Seu número variava. Viviam em uma ilha do Mediterrâneo, em algum lugar do Mar Tirreno, cercada de rochas e recifes ou nos rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. A sedução provocada pelas sereias era através do canto.
As sereias se reproduzem da mesma maneira que os peixes, com a diferença sendo que enquanto as peixes fêmeas não protegem os ovos, as sereias os acolhem até a eclosão.
Segundo o livro, "as sereias são donzelas marinhas que enganam os navegantes com seu belíssimo aspecto e a doçura do seu canto; da cabeça até o umbigo, elas têm corpo de donzela e são muito parecidas com o ser humano, mas têm caudas escamosas de peixes".
Sereias – criaturas subaquáticas que são metade peixes e metade humanas – não existem, exceto na imaginação das pessoas. Cientistas que estudam o oceano para os Estados Unidos investigaram sua possível existência e dizem que nenhuma evidência de sereias foi encontrada.
A fecundação das sereias geralmente acontece. após ritual de cortes núpcias, onde o tritão realiza. uma dança do acasalamento para impressionar a sereia, fazendo assim com que ela se hesite por ele. A sereia, estimulada pela dança do macho, libera óvulos na água e em seguida, tritão lança sobre ele o espermatozoides.
Outro aspecto muito diferente se as sereias fossem reais seria sua pele. Para sobreviver e permanecer na temperatura certa na água dos mares, as sereias teriam de desenvolver uma pele mais grossa e também teriam uma camada de gordura, algo mais parecido com uma das orcas em Free Willy.
As sereias, desde sempre, tiveram a capacidade de moldar a água e usá-la a seu favor. Portanto, a criatura também possuirá essa habilidade de controlar e criar os átomos de hidrogênio.
Porém acredita-se que elas não sejam imortais (até porque “imortalidade” sempre foi algo polêmico), pois embora se saiba que elas vivam mais de 300 anos, há poucas notícias de sereias com mais de 400. Pelo menos segundo os humanos, Ĵiaĥanda foi a sereia que viveu mais tempo, e ela tinha 452 anos quando morreu.
Segundo estudiosos, essas representações tinham a função de personificar aspectos do mar que eles não compreendiam ainda ou os perigos que ele trazia. Segundo a mitologia grega, as sereias viviam numa ilha do Mediterrâneo e seduziam os marinheiros com seu canto, levando-os ao naufrágio.
A mitologia grega foi a quem mais colaborou com o imaginário ocidental. Em 1 100 a.C., eles criaram não só as sereias como as sirenas: mulheres-pássaros que causavam naufrágios ao distrair marinheiros com a voz. Diferentemente das mulheres-peixe, nunca se apaixonavam por humanos.
Todas são sereias que encantaram o mundo do entretenimento. A Iara, por exemplo, é uma bela sereia que vive nos rios do Amazonas. Mas ela não é a única sereia que encanta e apavora os amazonenses.
O animal inspirou o mito das sereias, pois segundo marinheiros, as histórias sobre elas surgiram quando o Dugongo emergia da água e exibia sua cabeça e ombros para alimentar os filhotes.
A mãe Emma Harper, 41, do condado de Cornwall, na Inglaterra, tem se dedicado a ser uma “sereia da vida real” – ela nada em mar aberto e pode mergulhar a uma profundidade de 20 metros, enquanto prende a respiração por até quatro minutos.
Ainda que não sejam reais, as sereias existem em outro lugar muito importante: no imaginário coletivo. Como parte integrante do folclore de culturas mundo afora, registros apontam que as primeiras histórias sobre elas estariam intimamente ligadas à mitologia grega, datadas com mais de 3.000 anos.
Normalmente descritas como lindas mulheres com cabeça e torso humanos e cauda de peixe, poucas pessoas sabem que na origem grega da mitologia das sereias, elas eram monstros com corpo de pássaro e cabeça humana.
Ainda conhecemos muito pouco dos nossos oceanos e até hoje espécies novas de baleia são descobertas, então não me surpreenderia se um dia descobríssemos sim algo como uma sereia. Que fique claro, no entanto, que até o momento não existe evidência nenhuma da existência desses seres.
T1 E1: Nanda, Cleo e Drica, três adolescentes muito diferentes entre si, com um pequeno detalhe em comum: elas são sereias. Depois de descobrirem um lugar mágico onde elas recebem poderes incríveis sobre a água, suas vidas mudam para sempre.
Essa figura é meramente mitológica, ou seja, mito, é uma lenda, não existe na vida real. Essa ideia. foi originada em histórias e folclores antigos, principalmente lá na época da Grécia, onde a ideia de que muitas pessoas avistaram sereias.
Na mitologia grega, as sereias eram criaturas híbridas: metade pássaro e metade mulher, e seu canto atraía os marinheiros para a destruição, de acordo com a Enciclopédia Britannica. Entretanto, a origem desses seres míticos não é clara.
As sereias são figuras mitológicas presentes em lendas que personificam os perigos e outros aspectos do mar, sendo, portanto, muito comuns no imaginário de povos navegadores ou que dependiam do mar para sua subsistência.