A postura dos juízes no ato de julgar é uma mistura de razão e emoção. Apesar disso, é necessário que as atitudes e decisões, durante o processo de julgamento, sejam o mais próximo possível do imparcial, no sentido de o juiz não favorecer propositalmente nenhuma das partes.
Julgar o outro é atribuir ao outro algo que é seu. Falamos a partir das nossas experiências, vivências e sob a nossa ótica da vida e das situações. Cada pessoa tem a sua história de vida, a maneira própria de enxergar e perceber as situações ao seu redor.
Preconceito é um substantivo abstrato que designa o ato de julgar, ou seja, de emitir-se um juízo ou uma sentença sobre algo antes de conhecer-se o que se é julgado.
“Anatomia de uma Queda”: o ato de julgar vai a julgamento
O que é ser uma pessoa julgadora?
Quem tem o tipo de personalidade julgador fica satisfeito depois que as decisões foram tomadas, toma decisões rapidamente, fica angustiado ao deixar os problemas se acumularem. Em geral, não pensa muito antes de agir, prefere se arrepender depois.
1 Decidir, resolver como árbitro: Julgar um processo. Julgar sem preconceito ou paixão. 2 Jur Lavrar ou pronunciar uma sentença de absolvição ou condenação: O tribunal julgará os delinquentes.
O julgamento é um uso importante de nosso arbítrio e exige grande cuidado, especialmente quando julgamos outras pessoas. Todos os nossos julgamentos precisam ser guiados por padrões justos. Somente Deus, que conhece o coração de cada pessoa, pode fazer o julgamento final de um indivíduo.
O Evangelho Mateus descreve sobre isso e diz: ”Não julguem para que não sejam julgados” (Mateus 7:1). O conselho principal não é a forma como vamos julgar alguém, mas que de forma alguma devemos fazer julgamento. Completa ele, pois à medida que medirdes vos medirão também.
O julgamento consiste então em um processo ψ que somente uma inibição vinda do Eu torna possível. Ele é provocado por uma diférença entre o investimen- to da lembraça impresso de desejo e um investimento percepti- vo que se assemelha à ele» (Freud, 1956 [1895], p. 346).
A capacidade de julgar, sob esse contexto, é descrita como uma das três atividades fundamentais do espírito, junto com o pensamento e a vontade, e em íntima relação com outras duas capacidades espirituais, a imaginação e o sentido comum.
Qual é a diferença entre julgar e falar a verdade?
Falar a verdade é constatar o que já existe, uma coisa visível e que não abre para discussões. É um fato, um acontecimento. No entanto, muitas pessoas passam a julgar alguém se escondendo atrás de uma “verdade”, dizendo que seu julgamento não deixa de ser uma realidade.
Uma das principais razões pelas quais não devemos julgar os outros é que não conhecemos todas as circunstâncias que levaram a pessoa a tomar determinada decisão ou agir de uma determinada maneira. A vida é complexa e cada indivíduo tem suas próprias experiências, crenças e valores que influenciam suas escolhas.
De acordo com Haidt e Bjorklund (2008: 188), julgamento moral é a experiência consciente de uma condenação ou condecoração incluindo uma crença na correção ou incorreção da conduta.
É pecado julgar? Jesus disse: "Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus 7:1). Este versículo é citado por muitas pessoas para condenar qualquer pessoa que critica as doutrinas ou práticas religiosas de outros.
1Coríntios 5:12-13 NVT. Não cabe a mim julgar os de fora, mas certamente cabe a vocês julgar os que estão dentro. Deus julgará os de fora. Portanto, eliminem o mal do meio de vocês.
Somente Deus é quem julga; ele decide quem se levantará e quem cairá. Pois o SENHOR tem na mão um cálice cujo vinho espuma misturado com especiarias. Ele derrama o vinho, e todos os perversos o bebem até a última gota.