As periapicopatias são alterações que comprometem a região periapical dos dentes. Podem ocasionar osteólise, fístulas e até mesmo quadros mais sérios como a celulite facial. A inflamação pulpar seguida ou não de infecções de origem endodôntica são os fatores etiológicos.
as periapicopatias inflamatórias de origem endodôntica são as doenças mais frequentes dos ossos maxilares e ocorrem principalmente como consequência da disseminação da infecção endodôntica.
As lesões periapicais inflamatórias devem ser inicialmente tratadas com terapia endodôntica não cirúrgica. A intervenção cirúrgica está indicado para casos de fracassos dos tratamentos não cirúrgicos após períodos de proservação, e não como opção imediata de intervenção.
A lesão periapical é geralmente causada por uma infecção bacteriana que se desenvolve a partir de uma cárie dentária não tratada. A cárie dentária ocorre quando as bactérias presentes na boca produzem ácidos que corroem o esmalte dentário.
Se a calcificação for de tratamento impossível e, na presença de lesão periapical, há indicação de extração. Em toda situação, é indicado buscar o tratamento com endodontista.
PULPITE: SINTOMAS, TRATAMENTOS E CAUSAS (com Dr. João Paulo Borges)
Como é a cirurgia periapical?
A cirurgia periapical, como é chamada, exige anestesia local. O acesso à lesão se dá por via oral, no lado exterior do maxilar. Uma incisão é feita para descolar uma parte da gengiva e outras estruturas, permitindo a visualização da lesão periapical.
Lesões inflamatórias periapicais podem ser de origem endodôntica ou não endodônti- ca. Granulomas, cistos e abscessos periapicais são exemplos de lesões periapicais de origem en- dodôntica, os quais originam-se a partir de um processo inflamatório proveniente do canal radicu- lar.
As lesões periapicais podem apresentam-se radiograficamente como imagens circunscritas quando separadas do osso adjacente por halo radiolúcido, e difusa quando a lesão radiopaca se confundir com o osso normal adjacente, sem mostrar margem ou limite divisório.
O que é o exame periapical? A radiografia periapical, também conhecida como Raio X periapical, é um procedimento que utiliza raios-x para visualizar detalhadamente a região de um dente, incluindo o osso ao seu redor.
Foi observada, após algumas semanas, a remissão dos sinais clínicos de inflamação e infeção e, após 3 meses, radiograficamente, evidenciou-se o início de reparo da lesão com neoformação óssea.
Quando pedir uma radiografia periapical? A solicitação do exame periapical é realizada por um profissional odontológico, quando existe a possibilidade de cáries, tanto na coroa quanto na extensão pulpar, e para avaliar se existe reabsorção dentária, entre outros.
No geral, um exame de radiografia periapical parcial pode custar cerca de R$50,00, já a radiografia periapical completa custa a partir de R$150,00. Mas é importante ficar atento! Não realize exames de imagem em clínicas desconhecidas e desconfie de preços muito baixos.
A cirurgia para remover os cistos radiculares é bastante rápida (cerca de 30 minutos) e é realizada sob anestesia local. O procedimento não é doloroso e primeiro é realizada uma drenagem para remover o fluido seroso do cisto e, em seguida, o epitélio é removido para evitar que o cisto se forme novamente.
A lesão inflamatória periapical é a resposta local do osso ao redor do ápice do dente que se desenvolve após a necrose do tecido pulpar ou doença periodontal extensa. Quando o canal radicular não cura, recomenda-se repeti-lo. Se isso não controlar a evolução da lesão, então, é indicada a cirurgia periapical.
De modo geral, lesões originadas de doença periodontal são crônicas e generalizadas, com pouca ou nenhuma dor13, e quando há dor esta é difusa e irradiada7. Já as lesões periapicais são mais associadas à dor13, com características pulsátil, constante e localizada7.
A patologia periapical é uma sequência lógica da patologia pulpar. Porém, as condições periapicais são diferentes das pulpares, pois o periápice apresenta muito mais resistência ao processo da doença, e o processo de cicatrização possui características próprias.
É considerada a única lesão periapical na qual ainda se tem vitalidade pulpar, ou seja, a presença de uma circulação vascular permite que a polpa do dente se mantenha viva. Causas: restaurações profundas, trauma constante nos dentes, contatos prematuros etc.
A apicectomia, também referida como cirurgia periapical, é um procedimento cirúrgico que se efetua ao nível do ápice da raiz dos dentes (término ou ponta das raízes), tendo como objetivo remover lesões intraósseas de origem infeciosa que se formam junto dessa zona, e que vão destruindo o osso maxilar ou mandibular.
Um abscesso periapical consiste em um acúmulo de pus na raiz de um dente, resultante de uma infecção, na maioria das vezes, que se propagou do dente aos tecidos circundantes.
O que pode ser visualizado na radiografia periapical?
A radiografia periapical permite a visualização com alta nitidez da coroa e da raiz do dente. Com isso, o profissional consegue analisar a presença de lesões de cárie e sua extensão (se ela encontra-se próxima ou não da polpa dentária) e avaliar se existe a necessidade da realização do tratamento de canal.
Como tratar uma lesão periapical? Quando falamos de uma lesão não inflamatória não há necessidade de nenhum tratamento, pois com o decorrer do tempo ela desaparece sozinha, uma vez que se trata de uma alteração fisiológica do organismo que não traz nenhum malefício.
De acordo com a lesão periapical do tipo granuloma, é a realizado o tratamento Endodôntico em primeira escolha. A partir desse tratamento, o canal preparado é preenchido com medicações do tipo Hidróxido de Cálcio que irá irradiar os agentes agressores, sendo eles bactérias presentes no sistema radicular infectado.
Como identificar lesão periapical? Esse tipo de lesão se apresenta com imagens circunscritas, quando separadas do osso adjacente por halo radiolúcido, e difusamente, nas situações em que a lesão radiopaca se confunde com o osso normal adjacente sem mostrar margem ou limite divisório.
A radiografia do abscesso periapical é caracterizada pelo espessamento do pericemento apical ou mesmo uma área radiolúcida de rarefação difusa no osso alveolar, podendo variar desde uma pequena lesão até maior perda óssea.
A polpa dentária pode ficar exposta devido a fraturas, cáries ou desmineralização do dente. Dentre as fraturas, quedas e pancadas podem ser os motivos causadores de trauma, levando a uma lesão da polpa. Além disso, bruxismo e mastigação incorreta podem levar a esses traumas.