O óbito fetal precoce é aquele que acontece antes da 20ª semana gestacional (aborto); o óbito fetal intermediário é aquele que acontece com idade gestacional entre a 20ª e 28ª semana; e, é considerado óbito fetal tardio aquele com idade gestacional acima da 28ª semana ou com peso ao nascer acima de 1000g.
A ação de registro tardio ou suprimento de óbito tem como objetivo suprir, restaurar ou reconstruir um registro de óbito. Registro este que, por algum motivo, foi danificado ou não foi lavrado no momento adequado e previsto em lei.
A CID-10 estabelece ainda o conceito de morte materna tardia, decorrente de causa obstétrica mas ocorrida após os 42 dias e menos de um ano depois do parto (código O96).
As causas do óbito fetal incluem infecções maternas na gestação, doenças maternas, incluindo sífilis, soropositividade com baixa contagem de CD4+, malária, diabetes e hipertensão, anomalias congênitas, asfixia e trauma do nascimento, complicações placentárias, umbilicais, amnióticas, uterinas e restrição do crescimento ...
Esses problemas podem incluir: Ruptura prematura da placenta (quando a placenta se desprende do útero precocemente) Entrada do sangue do feto na corrente sanguínea da mãe. O prolapso do cordão umbilical (quando o cordão sai da vagina antes do bebê)
A causa mais comum para a morte de um bebê no ventre é o não crescimento adequado do mesmo. Existem outras causas, incluindo infecção, desenvolvimento anormal do feto, diabetes, separação precoce da placenta e pré-eclâmpsia (hipertensão arterial e proteína na urina).
Conceituação: Número de óbitos ocorridos entre 7 e 27 dias de vida completos, expresso por mil nascidos vivos, em determinado local e período. Interpretação: Estima o risco de um nascido vivo morrer entre o 7º e o 27º dias completos de vida.
Sangramento grave, pressão alta, infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto inseguro e condições subjacentes que podem ser agravadas pela gravidez (como HIV/aids e malária) são as principais causas de mortes maternas.
No caso do bebê, o óbito pode acontecer durante o parto ou nos primeiros 28 dias de nascimento, sendo mais frequente de acontecer devido à insuficiência placentária, prematuridade extrema, doenças congênitas ou malformações fetais.
A mortalidade pós-neonatal se refere aos óbitos entre um mês e um ano de vida. Ela é diretamente dependente das condições de esgotamento sanitário, do grau de escolaridade das mães, do acesso aos cuidados com a criança e das condições sócio-econômicas em que ela vive.
Portanto, os descendentes da pessoa falecida apenas têm legitimidade para requerer o registro tardio de seu ascendente por meio de um processo judicial. O procedimento de registro tardio pela via administrativa é exclusivo para pessoas vivas que nunca tiveram registro de nascimento.
O embrião pode ficar retido sem vida dentro do útero por semanas, até meses. É confirmado através de exame de ultrassonografia, onde é analisada a ausência de batimentos cardíacos fetais. Também pode ser confirmado através de exame laboratorial de sangue.
A morte ainda no ventre (abortamentos espontâneos ou morte fetal) pode ser explicada pela medicina por vários fatores, entre eles doenças genéticas do próprio feto, causas maternas como síndromes hipertensivas, anemias, infecções, desnutrição, uso de drogas licitas ou ilícitas, problemas com a placenta ou parto ...
Nascituro: é o ser humano que está no ventre materno, ou seja, aquele que irá nascer. Natimorto: é o feto que morreu no útero da mãe ou durante o trabalho de parto.
As causas da mortalidade materna no Brasil acontecem, por ordem, por hipertensão arterial específica da gravidez (20%), hemorragias (12%), infecção puerperal (7%) e aborto (5%). No próximo dia 28 de maio, é o Dia Mundial de Combate à Mortalidade Materna.
Mesmo sendo considerada uma cirurgia de baixo risco, a cesariana tem de sete a dez vezes mais chances de complicações que o parto normal. Porém, em situações de saúde da mãe, como um problema cardíaco, ou como quando o bebê está em apresentação pélvica (sentado no útero), a cesariana passa a ser protetora.
O que acontece se durante o parto a placenta não sair?
Normalmente, isso ocorre quando as contrações uterinas não são suficientes para a completa expulsão da placenta, fenômeno conhecido como atonia uterina. Com isso, alguns fragmentos placentários podem ficar retidos na parede do útero.
A morte materna tardia é definida como o óbito de uma mulher devido a causas obstétricas diretas ou indiretas que ocorre em um período superior a 42 dias e inferior a um ano após o fim da gravidez.
ÓBITO FETAL: é a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, independente da duração da gestação: indica o óbito o fato de o feto, depois da separação, não respirar nem apresentar nenhum outro sinal de vida, como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou ...
No Brasil, as principais causas de óbitos neonatais são a asfixia intra-uterina e a intraparto, o baixo peso ao nascer, as afecções respiratórias do recém-nascido, as infecções e a prematuridade.
Os batimentos cardíacos do feto também podem indicar algum tipo de anomalia e, em casos mais graves, até parar. Isso pode acontecer devido a pequenos desvios ou estreitamentos nas válvulas de saída dos ventrículos cardíacos, chegando a evoluir para hidropsia, um tipo de insuficiência cardíaca com inchaço.
Assim, será considerado natimorto o bebê que falece dentro do ventre ou no momento do parto, desde que o parto ocorra após a 26 semana de gestação. Um detalhe importante é que não pode haver, para ser considerado natimorto, a respiração.
O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.