O conhecimento, para o filósofo grego, é contemplação; é teoria, sem a pretensão de mudar a natureza ou a realidade de alguma coisa. No entanto, percebemos que, no texto que estudamos, existem três definições de conhecimento que são trabalhadas no diálogo entre Sócrates e o jovem Teeteto.
Sim, Sócrates defendia a busca pelo conhecimento através do método de questionamento e reflexão, conhecido como maiêutica. Ele acreditava que a verdade deveria ser descoberta por meio do diálogo e da investigação racional, em vez de simplesmente aceitar as crenças tradicionais ou populares.
O verdadeiro conhecimento está em um patamar “acima” do mundo das opiniões e das sensações, e pode ser acessado pelo ser humano através da aplicação de técnicas e do exercício de capacidades e sentidos, que hoje não são comumente conhecidos e desenvolvidos.
transmitia conhecimentos exclusivamente sob a forma escrita entre a população ateniense. ficou consagrada sob a forma de diálogos, posteriormente redigidos pelo filósofo Platão.
O conhecimento, para o filósofo grego, é contemplação; é teoria, sem a pretensão de mudar a natureza ou a realidade de alguma coisa. No entanto, percebemos que, no texto que estudamos, existem três definições de conhecimento que são trabalhadas no diálogo entre Sócrates e o jovem Teeteto.
Qual era a abordagem de Sócrates em relação ao conhecimento?
O conhecimento é a virtude
Nesse sentido, o mal é consequência da ignorância e a busca do conhecimento coincide com a busca da virtude. Foi devido a essa crença na integridade que Sócrates preferiu envenenar-se a contradizer-se ou a negar suas ideias.
Sócrates acreditava que a melhor forma de transmitir conhecimento era através da troca direta de ideias através de perguntas e respostas entre duas pessoas. Por isso, não deixou nenhuma obra escrita. Todo o conhecimento a respeito da obra desse grande filósofo é resultado do trabalho de Platão, seu discípulo.
A sabedoria socrática refere-se à compreensão de Sócrates dos limites de seu conhecimento, na medida em que ele sabe apenas aquilo que sabe e não assume que sabe algo mais ou menos.
O pensador afirmava, no entanto, que só o conhecimento (ou seja, o saber, e não simples informações isoladas) conduz à prática da virtude em si mesma, que tem caráter uno e indivisível. Segundo Sócrates, só age erradamente quem desconhece a verdade e, por extensão, o bem.
Para Sócrates e Platão, o conhecimento era visto como a chave para alcançar a verdade e a virtude. Para eles, o conhecimento não se limitava a informações ou opiniões superficiais, mas sim era a busca pela compreensão profunda e racional das coisas.
O conhecimento da verdade, segundo Santo Agostinho, pode ser obtido por meio da auto-reflexão feita pelo homem e de sua interiorização em Deus. Para que possamos compreender a possibilidade do homem conhecer a verdade segundo o Filósofo, não podemos nos omitir do estudo do conhecimento de Deus.
A construção do conhecimento acontece através do tempo. É um processo lento e árduo. É necessário receber a informação e construir o saber. Aprender algo deve ser muito mais do que acumular o saber transmitido.
Ou seja, o que Sócrates pregava era que nós devemos nos ocupar menos com as coisas (riqueza, fama, poder) e passarmos a nos ocupar com nós mesmos. Poderia objetar-se: com que propósito deveria ocupar-me comigo mesmo? Porque é o caminho que me permite ter acesso à verdade.
Por isso que uma das frases de Sócrates mais famosas é “só sei que nada sei”. Essa frase tornou Sócrates o mais sábio entre todos os homens da época, porque foi o primeiro a admitir sua própria ignorância e estando em constante aprendizado.
ao retirar-me, ia concluindo de mim para comigo: 'mais sábio do que esse homem eu sou; é bem provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber.
O conhecimento como opinião verdadeira acrescida de um logos ou justificação. Neste espetacular diálogo, Sócrates explora a definição de conhecimento a partir de três conceitos: conhecimento como sensação, como opinião verdadeira e como opinião verdadeira acrescida de um logos ou justificação.
Acreditava que, ao dialogar, chegava-se ao conhecimento. Algumas vezes, apontava falhas no raciocínio alheio. Segundo o filósofo, não saber algo era positivo, pois assim seria possível caminhar em direção ao saber e, com isso, alcançar um conhecimento seguro.
Sócrates acreditava que a reflexão pessoal e a meditação eram as maiores fontes de sabedoria: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo”. Tal frase resume a postura do filósofo de comprometer-se na busca da verdade.
O princípio básico do método socrático é que os estudantes aprendem por meio do uso de pensamento crítico, raciocínio e lógica. O ponto de partida é, justamente, a famosa frase de Sócrates: “só sei que nada sei”. Apenas reconhecendo nossa ignorância e estando abertos a aprender mais, podemos evoluir.
Sócrates ensinava filosofia voluntariamente e passava horas discutindo com os cidadãos de Atenas. Ele nunca cobrou por aulas. Ensinava em lugares públicos e argumentava com qualquer pessoa que o escutasse ou que se submetesse a suas perguntas.
Para ele, a verdade não é uma técnica, uma forma de convencimento, de forma que cada indivíduo deve ser livre para acessar a verdade por meio da própria lógica e razão, sem a manipulação de outros cidadãos.