Solecismo é o desvio que envolve erros de sintaxe na construção de um trecho ou combinação de palavras, podendo ser de concordância, de regência, de colocação e de má estruturação. “Meus irmão são muito briguentos.” em vez de “Meus irmãos são muito briguentos.” “Cheguei na sua casa.” em vez de “Cheguei à sua casa.”
Solecismo: é o nome dado às construções que infringem as normas de sintaxe. Exemplos de solecismo de concordância: “Haviam muitos homens no evento” (Havia); “Fazem três anos que me formei.” (Faz).
O solecismo é o tipo de desvio caracterizado por erros de sintaxe no enunciado, ou seja, maneiras inapropriadas de construir um trecho ou de apresentar os elementos que compõem o enunciado. Muitas vezes, o solecismo se destaca pela falta de concordância, por desvios de regência e de colocação pronominal.
Aproximação entre palavras que gera um som desagradável ou um vocábulo com sentido ridículo ou obsceno. Exemplos: Ué, a Júlia estava aqui perto de mim! Cadê ela, gente!
O pleonasmo se caracteriza por uma superabundância de palavras que expressam uma mesma ideia em uma frase. Isso acontece, por exemplo, em frases como: "subir para cima", "descer para baixo", "entrar para dentro". Quando digo que vou subir, é óbvio que é para cima, Isso não precisa ser repetido.
O pleonasmo, quando não usado intencionalmente como figura de estilo, passa a ser um vício de linguagem. Para contrapor os dois, normalmente a figura de linguagem é designada pleonasmo literário, enquanto a redundância desnecessária é denominada pleonasmo vicioso.
O gerundismo é qualificado pelo uso excessivo do gerúndio, sendo considerado um vício de linguagem. Isso ocorre quando há uma dependência exagerada dessa forma verbal, muitas vezes em detrimento de outras construções mais variadas e expressivas.
A redundância é conceituada por um excesso de palavras que trazem a mesma ideia, caracterizada geralmente como pleonasmo ou tautologia. Pleonasmo (de pleos, em grego, que quer dizer abundante) é o emprego de palavras desnecessárias ao sentido da expressão tanto do ponto de vista sintático quanto do significado.
Continuando os estudos sobre os vícios de linguagem, nesta videoaula abordaremos o barbarismo, que corresponde a desvios em níveis fonéticos, morfológicos e semânticos, e o solecismo, em nível sintático.
A palavra barbarismo foi originada do termo bárbaro. O bárbaro é conhecido por ser aquele que não obedece a regras. Utilizamos essa figura de linguagem sem perceber, pois o barbarismo ocorre quando não seguimos a norma padrão da algumas palavras ou expressões.
Linguagem rebuscada é aquela que usa palavras e expressões pouco conhecidas, que remetem o já ocupado leitor a dicionários e outras fontes de consulta, desviando sua atenção ou, pior ainda, afastando-o da leitura.
É correto usar o gerúndio quando se quer expressar uma ideia ou ação que ocorre no momento de outra no futuro. Logo, podemos dizer: “Amanhã, quando você estiver fazendo a apresentação, eu estarei realizando os meus exames.”
Afinal, quem nunca ouviu as frases "eu vou estar enviando" ou "eu vou estar fazendo"? Entretanto, este tipo de frase se trata de um vício de linguagem. O professor Pasquale Cipro Neto explica no livro "Inculta e Bela", da Publifolha, por que o uso do gerundismo é errado e dá sugestões para construir melhor uma frase.
Usar o gerúndio em uma redação possui bastante flexibilidade quanto à sua disposição de frases. Ele pode ser usado antes da oração principal, depois ou ao lado do verbo. O fato é que usar o gerúndio corretamente é para expressar ações que estão acontecendo. Portanto, o que influencia é a sua intenção de comunicação.
Cacofonia se refere a um vício de linguagem em que ocorre a formação de um som desagradável ao ouvido quando uma expressão é construída pelas sílabas finais de uma palavra com as inicias de outra. Muito frequente na linguagem coloquial, na cacofonia expressões são formadas pela junção de sílabas com outras sílabas.
Utilizam-se frases como “ele foi para os braços do Senhor” ou “ele entregou a alma a Deus”, em vez de dizer diretamente que a pessoa faleceu, o que poderia demonstrar frieza e causar mais sofrimento ao ouvinte. O termo eu eufemismo tem origem grega “euphémein” e significa “pronunciar palavras agradáveis”.
A palavra pleonasmo pode ser substituída pelo termo redundância sem que isso altere seu significado. Existem dois tipos de pleonasmos: pleonasmo literário e pleonasmo vicioso. O pleonasmo literário é utilizado para destacar uma ideia, sendo muito encontrado na linguagem literária.