partir daí existe corrimento avermelhado com consistência aquosa e sangramento durante relação sexual. Qual é a relação entre HPV e câncer do colo do útero?
Após a cura de uma lesão por HPV, ainda existe a possibilidade de infectar meu parceiro (a)? Sim, claro que existe. Mas na verdade, a ciência ainda não conhece a taxa de risco de transmissão das lesões subclínicas.
É possível pegar HPV através de objetos, piscinas, roupas íntimas e toalhas?
Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.
Não, na maioria dos casos o HPV é assintomático em ambos os sexos, mas podem aparecer sintomas como lesões em forma de verrugas na região genital feminina ou masculina. Além disso, as lesões podem se manifestar em áreas de conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea.
Pelo menos 12 tipos de HPV podem ser considerados cancerígenos. Entre eles, os mais perigosos são os de tipo 16 e 18, que costumam aparecer em cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero. O HPV-16 é o mais frequente. Além disso, eles podem provocar outros tipos de câncer, como o anal e o de orofaringe.
A vacina distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é do tipo quadrivalente, ou seja, protege contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18), ou seja, abrange os dois principais tipos responsáveis por câncer de colo de útero e daqueles responsáveis pelas verrugas genitais. Quais as doenças relacionadas ao HPV?
Não há medicamento específico para o HPV; o tratamento foca em sintomas e lesões causadas pelo vírus, e a vacinação é a melhor prevenção. Atualmente, não existe um medicamento específico para erradicar o vírus do papiloma humano (HPV) do corpo.