O pus é uma coleção de células brancas do sangue mortas, bactérias e células da pele que se acumulam na área infectada. É o que confere à espinha sua aparência branca ou amarela. É importante não espremer espinhas para evitar a disseminação das bactérias e agravamento da inflamação.
As espinhas internas geralmente são causadas por um excesso de produção de sebo pelas glândulas sebáceas da pele. Esse excesso de sebo, quando encontra bactérias ou células mortas, pode obstruir os folículos pilosos. Com isso, surge uma inflamação que resulta na espinha interna.
Ao contrário do que você pensa, uma espinha não desaparece quando você espreme. A espinha é uma pequena inflamação e, quando você coloca pressão sobre ela, e esvazia aquele pequeno conteúdo de pus, você cria uma ferida na pele.
A drenagem de secreção líquida transparente (“água”) pode ocorrer após a realização desse procedimento, no entanto, a drenagem de secreção purulenta não é esperada e significa uma provável infecção da pele (uma complicação desse procedimento). Contacte imediatamente o Dermatologista que realizou o procedimento.
Ela é formada pelo acúmulo de secreção sebácea associada à ação bacteriana e é bem diferente da acne comum que se forma na pele, como explica a Drª Tatiana: “A espinha normal é mais superficial e possui uma comunicação através da pele, por isso, ao ser manipulada pode eliminar o sebo com ou sem pus.
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O que é o líquido dentro da espinha?
O líquido que sai de uma espinha é, na maioria das vezes, uma combinação de pus e fluido inflamatório. Quando a espinha fica inflamada devido à infecção bacteriana, o corpo responde enviando células brancas do sangue para combater a infecção.
Por que não se recomenda espremer as espinhas? “Porque pode haver piora do processo inflamatório, levando à hipercromia pós-inflamatória [manchas na pele] e cicatriz residual, além de quadros mais graves, como celulite [infecciosa]no local onde se espremeu a espinha”, explica a dra.
Pode espremer a espinha quando ela estiver amarela?
Devo espremer a espinha? “Não, a espinha não deve ser espremida, porque ela tem um conteúdo infeccioso e pode piorar a espinha e pode causar manchas.” Esclareceu a dermatologista Monalisa Nunes.
Embora seja tentador espremer uma espinha interna, isso piora a inflamação e até leva à formação de cicatrizes. Portanto, não esprema ou cutuque a espinha. Além disso, por não haver abertura na pele, jamais perfure a pele para facilitar a extração. Isso pode levar a infecções e agravar o quadro.
Graças à sua baixa temperatura, quando aplicado na pele, ele provoca a contração dos vasos sanguíneos da região da espinha. Isso reduz o inchaço no local e também a vermelhidão, além da inflamação em si.
Quando você espreme bastante uma lesão de cravo ou espinha e depois de um tempo a região manipulada fica inchada e com tonalidade arroxeada, de certa forma é como se você tivesse feito outro trauma na sua pele. Essa marca pode demorar dias para sair e se tornar mais aparente com o passar do tempo.
Bactérias e outros microrganismos podem entrar pela ferida da espinha e causar doenças potencialmente fatais. Basta uma espinha apontar no nariz, que imediatamente surge a vontade de estourá-la. Mas esse hábito pode trazer riscos à saúde e até mesmo ser potencialmente fatal.
“As espinhas ficam inflamadas na nossa pele quando temos a colonização de fungos e bactérias e quando a secreção sebácea fica muito tempo sem ser jogada para fora, fica acumulada porque tem obstrução do folículo piloso. Assim vai se formando uma colônia de bactérias que acabam inflamando a espinha.
Quando uma espinha interna se transforma em um caroço duro, isso acontece devido uma série de fatores relacionados à inflamação formando assim o caroço duro e doloroso, devido a entupição de poros da sebáceas quando infectada inflama ocasionando a espinha interna.
O primeiro passo é lavar a área espremida (e as suas mãos) para garantir a higiene, desinfectar a região, remover as sujidades e evitar piora da inflamação.
A acne é desencadeada por alterações hormonais. Chocolate, batata frita e cerveja podem não fazer bem para a saúde, mas eles não são a causa das espinhas. No entanto, produtos como leite e seus derivados e alimentos de alto índice glicêmico (como açúcar e farinha branca) podem influenciar no surgimento da acne.
Durante a inflamação, há um aumento na produção de melanina, pigmento responsável pela cor da pele. Essa hiperpigmentação ocorre tanto nas camadas superficiais quanto nas mais profundas da pele, resultando em manchas escuras, vermelhas ou marrons, que podem persistir mesmo após a espinha desaparecer.
- Compressa de água quente: De acordo com a dermatologista, compressas de água quente no local da espinha são ótimas para aliviar o incômodo e o desconforto da inflamação. - Limpeza da pele: "A orientação é de higienizar a pele duas vezes ao dia com sabonete específico para pele oleosa", disse a dermatologista.
Ela surge devido ao entupimento dos poros, ou seja, o acúmulo de células mortas nesses buraquinhos que bloqueiam a passagem do sebo, formando um tampão no local em que a secreção deveria sair.
Em contraste, se estourada de forma inadequada, a acne pode persistir por semanas ou levar à formação de cicatrizes 3. No entanto, quando a acne é recorrente, apenas não espremer as espinhas não é suficiente. É necessário consultar um dermatologista e investigar a causa da condição para seguir o tratamento adequado.
É possível que algumas espinhas que tenham surgido nesse período precisem de atenção especial. Se isso acontece com você, o ideal é não espremer e, em vez disso, cuidar da limpeza adequada da pele. Isso vai reduzir a inflamação da cútis e, então, você pode seguir a sua rotina de beleza, tonificando e hidratando a pele.
A dermatologista Karina Mazzini diz que não existe lógica em usar a dipirona líquido para secar espinhas. "O remédio é um analgésico e não tem ação em acne e em espinha inflamada. Não é algo que procede e é uma coisa totalmente absurda". A médica explica que a dipirona é pode provocar alergias urticárias e edemas.
Não se deve espremer a espinha interna porque como não existe abertura para a camada mais superficial da pele, não é possível eliminar o pus, além de aumentar o risco de inflamação no local, dor e manchas escuras na pele.
O Vick vaporub também não deve ser usado em mucosas, como olhos, boca, dentro das narinas, ou nos órgão genitais, pois pode causar alergia e irritação na pele. Além disso, não deve ser usado no rosto, ou em machucados ou queimaduras na pele.
Então quando a espinha ultrapassa a barreira da derme, aprofundando-se na espessura da pele, aumenta o risco de cicatriz, já que se interrompe ali a produção de colágeno e elastina". Por isso, nada de espremer espinha sozinho em casa.