Justiça, em Aristóteles (1999), diz respeito à igualdade de todos os cidadãos, e o principio básico de um acordo que objetiva manter a ordem social, através da preservação dos direitos em sua forma legal ou na sua aplicação a casos específicos. Para ele, significa legalidade e igualdade, ao mesmo tempo.
78. A justiça para Aristóteles é uma virtude (areté) prática ou moral, da mesma forma, por exemplo, que a coragem e a temperança. As virtudes éticas são hábitos que, como tais, se adquirem pela experiência.
Aristóteles afirmou que a igualdade só se mostra possível diante de uma sociedade que embora diversa como a natureza também é, trate cada desigual com desigualdade com o intuito de construir entre eles a equiparação, ou seja, gradativamente pôr fim a linha tênue entre que liga a desigualdade a certas circunstâncias.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define justiça social como o meio pelo qual todo trabalhador ou trabalhadora pode reivindicar livremente e com base na igualdade de oportunidades sua justa parte da riqueza que ajudou a gerar.
Porque a justiça é tão importante para Aristóteles?
A justiça aparece em sua obra vinculada a noção de virtude, pois tanto a virtude quanto a justiça são caracterizadas por Aristóteles como “disposição de caráter”. A justiça é uma virtude total, completa, pois o homem justo pode exercer sua virtude não só em relação a si mesmo, como também em relação ao próximo.
Por que Aristóteles pensa a justiça como um meio termo?
A justiça, no pensamento aristotélico, é compreendida como uma virtude, e como tal, localiza-se no meio-termo (mesotés). Ela se difere das demais virtudes e se coloca em posição superior por ser uma virtude que manifesta na aplicação da excelência moral em relação às outras pessoas, não em relação a si mesmo.
O que Aristóteles destaca como fundamental para manter a justiça entre os cidadãos?
O filósofo, na sua concepção, teria a tarefa de alcançar o Bem Comum por meio da dialética, chegando à Justiça-Ideia, que ocorrerá por meio da lei e da ordem[12]. Isso porque Platão concebe as leis da pólis como meio para se aproximar das virtudes, para que os cidadãos tenham uma vida virtuosa.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Seu legado de conhecimento obtido pela observação, método e lógica seguem desde a antiga Grécia como fundamentos indispensáveis da boa ciência. Para pensar - Aristóteles acreditava que educar para a virtude era também um modo de educar para viver bem – e isso queria dizer, entre outras coisas, viver uma vida prazerosa.
Para promover a justiça social é preciso que haja um compromisso ético e político da sociedade em torno do tema, que envolva não apenas o governo, mas também a sociedade civil, o setor privado e os movimentos sociais. Uma condição básica para que isso aconteça é o investimento em educação pública de qualidade.
Justiça Convencional. Pode-se conceituar como aquela que ocorre com a aplicação da lei, ou seja, não há necessidade de adequações, como aplicação de analogia ou costumes, o fato em si, já é fato típico para aplicação da lei.
A Justiça é "a virtude moral que rege o ser espiritual no combate ao egoísmo biológico, orgânico, do indivíduo." (ADEODATO, 1996). A Justiça harmoniza as pretensões e interesses conflitantes na vida social da comunidade.
A abordagem filosófica de Aristóteles era baseada no senso comum e na investigação rigorosa dos fenômenos naturais e humanos. Ele desenvolveu teorias como a do silogismo na lógica e a da catarse na poética, que ainda são estudadas e debatidas nos dias atuais.
Aristóteles divide o movimento terrestre em natural e violento. O movimento natural era aquele no qual os corpos, dependendo da matéria que os constitui, se dirigiam para seus lugares naturais (para os corpos pesados seria o centro da Terra, por exemplo).
A ideia de quatro causas de Aristóteles é uma teoria filosófica que explica como os fenômenos ocorrem a partir de quatro tipos de causas: material, formal, eficiente e final.
Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa. Não pode existir efeito sem causa.
Qual a visão de Aristóteles sobre a política e a justiça?
A justiça para Aristóteles é uma virtude moral, a qual atua em um plano comum, social a fim de equilibrara-lo, sendo ponto de convergência de sua Ética com a Política, então as virtudes morais individuais tornam-se plenas com a adição da justiça.
Conforme Aristóteles, o conceito de cidadão varia de acordo com o tipo de governo. Isso porque o cidadão é aquele que participa ativamente da elaboração e execução das leis, sendo estas elaboradas pelo rei (monarquia), por poucos (oligarquia) ou por todos os cidadãos livres (democracia).
Qual a diferença para Aristóteles entre justiça política e justiça doméstica?
Para Aristóteles, a justiça política existe em um campo diferente da justiça doméstica, pois nem todos eram capacitados ou possibilitados de participar da vida política, sendo o cidadão aquele que governa e é governado, uma mulher, uma criança e um escravo, que não participavam da política, não eram cidadãos, desse ...
Qual é o conceito de justiça de Platão e Aristóteles?
Aristóteles discordando de Platão no que se refere ao plano das ideias, justiça era sinônimo de virtude individual, mas interpessoal, apenas existindo quando os seres se relacionavam em comunidade, o conceito clássico do homem sendo um animal político.
O que Aristóteles destaca como fundamental para manter a justiça entre os cidadãos conforme mencionado no texto?
Para Aristóteles uma coisa é conhecer o bem, e outra bem diferente é praticá- lo. A responsabilidade que o homem tem de suas ações, segundo Aristóteles, contribuiu para a decisão do tema deste trabalho, pois nesse contexto o homem tem em seu poder agir conforme a razão ou entregar-se às paixões e vícios.
Segundo Aristóteles, a justiça é a virtude completa que resume-se em todas as virtudes, pois é o exercício delas. Do mesmo modo a injustiça é o vício inteiro, porém, o homem ganancioso, na maioria das vezes, não mostra seus vícios, mas sem dúvida tem uma dose de maldade e por isso deve ser repreendido.