A primeira greve geral da economia urbana no Brasil acontece no ano de 1857 e é protagonizada por “negros de ganho”, também chamados ganhadores. Eles trabalhavam como carregadores, eram fundamentais na engrenagem da cidade e paralisaram o transporte na capital baiana por dez dias.
Os jornaleiros, ou escravos ao ganho como são mais comumente conhecidos, representavam uma parcela significativa dos escravos urbanos. Esses escravos realizavam trabalhos diversos, eram artesãos, barbeiros, vendedores, quitandeiras, quituteiras, carregadores, entre outras atividades.
Os escravos de ganho, no contexto do Brasil colonial e do Império, eram escravos obrigados pelos seus senhores a realizar algum tipo de trabalho nas ruas, levando para casa ao fim do dia uma soma de dinheiro previamente estipulada.
Muitas vezes, aproveitando das habilidades de um negro, o proprietário acabava transformando-o em um “escravo de ganho”. Nessa situação o escravo poderia vender “doce de tabuleiro”, realizar o transporte de cargas e pessoas, cuidar de um estabelecimento comercial ou fabricar utensílios.
Qual a diferença entre escravos de aluguel e de ganho?
Os cativos de aluguel, ao contrário dos de ganho, “tinham seus serviços oferecidos pelo proprietário, que estabelecia o tipo de trabalho e as condições de pagamento” (SILVA, 1998: 87 – 103).
Por que alguns escravos eram chamados de escravos de ganho?
Nas cidades, também eram mais comuns os chamados "escravos de ganho" - quando as pessoas escravizadas prestavam serviços para terceiros, sendo obrigadas a entregar o dinheiro para seus proprietários, ficando apenas com uma pequena parte.
E os de ganho, eram os que iam pelas ruas a fim de prestar serviços ocasionais e que deviam, ao fim do dia, entregar a seus senhores uma quantia previamente fixada. Neste caso, o proprietário se desobrigava de atender às necessidades básicas do escravo, na medida em que este dispunha de seu tempo com maior liberdade.
A Lei dos Sexagenários foi uma das leis aprovadas no Brasil com o intuito de promover a abolição do trabalho escravo de maneira lenta. Ela foi proposta por Manuel Dantas, reformada por Antônio Saraiva e aprovada pelo Barão de Cotegipe, em 1885. Determinava que escravos com mais de 60 anos seriam considerados livres.
O preto carregado é um tipo de preto que não é aceito em impressões. Sabe-se que o preto está carregado quando a soma dos 4 canais da paleta CMYK supera 320%, ou seja, uma carga muito grande de tinta será liberada fazendo com que a impressão fique borrada ou cole em outros papéis.
O artigo, portanto, debruçará esforços no sentido de, a partir dos dados inventariados da Fazenda Tartária, esboçar a importância dos escravos de ofício, aqueles que possuíam algum tipo de qualificação, profissionais que tanto colaboraram para a economia mineira da época.
Escravo de aluguel era o escravo do campo ou da cidade cujo proprietário cedia-o para um terceiro por um determinado valor e período. O período poderia ser de um dia, uma semana, um mês ou mais de um ano. Para períodos mais extensos eram feitos contratos com registo em cartório.
Ganhadeiras de Itapuã é como são chamadas as lavadeiras de roupas que atuam na Lagoa do Abaeté, no bairro soteropolitano de Itapuã, capital do estado brasileiro da Bahia e que por realizarem a "lavagem de ganho" receberam esse nome, constituindo ainda um núcleo de preservação de tradições orais e um grupo de samba de ...
Nada indica que Jó tivesse escravos. O mais provável é que a cultura negra tenha se apropriado de sua figura para simbolizar o homem rico da cantiga de roda. Os escravos que faziam o zigue zigue zá seriam os fujões, que corriam em ziguezague para despistar os capitães-do-mato.
Escravo de ganho ou negro de ganho era o nome dado, no Brasil, aos escravos urbanos que exerciam um trabalho e repassava parte de seus ganhos a seus donos. Este estipulava uma cota mínima em dinheiro a lhe ser entregue pelo escravo como resultado de seu trabalho diário.
Os negros escravizados, foram trazidos para o Brasil principalmente de regiões da costa ocidental africana, os principais estudos sobre cultura africana e escravidão, identificam 3 grandes grupos entre esses africanos: os yorubas, os malés e os da tribo Bantu.
Gratuitamente: comum entre os escravos domésticos, essa forma de alforria significava que o ex-proprietário não exigia nada em troca da concessão da liberdade.
Como era a higiene dos escravos no Brasil colonial?
O banho diário era raro: apenas índios e escravos tomavam banhos diários em rios. Europeus, principalmente em regiões mais urbanas raramente se banhavam de corpo inteiro. A limpeza era normalmente feita com toalhas e se ocupava apenas de algumas partes do corpo. Sabões eram produtos raros na colônia.
Do ponto de vista estético e formal, a roupa que se originou de tal conjuntura é o que ficou conhecido como traje de crioula, formado basicamente por uma saia rodada, o camisu, com bordado conhecido como richelieu ou com renda renascença, o torço ou turbante, branco ou colorido, e o pano-da-costa, podendo em diferentes ...
Essas leis eram consideradas insuficientes pelos abolicionistas, que demandavam o fim completo da prática da escravização de seres humanos. Antes da Lei Áurea, duas províncias do Império declararam a abolição da escravidão em seus territórios: o Ceará, em 25 de março de 1884, e o Amazonas, em 10 de julho de 1884.
O feitor, encarregado de receber as mercadorias vindas do Reino, servia de ligação entre a tripulação das naus e os indígenas da terra (Silva, 1992, p. 335).