O que é Saturação por base? Saturação de bases é uma característica química do solo e trata-se da proporção da capacidade de trocas catiônicas realizadas pelos cátions: cálcio, magnésio, potássio e sódio, em detrimento da capacidade de trocas catiônicas (CTC) total.
Os índices de saturação apresentados no laudo de Análise Química do Solo da Laborsolo se referem à razão do teor encontrado na amostra em relação percentual com a CTC pH 7,0, ou CTC total. Por exemplo, a saturação de cálcio é o seu teor dividido pela CTC total e multiplicado por 100, ou seja: Ca% = Ca ÷ CTC x 100.
As argilas minerais, as substâncias húmicas e os óxidos de ferro e alumínio possuem determinada superfície de troca e são os principais coloides responsáveis pela capacidade de troca de cátions (CTC) dos solos sob condições tropicais (Tabela 2).
Dentro das condições de cada solo, o ideal é que a CTC a pH 7,0 esteja mais próxima possível da Soma de Bases (SB) do solo. Ou seja, o ideal é que a menor quantidade possível de cagas negativas dos coloides do solo esteja ocupada por cátions tóxicos, como H+ e Al3+.
Série: Análise de Solos - #07 O que é Saturação por Bases
O que é CTC a pH 7?
CTC A pH 7
É a soma de bases (SB), como magnésio, cálcio, potássio e sódio, com o alumínio e o hidrogênio no pH 7. Esse cálculo é utilizado para medir a quantidade de calcário no solo.
O aumento da CTC pode ser feito de duas formas: pela adição de argilas, no entanto, esta prática é inviável do ponto de vista prático, e uma segunda forma, é pela adição de matéria orgânica. Seja ela pela adição de esterco, composto orgânico, ou palhas, de braquiária, casca de café, que vão decompor.
Qual a relação entre acidez do solo e a saturação por bases?
Solos com saturação por bases maiores que 70% indicam que não há necessidade de calagem. Solos com saturação por bases menor que 50%, têm cargas ocupadas por componentes da acidez H ou Al e necessitam de correção. No cálculo das bases trocáveis, são computados, além do cálcio e do magnésio, o potássio e o sódio.
CTC efetiva. Ou efetiva que corresponde a soma de bases (SB) incluindo o cálcio, magnésio, potássio e sódio; mais o alumínio, ou seja CTC efetiva = SB + Al. ...
CTC a pH 7. Corresponde a soma de bases (SB) + Al + H no pH 7.
No cerrado, valores menores de 50% podem indicar calagem. No RS, valores abaixo de 75% no plantio convencional, ou abaixo de 65% no plantio direto indicam a necessidade de calagem. Em outros estados, este valor varia entre 40% e 80%.
Solo saturado - É aquele em que todos os poros estão plenamente cheios de água. Solo não saturado - Quando os poros maiores tornam-se vazios por perda de água, cessando a drenagem.
Alguns laudos de análise de solo também apresenta o valor de saturação por alumínio (m%). O valor corresponde à porcentagem do solo ocupada pelo ânion Al3+ e expressa a toxicidade deste no solo. Portanto, quanto mais ácido o pH do solo, maiores as chances do ele ter um alto m%.
A saturação é um valor em porcentagem que representa a quantidade de oxigênio circulante no sangue. Na prática, o oxigênio (O2) entra nos pulmões junto com ar que é inspirado, passa pelos alvéolos e se liga à hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos que tem a função de fixá-lo.
Valor V ou V% indica a proporção da CTC do solo que é preenchida pelas bases trocáveis. Em que: Valor V – percentagem de saturação por bases. Valor S – soma de bases trocáveis, em cmolc kg-1 (item 6.2.2).
Reduzindo o alumínio tóxico no solo. Calagem: a prática mais comum para reduzir o alumínio tóxico no solo é a calagem do solo através da adição de calcário na camada 0-20 (você pode conferir nossa seção sobre calagem do solo clicando aqui). O aumento do pH reduz o alumínio tóxico disponível.
Recomenda-se utilizar dois níveis de saturação de alumínio: 60% ou 80%, nível alto, e 15%, nível não-tóxico, para a maioria das culturas (Olmos & Camargo, 1976).
O alumínio é um dos principais responsáveis pela baixa performance de plantas economicamente importantes em solos ácidos. Das espécies de alumínio, a forma Al3+ é comprovadamente tóxica e o sintoma inicial, e mais nocivo de sua toxicidade, é a inibição do crescimento da raiz.
Portanto, as causas da lixiviação envolvem fatores naturais, mas também antrópicos, que são responsáveis, em especial, pelo empobrecimento do solo, com a retirada de nutrientes importantes na sua composição. A retirada da vegetação nativa do solo intensifica a ocorrência do processo de lixiviação.
Os solos podem ser naturalmente ácidos em razão da pobreza do material de origem em cálcio, magnésio, potássio e sódio, que são as bases trocáveis do solo ou à intensidade dos processos de intemperização, que resultam em maiores teores de hidrogênio e alumínio no complexo de troca do solo e, consequentemente, também na ...
A CTC do solo, também denominada capacidade de troca catiônica, é uma das formas de mensurar a capacidade de disponibilização e retenção de nutrientes do solo. Ela então se torna um parâmetro essencial a ser observado e manejado, a fim de otimizar o uso de adubos e fertilizantes na sua propriedade.
O manejo mais comum nesses casos é o chamado de calagem. Nessa técnica, materiais de calcário são adicionados ao solo para torná-lo menos ácido. Esse processo aumenta o pH da terra e, consequentemente, a CTC. Existem práticas de manejo, também, voltadas para a adição de matéria orgânica no solo.
A Capacidade de Troca de Cátions a pH 7,0 (CTC a pH 7,0) é calculada pela soma dos teores de Ca++, Mg+, K+, Al+++ e H+ determinados na análise e dada em cmolc/dm3. Esta representa a quantidade máxima de cargas negativas que o solo possui e que poderiam permitir a troca por cátions.
Por outro lado, mesmo com uma CTC alta, os descuidos com outros parâmetros importantes, como pH e teor de matéria orgânica podem representar maior potencial para a retenção de elementos tóxicos, como o Al3+. De modo geral, os referenciais para a CTC são: CTC baixa: < 50 mmolc dm-3. CTC média: 50 – 100 mmolc dm-3.