A semiótica visual é o estudo das imagens como signos. Embora não seja uma área nova para o design, seus conhecimentos aplicados em peças gráficas passam sempre por reavaliações de acordo com tendências do mercado.
A semiótica serve para entender os signos e, com base nisso, aprimorar a comunicação. Assim, também é útil na análise do comportamento humano e da organização da sociedade, já que as linguagens são instrumentos de expressão de pensamentos e emoções.
Quais são os três elementos fundamentais da semiótica?
Essa divisão em dois extremos (significante e significado) é mais comum na obra de Ferdinand de Saussure (1857-1913), outro teórico da semiótica, o inglês Charles Sanders Peirce (1839 -1914) pensa a relação dos signos em três pilares, o signo (significante), o objeto (significado) e o interpretante.
Piaget chama função semiótica àquela que possibilita ao sujeito representar objetos ou situações que estão fora de seu campo visual por meio de imagens mentais. A representação é a condição básica para o pensamento existir.
Essa é a essência da semiótica no design – a habilidade de criar comunicação visual rica em significados por meio de escolhas conscientes de elementos. Essa abordagem facilita seu processo criativo, permitindo que você escolha elementos que se alinham com a mensagem que deseja transmitir!
O processo de análise semiótica proposto por Santaella (2015) está dividido em três etapas principais, que buscam seguir a própria lógica interna do signo: análise do fundamento do signo; análise da referencialidade do signo; e processo interpretativo em todos os seus níveis.
Objeto - entidade que é portador da mensagem ou do fragmento dela. Cada signo é uma unidade dicotómica, composta pelo significante (em latim signans), quer dizer alguma forma física, e pelo significado (signatum), quer dizer referente exterior.
Aplicada em diversas ciências e áreas de conhecimento, a Semiótica provê um conjunto de elementos úteis ao desenvolvimento científico à compreensão de fenômenos das mais diversas naturezas, seja nos campos das ciências exatas ou nas ciências humanas e nas artes.
Alguns semioticistas se concentram nas dimensões lógicas da ciência, no entanto. Eles examinam áreas também pertencentes às ciências da vida – como como os organismos fazem previsões sobre e se adaptam ao seu nicho semiótico no mundo.
A interpretação semiótica nos permite inferir que as ações dos alunos se assentam nas categorias de Peirce caracterizadas como primeiridade, secundidade e terceiridade, compreendendo as perspectivas fenomenológica e ontológica destas categorias.
A Semiologia é ciência da linguagem verbal, e a Semiótica é a ciência de toda e qualquer linguagem, por exemplo a linguagem não-verbal. Resumidamente: a Semiologia, também conhecida como a Lingüística saussureana, é ciência da linguagem verbal, e a Semiótica é a ciência de toda e qualquer linguagem.
A dimensão semântica de um signo diz respeito à relação entre o signo e seu objeto, e, portanto, diz respeito à segunda tricotomia estabelecida por Peirce, a qual é baseada na categoria fundamental da secundidade.
O que é semiótica e qual a sua importância para a artes?
A semiótica possibilita o estudo do conjunto dos processos de produção de sentidos, seja nas expressões verbais, não verbais ou no mundo natural. Ela busca descrever e analisar a constituição dos fenômenos como signos. O signo é uma criação do ser humano para representar, através de linguagens, o que há no mundo.
Trata-se de leituras realizadas pelos sujeitos e de suas multiplicidades, como afirma Bakhtin (1988), ao tratar do aspecto responsivo do ouvinte. Qual seja, o sujeito que recebe o enunciado, ao compreendê-lo na prática do discurso, está em colóquio com as suas experiências.
A Semiótica, amparada pelas contribuições de Peirce (2012), foi a técnica utilizada para analisar as imagens com ênfase na segunda composição tricotômica do signo, isto é, na identificação da imagem como ícone, de sua dedução como índice e de seu reconhecimento como símbolo.
No contexto da semiótica visual, aquilo que “representa para alguém, alguma coisa em algum aspecto”, é a imagem. Não é necessário que o signo tenha uma forma material. Um signo, de acordo com Peirce, pode também ser uma ideia, um mero pensamento. Consequentemente, uma imagem mental também pode ser um signo.
Segundo a Wikipédia, a semiótica é o estudo da construção de significado, o estudo do processo de signo (semiose) e do significado de comunicação. Em outras palavras, a semiótica é a disciplina que estuda os signos ou símbolos e o processo de significação dos mesmos, que também é chamado de semiose.
Serve para estabelecer as ligações entre um código e outro código, entre uma linguagem e outra linguagem. Serve para ler o mundo não-verbal: “ler” um quadro, “ler” uma dança, “ler” um filme – e para ensinar a ler o mundo verbal em ligação com o mundo icônico ou não- verbal.
A partir dessa definição, o objeto é apresentado como sendo aquilo que o signo substitui, de modo que o signo, ocupando o lugar do objeto, o representa criando uma ideia do objeto na mente (BORGES; FRANCO, 2015, p.
É o código que diz os sinais que são válidos e os que não são. É também o código que nos diz como os símbolos devem se relacionar entre si e às vezes um signo pode ter mais de uma classificação. Por outro lado, é possível que um símbolo tenha características de ícone.