O cordel apresenta elementos satíricos, o que garante a popularidade dos folhetos. Assim, é um texto com humor e ironia. Trata de fatos do cotidiano nordestino, mas também traz acontecimentos históricos. De forma lúdica, valoriza a cultura nordestina e seu aspecto folclórico.
A nomenclatura literatura de Cordel se dá pela forma com que os autores apresentavam suas obras ao público: as poesias eram impressas e divulgadas em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura, expostas penduradas em cordões ou barbantes, nos locais onde as pessoas circulavam.
O cordel foi originado em Portugal pelos trovadores medievais, que, nos séculos XII e XIII, cantavam poemas, espalhando histórias para a população a qual, em sua grande maioria, não era letrada.
Estilo muito popular na Literatura de Cordel. Um dos mais fáceis. Cada estrofe é formada de seis versos e cada verso deve ter sete Sílabas Poéticas (Heptassílabos). Distribuição de Rimas: X A X A X A – (Os versos 1, 3 e 5 não precisam rimar.
Os textos da literatura de cordel apresentam cunho satírico e características regionais. A estrutura dos textos da literatura de cordel é marcada por rimas, métrica e oração (enredo). Alguns dos principais cordelistas são Patativa do Assaré, Silvino Pirauá Lima, José Camelo de Melo Resende e Antônio Ferreira da Cruz.
O que Literatura de Cordel? Rápido e fácil I Português On-line
Como os cordéis são organizados?
A estrofe básica do cordel é a sextilha (seis versos), mas também são populares as quadras ou quartetos (quatro versos), as sétimas (sete versos), as oitavas (oito versos) e as décimas (estrofes com dez versos).
Os textos de cordel trazem, também, a crítica social e temas atuais que estão fortemente ligados à vida do povo brasileiro. Os saberes impressos nos folhetos do cordel também estão presentes nos grafismos das xilogravuras, uma técnica milenar de criação de ilustrações em madeira e reprodução em papel.
O paraibano Leandro Gomes de Barros, nascido em 1865, foi considerado o criador da Literatura de Cordel e ficou conhecido, em famosa definição de Carlos Drummond de Andrade, como o “príncipe dos poetas”.
Em poucas palavras, o cordel são folhetos com dizeres e poemas populares escritos em forma de rima. Originalmente eles eram pendurados em cordas ou córdeis, dando origem ao nome. As histórias são plurais e, geralmente falam sobre questões presentes no cotidiano, utilizando do humor e da ironia para compor os versos.
A Literatura de Cordel tem base na oralidade, e lançar o desafio para os alunos em sala de aula pode ajudar a desenvolver a inteligência, o senso crítico, a capacidade de oratória e a organização das ideias.
A literatura de cordel é um gênero poético que resultou da conexão entre as tradições orais e escritas presentes na formação social brasileira e carrega vínculos com as culturas africana, indígena e europeia e árabe.
O ideal é que você prepare a leitura com antecedência para dar o devido destaque ao ritmo e à musicalidade proporcionados pelas rimas. Treine a entonação, lembrando-se sempre de que é recitando de modo expressivo que os cordelistas atraem compradores para os seus folhetos.
Tem como característica mais marcante os poemas escritos com a linguagem popular. Os versos de métrica perfeita apresentam rimas bastante ricas. Os poemas de cordel, inicialmente, eram vendidos em feiras. Nesses espaços eles ficavam à mostra da população pendurados em barbantes ou cordéis.
O cordel tem algumas regras: a rima, que repete os sons das últimas palavras dos versos; a métrica, que é a quantidade de sílabas em cada um dos versos; e a oração, que é uma frase com verbo.
De origem portuguesa, a literatura de cordel começou com o Trovadorismo medieval, por volta do século XII. Os trovadores cantavam e espalhavam histórias para a população que, na época, era em grande parte analfabeta, mas acabava tendo acesso às histórias por meio dessas canções.
O que é cordel? É um texto poético escrito com métrica e com rimas soantes (perfeitas). Sua contagem de sílabas tem forte influência na oralidade, pois é feito para ser cantado ou declamado.
Em geral, os poemas são estruturados em sextilhas, mas pode haver septilhas, oitavas e décimas. Os versos, na maioria das vezes são escritos em redondilha maior (7 sílabas poéticas). Os textos em cordel são ilustrados com xilogravura.
A poesia de cordel tem algumas especificidades: é feita em sextilhas (estrofes de seis versos) e as rimas acontecem nos segundo, quarto e sexto versos. Cada verso deve ter sete sílabas, às vezes permitindo oito quando a última é átona. Os folhetos têm oito, 16 ou 32 páginas, em média.