Tornados podem ser vistos inteiramente a olho nu e têm durações menores que os furacões. Os tornados são mais intensos e destrutivos que os furacões, porém apresentam tamanho e duração menores.
O diâmetro dos tornados raramente varia geralmente de alguns metros a cerca de um quilômetro. Já um furacão, por exemplo, costuma ser bem maior e possui "diâmetros que podem se estender até 1.600 quilômetros", diz a Nasa.
Um ciclone passa a ser classificado como um furacão quando atinge velocidades superiores a 150 km/h, quando é considerado um tufão forte, mas também podendo superar os 195 km/h no que é considerado um tufão violento.
Historicamente, só um furacão foi registrado na história do Brasil. Chamado de Catarina, ele atingiu o litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina em março de 2004. Na época, pelo menos 40 cidades foram atingidas.
De acordo com a base de dados da PREVOTS, há 321 registros de danos por tornados (incluindo tromba-d'águas) em todo território brasileiro entre junho de 2018 até junho de 2023.
O Atlântico Sul não apresenta temperaturas maiores que 26ºC próximo à costa brasileira, o que impede a ocorrência de furacão. No Brasil, as massas de água oceânicas não apresentam temperaturas maiores que 26ºC, sendo essas registradas especialmente na Região Nordeste do país.
O evento climático extremo de ontem atingiu uma área menor, porém, apesar de ter tido vendaval até mais forte. Segundo a agência de meteorologia Climatempo, o vendaval que registrou 108 km/h em Interlagos foi o recorde na capital, de acordo a série histórica mantida pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O olho do furacão, que tem cerca de 30 a 60 quilómetros de diâmetro, forma-se quando existe um fluxo de ar de cima para baixo, o que faz com que as nuvens se dissipem criando uma espécie de oásis.
Menor e mais intenso que os outros tipos de ciclones, ele dura aproximadamente 20 minutos e pode ter ventos de mais de 400 km/h —quando não é de alta intensidade, seus ventos vão até 160 km/h. Quanto à largura, pode ser menor que 30 metros ou atingir até 2,5 km.
A melhor proteção individual é constituída por abrigos subterrâneos, como um porão, já que o efeito de sucção dos tornados só ocorre a partir da superfície do solo. Se a sua residência não tem porão, fique em corredor interno e deitado próximo ao chão.
Nos tornados, essa velocidade pode variar de 105 km/h a mais de 480 km/h. Já no caso dos furacões, eles obedecem uma classificação em categorias feita com base na Escala de Saffir-Simpson – com ventos que começam a partir de 119 km/h (categoria 1) e podem exceder 252 km/h (categoria 5).
Os furacões se formam com a presença de um centro de baixa pressão atmosférica em zonas tropicais dos oceanos, especialmente quando a temperatura da água atinge valores elevados.
Depois do Sul, a maior concentração de tornados é da região Sudeste (108), seguida do Centro-Oeste (31), Norte (17) e Nordeste (14). Dentre as 581 atividades contabilizadas, a categoria mais identificada, com 115 ocorrências, foi a de escala EF1, que se caracteriza por ventos de 117 e 180 km/h.
Graças a um relevo menos plano, os tornados no Brasil também não avançam muito, durando apenas minutos e não horas. Mas existem exceções. Em 30 de setembro de 1991, por exemplo, a cidade de Itu (SP) foi atingida por um tornado apontado como um dos mais violentos já registrados no país.
Os Estados Unidos concentram o maior número de tornados do mundo. O país registra cerca de 1.150 tornados todos os anos, podendo chegar a até 1.200. Para comparação, o segundo país que mais registra tornados é o Canadá, com 100 ocorrências anuais.
Ciclone Catarina, também chamado de furacão Catarina (ou simplesmente Catarina), foi um ciclone tropical do Atlântico Sul extremamente raro, sendo a única tempestade já registrada com força de furacão nessa região do Oceano Atlântico.
De acordo com meteorologistas ouvidos pela BBC, a temperatura das águas brasileiras dificilmente atinge os níveis necessários para gerar um furacão. O oceano precisa estar acima de 27°C, enquanto no Brasil, o máximo registrado é 26°C, geralmente no Nordeste.
1. Tufão Tip. O Tufão Tip é considerado o ciclone tropical mais intenso registrado na história moderna. Ele atingiu seu pico de intensidade em outubro de 1979, no oeste do Oceano Pacífico.
Uma pesquisa, realizada pela Faculdade de Oceanografia, da Universidade do Rio de Janeiro, aponta que, entre os anos de 2004 e 2016, ocorreram, no Brasil, dois ciclones tropicais e cinco ciclones subtropicais, constatando-se que a maioria dessas tempestades ocorre no litoral sul do país.
Na verdade, furacões, ciclones e tufões são todos o mesmo fenômeno meteorológico. Os cientistas chamam essas tempestades de nomes diferentes, dependendo de onde elas ocorrem.
Porque no Brasil não tem furacão Cordilheira dos Andes?
“Nós temos águas bem mais frias e um ambiente atmosférico bem mais hostil que impede a formação de algum ciclone tropical. (...) Então, a Cordilheira dos Andes não protege de furacões porque não tem furacão naquele lado”.