O Complexo Penitenciário da Papuda compreende o Centro de Detenção Provisória-CDP, destinado a presos de regime provisório; Centro de Internamento e Reeducação-CIR, que aloca presos de regime semiaberto; e Penitenciárias I e II do Distrito Federal, destinadas a presos de regime fechado.
Papuda era uma fazenda que foi desapropriada para a futura instalação do presídio. Este foi inaugurado em 16 de janeiro de 1979, para receber 240 presos, e hoje é formado por três blocos que abrigam cerca de cinco mil presidiários.
Edson Felipe de Souza Campos, de 21 anos, e Alex Basti da Câmara Mendes, 24 anos, cumprem regime semiaberto e tinham o benefício, concedido pela Justiça, para saírem da unidade prisional – sem escolta — na Fazenda da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (FUNAP) durante o dia e voltar para a carceragem à noite.
De acordo com dados da Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape), 13.469 presos atualmente no Complexo da Papuda. Ou seja, houve um crescimento populacional de, pelo menos, 32% desde a realização do Censo 2022.
DF | Penitenciária com capacidade para 600 detentos será construída na Papuda
Por que o nome Papuda?
Ganhou esse nome porque ali viveu uma mulher com bócio, doença causada pela deficiência de iodo na alimentação que forma um verdadeiro papo no pescoço. Essa era uma doença comum no Brasil até os anos 50 e foi praticamente erradicada quando o governo tornou obrigatória a adição de iodo no sal de cozinha.
O massacre foi executado por cerca de 200 detentos, ocupantes da ala C da Colônia Penal Agrícola 5 (a CPA 5), que utilizaram armas de produção artesanal e colchões incendiados para obstruir a porta da cela e matar os internos por queimadura ou asfixia.
Edson Felipe de Souza Campos, de 21 anos, e Alex Basti da Câmara Mendes, de 24 anos, foram liberados sem escolta para realizar suas atividades diárias na Fazenda da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (FUNAP).
O Centro de Internamento e Reeducação é um estabelecimento prisional destinado a receber presos em regime semi-aberto, abriga ainda internos com trabalho interno ou externo.
No ano passado, houve ao menos 333 fugas no Brasil, ou quase uma por dia, de acordo com levantamento do GLOBO junto a governos de 18 estados. As evasões, explicam especialistas, são possibilitadas pela corrupção de agentes penitenciários e pelo domínio de facções do crime nas unidades prisionais.
As mulheres detidas na Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia, e os homens levados para o Complexo Penitenciário da Papuda, de segurança máxima, dividem a rotina com os demais presos: quatro refeições diárias, duas horas de banho de sol e visitas limitadas.
Para quem não sabe, a principal distinção entre uma e outra unidade prisional está no tipo de apenado que recebem. Enquanto os presídios abrigam réus com processos sem transitado e julgado, isto é, o julgamento ainda não aconteceu, as penitenciárias abrigam presos já condenados pelo sistema judiciário.
Seguro é aquele lugar, dentro da prisão, para onde são enviados os presos que não podem conviver com os demais. Em geral, correm risco de morte se ficarem nos pavilhões os acusados ou condenados por estupro, os ex-policiais e os que integram grupos rivais aos que dominam os espaços comuns.
Os 15.438 presos estão divididos da seguinte forma: Complexo da Papuda (CDP) I: 1.481. Complexo da Papuda (CDP) II: 1.290. Centro de Internamento e Reeducação (CIR): 3.480.
Assim como a cultura, a gíria no sistema prisional é uma construção histórica decorrente de relações. As gírias no sistema prisional podem ser entendidas como um mecanismo de defesa dos apenados, mas ao mesmo um manifesto de pertencimento e identitário.
Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, morreu, na última segunda-feira (20), por um mal súbito, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Sua prisão preventiva aconteceu no âmbito das investigações do 8 de janeiro. Entretanto, ele ainda não havia sido julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Quatorze policiais militares foram presos e levados na noite de ontem para o presídio militar no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, suspeitos de terem torturado um colega dentro do Batalhão de Choque da corporação em Brasília.
Entre os mais de 2 mil presos acusados de participação nos atos antidemocráticos, 66 continuam encarceradas e outras duas foram transferidas para hospitais psiquiátricos.
Dois presidiários fugiram do Complexo Penitenciário da Papuda na manhã desta quarta-feira (10/4). Edson Felipe de Souza Campos, 21 anos, e Alex Basti da Câmara Mendes, 24, tinham o direito ao trabalho externo e agiram com abuso de confiança para escapar.
O calendário anual do benefício é estabelecido conjuntamente pela VEP e pelaSecretaria de Estado de Administração Penitenciária - SEAPE, antiga SESIPE, balanceando a finalidade do benefício com a garantia da segurança pública, tanto que não há saídas em datas festivas como Carnaval, Festas Juninas e Réveillon.