No Brasil e em Portugal, assim como na Grécia, no Japão, na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e em países anglo-saxões em geral, por fundamentação bíblica e etimológica, o domingo é considerado o primeiro dia da semana. Na liturgia cristã, assim como no judaísmo, também é considerado o primeiro dia da semana.
Domingo é, de facto, o Dia do Sol. Nalgumas línguas latinas, como o português, a designação que perdurou para este dia foi o nome cristão de “Dia do Senhor”, o dia destinado ao descanso e ao cumprimento das obrigações religiosas.
Até a Ressurreição de Jesus Cristo, Ele e Seus discípulos guardaram o sétimo dia como o dia santo. Após a Ressurreição, o domingo passou a ser santificado e considerado o Dia do Senhor, em lembrança de Sua Ressurreição naquele dia (ver Atos 20:7; I Coríntios 16:2).
O domingo é justamente o primeiro dia da semana, dia da ressurreição do Senhor, que nos lembra o primeiro dia da criação, no qual Deus criou a luz (Cf. Gn 1,3-5). Aqui, o Cristo ressuscitado aparece então como a verdadeira luz, dos homens e das nações.
Embora a expressão “sextou” tenha se tornado uma espécie de senha de acesso ao descanso semanal para quem trabalha duro a semana toda, o domingo, por outro lado, tem um sentido todo especial, principalmente no que diz respeito a quem deseja apenas vivenciar um dia tranquilo.
POR QUE O DOMINGO E NÃO O SÁBADO? l PADRE JUAREZ DE CASTRO
Porque os evangélicos guardam o domingo?
O domingo se torna um dia de culto e celebração da vitória de Cristo sobre a morte. Dessa forma, substitui gradualmente o sábado judaico como o dia de descanso e culto para os cristãos.
Por estas razões, o domingo é um dia santo para nós, santificado pela celebração eucarística, presença viva do Senhor entre nós e para nós. Portanto, é a Missa que faz o domingo cristão! O domingo cristão gira em volta da Missa.
O Dia do Senhor, o domingo, é dedicado semanalmente para descanso e adoração. Na época do Velho Testamento, o povo do convênio de Deus observava o Dia do Senhor no sétimo dia da semana, porque Deus descansou no sétimo dia depois de criar a Terra (ver Gênesis 2:2).
O motivo mais importante é que Jesus Cristo ressuscitou no Domingo, inaugurando a “nova Criação” libertada do pecado. Assim o Domingo (= dominus, dia do Senhor) é a plenitude do Sábado judaico.
Porque o domingo é o dia do Senhor e não o sábado?
Para os judeus era no sábado que eles celebravam semanalmente a sua Páscoa, a passagem de Deus e do povo de Israel. Para nós, cristãos, segundo explica o Concílio Vaticano II, o Domingo é o dia da festa primordial, a Páscoa de Cristo.
“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera” (Gênesis 2:1-3).
Porque a Igreja Católica guarda o domingo e não o sábado?
Assim, o Domingo, para os cristão, torna-se o Dia do Senhor, o oitavo dia e também o primeiro dia da nova criação, que não mais está sujeita à lei e ao pecado, mas que foi, enfim, libertada do poder da morte e do pecado pela ressurreição de Jesus.
Solenidade da Ascensão do Senhor. “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura”. Como aos discípulos que estavam com Jesus Cristo no dia da Ascensão, o Senhor reúne-nos todos os dias no Seu coração.
O primeiro dia da semana, o dia do Sol dos romanos, passou a ser Dominicus Dies (ou Dies Dominicum, Dies Dominica, Dies Domini) que, em português, significa Dia do Senhor, tendo evoluído para domingo.
No Brasil e em Portugal, assim como na Grécia, no Japão, na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e em países anglo-saxões em geral, por fundamentação bíblica e etimológica, o domingo é considerado o primeiro dia da semana. Na liturgia cristã, assim como no judaísmo, também é considerado o primeiro dia da semana.
São Domingos, o glorioso patriarca e fundador da famosa Ordem dos Frades Pregadores, nasceu na Espanha, de pais ilustres e piedosos. Antes do nascimento, sua mãe teve uma visão durante o sono, na qual teve a impressão de estar carregando um cãozinho, que levava na boca uma tocha acesa a iluminar o mundo inteiro.
Assim, no domingo, podemos celebrar não só o Deus criador, sustentador e mantenedor, mas também, o Deus Salvador que já veio e se deu por nós. Nesse sentido, a guarda do “Shabbath” no sétimo dia não é anulada, mas transferida para o primeiro dia da semana por causa da ressurreição de Jesus.
Já parou para pensar em por que o domingo não se chama primeira-feira? “Todos os dias eram “feria”, de descanso, porque era a Semana Santa. Então, a primeira-feira existia, mas recebeu o nome de “Dominus Dei”, ou “dia do Senhor” (em homenagem à ressurreição de Cristo), de onde deriva o domingo”, explica a professora.
Qual o papa que mudou a lei do sábado para o domingo?
Foi por meio de uma canetada pontifícia que um novo calendário foi instituído, em fevereiro de 1582. Gregório 13 (1502-1585) assinou um documento determinando uma reforma na maneira de contar o tempo.
Por que precisamos participar da Missa aos domingos? A resposta mais breve é: porque esse é o primeiro mandamento da Igreja. Há os Dez Mandamentos da Lei de Deus e os Cinco Mandamentos da Igreja.
"No domingo e nos outros dias de festa de preceito", diz o Código de Direito Canônico, "os fiéis têm a obrigação de participar da missa". O domingo é chamado de "o dia do Senhor", pois foi nele que Jesus Cristo ressuscitou e deu início à nova criação.
Ora, uma vez que nós estamos no Novo Testamento e que Jesus ressuscitou no domingo, já não se guarda mais o sábado, mas o domingo, o dia do Senhor. (Aliás, a palavra “domingo” quer dizer exatamente isso, “dia do Senhor”.) Essa realidade do dia do Senhor está presente já nas Sagradas Escrituras.
Onde está escrito na Bíblia que domingo é o dia do Senhor?
"O Dia do Senhor" é um termo bíblico e o tema presente na Bíblia hebraica (יֹום יְהוָה) e no Novo Testamento (ἡμέρα κυρίου), como em "O sol tornar-se-á em trevas, e a lua em sangue, antes do grande e terrível dia do SENHOR vir" (Joel 2:31), citado em Atos dos Apóstolos 2:20.