O plasmocitoma é uma lesão semelhante ao mieloma, mas é única e localizada em apenas um osso, sem sinais de manifestação em todo o organismo como o mieloma múltiplo. O tratamento oncológico pode ser feito com terapia- alvo, terapia biológica, quimioterapia, corticoesteróides, radioterapia e transplante de medula óssea.
Os plasmocitomas cutâneos podem ocorrer na pele primariamente, sem comprometimento da medula óssea (plasmocitoma cutâneo primário), ou, mais freqüentemente, como resultado da disseminação do mieloma múltiplo ou da leucemia de células plasmáticas (plasmocitoma cutâneo secundário).
Neoplasias plasmocitárias produzem imunoglobulina monoclonal que invade e destrói os ossos. Plasmocitomas e secreção de citocinas em expansão causam múltiplas lesões osteolíticas discretas (geralmente na pelve, coluna vertebral, arcos costais e crânio) e osteoporose difusa; dor, fraturas e hipercalcemia são comuns.
Neoplasias de células plasmáticas – como o plasmocitoma – são doenças nas quais células plasmáticas anormais (as células do mieloma) formam tumores nos ossos ou tecidos moles do corpo. O plasmocitoma solitário é um distúrbio raro, semelhante ao mieloma múltiplo.
Os plasmócitos estão presentes sobretudo na medula óssea e nos linfonodos. Cada plasmócito se divide repetidamente para formar um clone. As células de um clone produzem um único tipo específico de anticorpo.
Os normais são CD45+, CD19+, CD20+, CD38++, CD56-/fraco, CD138+, mIg-, cIg policlonal. Por outro lado, os plasmócitos do mieloma múltiplo são monoclonais (cIg) e aproximadamente 80 por cento são CD19-CD56+ e 20 por cento CD19-CD56-.
O linfoma linfoplasmocitário (LPL) é um linfoma não-Hodgkin de baixo grau (crescimento lento). Ele se desenvolve a partir de linfócitos B (um tipo de glóbulo branco) que se tornam anormais e crescem descontroladamente.
O mieloma é uma forma de câncer que afeta as células plasmáticas ou plasmócitos, parte do sistema imunológico localizada na medula óssea e responsável por produzir os anticorpos. O tumor maligno é causado a partir de um defeito na formação dos plasmócitos, resultando em um acúmulo de células defeituosas na medula.
Resumo. Introdução: O plasmocitoma solitário pertence a um conjunto de desordens de células plasmáticas. É representado por uma massa lítica que pode ser encontrada nos ossos, sendo classificado como plasmocitoma solitário ósseo.
O plasmocitoma é uma lesão semelhante ao mieloma, mas é única e localizada em apenas um osso, sem sinais de manifestação em todo o organismo como o mieloma múltiplo. O tratamento oncológico pode ser feito com terapia- alvo, terapia biológica, quimioterapia, corticoesteróides, radioterapia e transplante de medula óssea.
Quantos anos vive uma pessoa que tem mieloma múltiplo?
A sobrevida dos pacientes com mieloma era de 3 anos. Hoje, passa de 10 anos e com uma excelente qualidade de vida. Atualmente, há um entendimento melhor da fisiopatologia da doença, sinais celulares, intracelulares. Houve um desenvolvimento de medicamentos-alvo, anticorpos monoclonais.
A causa do mieloma múltiplo é desconhecida, mas a condição é decorrente de alterações genéticas que afetam o funcionamento das células da medula óssea.
O plasmocitoma extramedular é uma doença maligna das células plasmáticas, que juntamente com o plasmocitoma solitário ósseo soma menos de 10% desta patologia localizada, que tem o mieloma múltiplo (MM) como principal diagnóstico.
Segundo o médico, um mieloma localizado proporciona sobrevida de cinco anos para cerca de 75% dos pacientes atingidos. Quando existe mieloma múltiplo, a porcentagem cai para 53% em cinco anos.
Nas doenças plasmocitárias, a proliferação desproporcional de um clone na medula óssea resulta em um aumento correspondente no nível sérico de seu produto, a proteína da imunoglobulina monoclonal (proteína M). M-proteínas podem consistir tanto em cadeias pesadas como leves ou apenas em um tipo de cadeia.
O plasmócito é responsável pela produção de anticorpos que nos protegem das infecções, mas ao sofrerem mutações transformam-se em células malignas e produzem grande quantidade de anticorpos anômalos que se acumulam no sangue. Estes são conhecidos como proteínas monoclonais.
A macroglobulinemia de Waldenstrom, também conhecida como linfoma linfoplasmocitário, é um tipo de linfoma não Hodgkin, em que as células cancerígenas produzem grandes quantidades da proteína macroglobulina. A macroglobulinemia de Waldenstrom é um tipo de câncer que começa nas células B.
Os plasmócitos são mais numerosos no tecido conjuntivo do tubo digestório, nos órgãos linfoides e em áreas de inflamação crônica. Originam-se dos linfócitos B após entrarem em contato com o antígeno e produzem anticorpos, que são as imunoglobulinas (Ig), também denominadas gamaglobulinas.
O mieloma múltiplo é o câncer de um tipo de célula da medula óssea chamada de plasmócito, responsável pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias. No mieloma múltiplo, os plasmócitos são anormais e se multiplicam rapidamente, comprometendo a produção das outras células do sangue.
Se o mieloma enfraquecer os ossos da coluna vertebral, eles podem fraturar e pressionar os nervos espinhais. Essa condição denominada compressão da medula espinhal pode causar dor súbita intensa, dormência ou fraqueza muscular. É considerada uma emergência médica e um médico deve ser imediatamente contatado.
São os plasmócitos que produzem os anticorpos. Além da produção de anticorpos, os linfócitos B atuam como células de memória imunitária. Essas células são capazes de reagir rapidamente em uma nova infecção com o mesmo antígeno. Assim sendo, elas garantem uma proteção mais rápida e eficaz.
As células T auxiliares ajudam as células B neste processo. Os plasmócitos produzem anticorpos que são específicos para os antígenos que estimulam a sua produção. Após o primeiro encontro com um antígeno, a produção de anticorpos específicos demora alguns dias.