A educação bilíngue refere-se ao uso de duas línguas para se comunicar, no caso de indivíduos surdos, L1(primeira língua) língua de sinais e L2 (segunda língua) língua oficial do país.
Como acontece a aquisição da L1 e L2 pela criança surda?
Além da aquisição da primeira língua (L1), a criança surda, dependendo do lugar e das pessoas de convívio, também acaba por adquirir a língua oral dos ouvintes que a cercam, como segunda língua (L2) – nesse caso, o acesso ao input pode ser pela orali- zação ou por meio da língua escrita.
Ao ser iniciado na morfologia e sintaxe da Libras, o aluno de L2 consegue compreender as estruturas e a utilização formal da Libras. Deve se buscar uma melhor metodologia para que o aluno utilize a língua dentro de um contexto e não isolado, para que o aluno não seja incentivado a fazer a tradução de sinal por sinal.
Uma segunda língua (L2) é qualquer língua aprendida após a primeira língua ou língua materna (L1). Não é necessariamente uma língua que esta sendo numerada na ordem em que se é adquirida - o termo ''segunda'' está para o que é distinto da língua materna.
Este processo de aquisição/aprendizagem de L2 não é essencial, porém para maior interação na sociedade, os surdos iniciam esse processo a fim de que possam melhor se relacionar com os demais cidadãos.
Para os surdos, a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais – Libras como primeira língua (L1) propicia o desenvolvimento linguístico, cognitivo, psicológico e social tornando-os indivíduos constituídos integralmente, pois enquanto língua oportuniza a comunicação, a socialização, a formação de conceitos e a ...
Quais são as principais características da aquisição de L2?
O termo “aquisição de L2” refere-se ao processo de aprendizagem de uma língua que não seja o idioma pátrio (L1) do aprendiz. Dessa forma, considera-se que os aprendizes já dominem um idioma (sua primeira língua) e que eles possuam cognição suficiente para auxiliá-los na tarefa de aquisição de um segundo idioma (L2).
Por que é tão importante a L1 e a L2 para os surdos?
A L1 é de extrema importância para que os Sinais sejam de legitimidade enquanto a L2 garanta a escrita para os Surdos. O que importa é a comunidade Surda apenas na L1. A L1 e a L2 foi um atraso educativo para a formação dos Surdos.
Qual é o objetivo do ensino da L2 português para pessoas surdas?
Segundo Vygotsky (1991), educar os surdos na segunda língua é compreender e respeitar não apenas sua diferença, mas também a sua singularidade, favorecendo no qual seu desenvolvimento educacional, cognitivo e social.
Em resumo, um switch L2 é adequado para redes locais menores, onde a segmentação de redes e a conectividade entre dispositivos na mesma rede são suficientes. Um switch L3 é mais adequado para redes maiores, onde o roteamento entre sub-redes e a capacidade de tomar decisões de roteamento são necessários.
Qual é a primeira língua L1 do estudante surdo sinalizante?
A primeira língua (L1) do estudante surdo sinalizante é a Língua Brasileira de Sinais (Libras), representada pela alternativa D. A Libras é a língua natural dos surdos no Brasil e é fundamental para o desenvolvimento linguístico e cognitivo desses indivíduos.
Description. Para sinalizar “L” em Língua Brasileira de Sinais (Libras), com a sua mão dominante voltada para frente, feche o dedo mínimo, anelar e médio. Levante o seu dedo indicador e o dedão, formando um ângulo reto entre eles, na forma da letra 'L'.
Na LIBRAS, os sinais são formados por meio de cinco parâmetros: configuração de mão (CM), ponto de articulação (PA), movimento (M), orientação (O) e expressão facial-corporal (EFC).
O presente trabalho teve como objetivo o ensino da Libras como segunda língua (L2) de modo contextualizado e interdisciplinar à aprendizes, a priori educadores atuantes em escolas inclusivas.
Quais são os 4 estágios de aquisição da língua de sinais?
A aquisição da Língua de Sinais, ocorre de acordo com a autora em quatro estágios, sendo estes: pré-lingüístico, estágio de um sinal, estágio das primeiras combinações, e estágio das múltiplas combinações.
No início do período linguístico, que ocorre entre um ano e dois anos e meio de idade, as crianças surdas começam a produzir seus primeiros sinais significativos e os sinais de index – considerando que elas receberam os devidos inputs de seus pais.
Qual é a importância do ensino da língua de sinais como L1 para pessoas surdas?
- A utilização da Língua de Sinais é uma forma de garantir a preservação da identidade das pessoas e comunidades surdas. Além disso, contribui para a valorização e reconhecimento da cultura surda.
Assim, o ensino para surdos passou a ter também a proposta de uma educação bilíngue, onde a Libras é considerada uma primeira língua e o português escrito uma segunda língua.
Essa linguagem recebe a nomenclatura de Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como LIBRAS. Os surdos criaram uma Língua de Sinais, e através dela podem comunicar-se tão bem quanto os ouvintes, pois ela permite a melhor integração entre pessoas surdas e/ou.
O propósito da educação dos surdos, então, era que estes pudessem desenvolver seu pensamento, adquirir conhecimentos e se comunicar com o mundo ouvinte. Para tal, procurava-se ensiná-los a falar e a compreender a língua falada, mas a fala era considerada uma estratégia, em meio a outras, de se alcançar tais objetivos.
Quais são os três papéis principais da Língua de Sinais para os surdos?
A língua de sinais é adquirida de forma fácil e rápida pelo surdo, propiciando para ele a oportunidade de se comunicar, pensar e expressar sentimentos.
Quais são os três aspectos mais importantes na comunicação com surdos?
São elas: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo. De acordo com Goldfield (1997) o Oralismo ou filosofia oralista visa a integração da criança com surdez na comunidade de ouvintes, dando-lhe condições de desenvolver a língua oral (no caso do Brasil, o português).
Quais são os estágios de processo de aquisição de L2 sobre os quais Krashen teoriza?
A teoria de Krashen consiste de cinco hipóteses básicas nas quais ele define o processamento da aquisição e da aprendizagem de uma segunda língua: A hipótese da aquisição e a aprendizagem de uma L2; a hipótese do monitor; a hipótese da ordem natural; a hipótese do input e a hipótese do filtro afetivo.
Qual teoria linguística melhor diz ao input linguístico no processo de aquisição de L2?
A Teoria Associativa-Cognitiva caracteriza o processo de aquisição de L2 como racional e isso quer dizer que a compreensão que os aprendizes têm sobre como a língua funciona, em qualquer momento do processo de aprendizagem, é a melhor possível.
Qual é o fator mais importante na aprendizagem de uma língua adicional de acordo com a teoria da aquisição de segunda língua?
A aquisição de uma língua estrangeira resulta de vários fatores, dentre eles o interesse do estudante, o material utilizado, o ambiente e a metodologia do professor. Miguel A. Martín Sánchez (2010) sustenta que o professor de LE (Língua Estrangeira) é uma figura chave para o processo de ensino/aprendizagem da língua.