Euó universais. São quizilas comuns a todos os terreiros de candomblé: não comer caranguejo, peixe-de-pele, cajá, jaca, berinjela, alguns tipos de marisco, raia-pintada.
Mas, em algumas casas de candomblé, a bebida não é permitida para uso dos visitantes, apenas servida ao Orixá em terra. Em outras casas não há essa proibição."
No Candomblé, os mitos são chamados Itans e representam toda a história de um Orixá: as lutas, guerras, vitórias, vida enfim. Histórias de reis e rainhas, nascimento e morte, progresso e atraso.
História, mitos e verdades sobre a religião do Candomblé
O que preciso saber sobre o candomblé?
Candomblé: é uma religião afro-brasileira que que combina elementos das religiões africanas tradicionais com influências do catolicismo e do espiritismo. Tem suas origens na África Ocidental e é conhecida por ser mais rígida em suas práticas e rituais, mantendo uma forte conexão com as tradições africanas.
Obrigações no candomblé são ritos realizados após a feitura (iniciação) para fortalecer os laços entre a filha de santo e seu orixá; a sequência desses ritos descreve uma trajetória de crescimento e maturação no terreiro.
Além dos orixás, os candomblecistas também acreditam na existência de um deus soberano, chamado de Olódùmarè. A quantidade de orixás varia de acordo com o tipo de candomblé.
De um modo geral, as pessoas não pedem para ingressar no candomblé: são convocadas. Em alguns casos, a mãe de santo, ao jogar búzios, recebe a mensagem de que aquele indivíduo precisa participar da religião. Porém o jeito mais comum desse recado ser dado é quando o cidadão “bola no santo”.
assim é afastado de seu poder religioso e político no intramuros dos terreiros, pois “uma mulher menstruada não pode entrar na casa de santo, não pode tocar em instrumentos ou objetos sagrados e nem em seus pais de santo”2.
Por que não devemos cruzar braços e pernas no terreiro? A postura corporal, cruzar braços e pernas, produz um natural fechamento dos circuitos eletro-magneticos do corpo, que corresponde a um fechamento que repele as energias e fluidos do ambiente.
São muitos, dependendo do orixá (ou do guia de umbanda) que vai “comer”: galinhas, patos, pombos, bodes, carneiros e até mesmo bois inteiros. Mas não se mata animal silvestre nem animal doméstico. Muitas vezes, são mortos vários bichos para um mesmo ritual.
A assessoria de comunicação da influencer explica à Marie Claire que, dentro do candomblé, raspar a cabeça é uma grande prova do seu amor e devoção ao espírito, é o desprendimento da vaidade, em nome da fé.
Essas cobranças são caracterizadas por infortúnios ou acontecimentos desastrosos que acometem a vida do sujeito, com o objetivo de deixá-lo ciente de que os acontecimentos são fruto de uma cobrança do Divino, o qual se mostra desgostoso pelo rumo que a vida do médium está seguindo, compondo uma forma de pedir o retorno ...
Ogã Suspenso, a pessoa escolhida por um orixá para ser um ogã, é chamado suspenso, por ter passado pela cerimônia onde é colocado em uma cadeira e suspenso pelos ogãs da casa, significando que, futuramente, será confirmado e passará por todas obrigação para ser um ogã.
O Candomblé não existiria sem a comida, pois ela é o elemento de comunicação entre humanos e deuses quando é ofertada como oferenda ao orixá, e essa ligação entre os mundos material e espiritual deve seguir tradições ancestrais, principalmente na preparação dos alimentos.
Para ilustrar, abaixo se apresenta dois mitos bastante difundidos no candomblé para fazer uma relação entre a proibição de beber com o mito de criação de terra. proibiu Obatalá de beber vinho de palma para sempre, ele e todos os descendentes. (PRANDI, 2001, p. 504- 505.)
A iniciação é chamada de “Feitura” e é um rito de passagem, mais como um renascimento, no qual o iniciado estabelece uma relação direta com o seu Orixá. A partir dela, o adepto passa a receber o transe com a energia do seu Orixá, o que é chamado popularmente de “virar no santo”.