Lilith é uma figura central na mitologia judaica, comumente retratada como a primeira esposa de Adão, que se recusou a ser submissa e abandonou o Jardim do Éden, sendo frequentemente associada a características demoníacas e noturnas em diversas culturas.
Lilith foi uma deusa originária da mitologia mesopotâmica associada a doenças e mortes. Diversos povos mesopotâmicos acreditavam nela. Sua lenda influenciou a cultura judaico-cristão, principalmente no início da Idade Média. Nas versões judaicas e cristãs da Alta Idade Média, ela foi a primeira mulher criada por Deus.
A Lilith é o lado que não conseguimos ver da Lua, por isso está ligada a bloqueios, medos, desejos secretos. Ou seja, o nosso lado mais obscuro. Quando você nasceu, a Lilith estava em um signo, deixando marcas importantes na sua personalidade e que podem influenciar sua vida afetiva e sexual.
No contexto da Bíblia, Lilith nasceu de um vazio. Seu nome aparece apenas uma vez, em Isaías 34:14. "Os gatos selvagens se juntarão a hienas, e um sátiro clamará ao outro; ali também repousará Lilith e encontrará descanso."
Para algumas comunidades Wicca, Lilith é uma energia sagrada e uma força divina, que inclusive é homenageada em círculos místicos, como no exemplo apontado por Barroso (2020, p. 9). Já para a feminista Judith Plaskow (2005, p. 30-31), Lilith é potência de força e exemplo de resistência contra o status quo.
Lilith: A Primeira Esposa de Adão? - Anjos e Demônios - Foca na História
Quem é Lilith na espiritualidade?
Nela, Lilith foi concebida como a primeira esposa de Adão. Na história, por ter se recusado à submissão sexual (pois compreendia que deveria se relacionar de modo igualitário) e por ter abandonado Adão, teria se tornado um demônio, conforme sustenta a mitologia judaica.
Nos textos hebraicos, Lilith é descrita como uma mulher alada e serpentina, podendo ser associada à serpente alada do Éden. Durante o Concílio de Trento, no século XVI, a Igreja tornou oficial a Bíblia Vulgata, uma tradução para latim do século 4 que já havia trocado a palavra “Lilith” em Isaías 34 por “ibis”.
"No começo o senhor Deus formou Adão e Lilith do pó da terra e soprou em suas narinas o sopro da vida. Criados da mesma fonte (ambos tinham sido formados da terra), eram iguais, sob todos os aspectos.
Lilith é a força sexual. Dessa maneira, Pombagira e Lilith concebem uma mesma ideia arquetipica de mulher: livre, sensual, na qual o grande mal é não permitir ser dominada pelo homem. Mediante os elementos simbólicos podemos pensar alegoricamente o modelo feminino de Pombagira atrelado ao de Lilith.
Lilith é um personagem conhecido das mitologias abraâmicas. Dizem que ela foi a primeira esposa de Adão antes de Eva, sendo assim a primeira mulher, mas que foi expulsa do Éden por Deus por diversos motivos. Na cultura popular, ela é tratada como um demônio que trabalha junto a Lúcifer.
Estruturalmente, Lilith e Eva cometeram o mesmo crime, o da desobediência ao Senhor e foram punidas da mesma forma: Todos os dias, por toda a eternidade, Lilith, "a mãe dos demônios" tem que se conformar com a morte de 100 lilim; da mesma forma, Eva é a responsável pela morte de todos os seus descendentes que poderiam ...
Ela é também associada a um demônio feminino da noite que originou na antiga Mesopotâmia. Era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e até mesmo da morte. Porém algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo.
O texto afirma que essa criatura andrógina inicial foi dividida, criando seres humanos distintos: o homem, Adão, e a mulher, "a Lilith original, que estava com ele e concebeu dele".
A artista utiliza a imagem de Lilith como um símbolo de resistência e força feminina. Ao afirmar "Não sou costela de Adão não / Eu sou filha de Lilith", Bea Duarte rejeita a ideia de que as mulheres são derivadas dos homens ou a eles subordinadas.
Lilith (Lucy Alves) revela a Norberto (Matheus Nachtergaele) que é filha de Jacutinga. Norberto acolhe Lilith e se emociona com a notícia. José Inocêncio, na cadeira de rodas, recusa ajuda de todos para se locomover.
Lilith é uma figura da mitologia judaica, frequentemente retratada como a primeira esposa de Adão, que se recusou a ser submissa e deixou o Jardim do Éden. No Talmud, importante coletânea de livros sagrados dos judeus, não há menção direta a Lilith.
O único momento dentro da Bíblia em que aparece a palavra Lilith (לִּילִית) é no texto de Isaías 34:14, palavra hebraica que significa “noturna” ou “que pertence à noite”8. Não se trata de um nome próprio visto que até no rolo de Isaías, encontrado nos Manuscritos do Mar Morto, a palavra está no plural lilioth.
Mitologia. Apesar de ser a rainha do inferno e governante dos demônios e dos deuses obscuros, Eresquigal é uma dos grandes deuses Anunáqui, a quem Anu delegou o dever de ser a juíza das almas dos mortos.
“Escolhemos o nome Lilith por causa de sua associação com mitologias demoníacas judaicas. Também porque a palavra hebraica 'lilit' tem associações com noite e escuridão, e queríamos retratar Maria como alguém que estava presa na escuridão espiritual, separada de Deus, de si mesma e dos outros”, diz o roteirista.
Nomes proibidos vêm sendo mais usados. Temos meninas chamadas Lilith, um demônio no folclore judaico, e Kali, uma deusa indiana associada ao fim do mundo ou à morte. Entre os meninos, até mesmo Danger [Perigo] começa a ser usado.
A Linguagem adâmica é, de acordo com o Judaísmo (registrado no Midrash) e alguns cristãos, a língua falada por Adão (e, possivelmente, por Eva) no Jardim do Éden.
Nos 26 poemas do livro As filhas de Lilith – cada um dos quais identificado por um nome próprio feminino em minúsculas, de a a z: angélica, berenice, cecília, diana, elisa, fátima, grace, hilda, íves, juanita, khady, luíza, melissa, nely, ofélia, patrícia, quilma, rosana, sihem, tereza, úr- sula, verônica, wilma, xênia ...