Já o cidadão para Aristóteles é aquele que possui o direito de administrar a justiça e exercer as funções públicas, participar da função judicial ou da deliberativa, ou seja, de exercer a política. Ele exclui desta categoria mulheres, escravos e crianças.
Conforme Aristóteles, o conceito de cidadão varia de acordo com o tipo de governo. Isso porque o cidadão é aquele que participa ativamente da elaboração e execução das leis, sendo estas elaboradas pelo rei (monarquia), por poucos (oligarquia) ou por todos os cidadãos livres (democracia).
Para Aristóteles ser cidadão significa ter o gozo de administrar a política e exercer funções públicas e a partir disso propõe critérios de classificação da cidadania, uma vez que para ser considerado cidadão um indivíduo precisava ser filho de pais livre e de origem grega, excluindo-se os estrangeiros, (“jus sanguinis ...
O homem é uma unidade substancial de alma e de corpo, em que a primeira cumpre as funções de forma em relação à matéria, que é constituída pelo segundo. O que caracteriza a alma humana é a racionalidade, a inteligência, o pensamento, pelo que ela é espírito.
Consideram cidadãos aqueles que têm responsabilidades públicas, inclusive o direito de participar das decisões políticas. Essa ambigüidade vem de longe, tendo sido já assinalada pelo filósofo francês Jean Jacques Rousseau, no seu Contrato Social, no século XVIII.
Afinal, o que é ser cidadão? Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos.
O que Aristóteles destaca como fundamental para manter a justiça entre os cidadãos?
O filósofo, na sua concepção, teria a tarefa de alcançar o Bem Comum por meio da dialética, chegando à Justiça-Ideia, que ocorrerá por meio da lei e da ordem[12]. Isso porque Platão concebe as leis da pólis como meio para se aproximar das virtudes, para que os cidadãos tenham uma vida virtuosa.
Segundo o filósofo grego Aristóteles, “há na natureza humana uma tendência de viver em sociedade, e desta forma o homem realiza o próprio bem, ou seja, viver em sociedade é a finalidade do ser humano”.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
O ser aristotélico é, em sua melhor expressão, cada uma das coisas que é, e cada uma das coisas que é, em seu sentido mais latente, equivale à substância (ousía), pela qual o sentido último do ser se revela.
Ao contrário dos elementos dos regimes da tirania e da oligarquia, onde o primeiro é o governo de um só que exerce o poder despótico sobre a comunidade política e o segundo quando os bens são elementos supremos do regime, existe democracia quando o elemento supremo não pertence aos ricos e sim aos pobres.
Porque para Aristóteles o ser humano é um animal político?
Os seres humanos são animais políticos porque possuem uma capacidade para o logos, possuem discurso, argumento e raciocínio próprio. São os únicos não só porque raciocinam, mas também porque conseguem comunicar-se com o raciocínio de outro ser humano.
É importante porque é por meio dela que conseguimos assegurar nossos direitos civis, políticos e sociais. Tem papel fundamental na construção do corpo social, político e cultural de um país. Ser cidadão é pertencer a um país e exercer seus direitos e responsabilidades.
A cidadania, de acordo com Tucídides e Aristóteles, é definida pela participação ativa na política e na administração da justiça. Isso significa que um cidadão é alguém que tem o direito e a responsabilidade de participar das decisões que afetam a comunidade.
A origem da palavra cidadania vem do latim civitas, que quer dizer cidade. Na Grécia antiga, considerava-se cidadão aquele nascido em terras gregas. Em Roma a palavra cidadania era usada para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer.
O justo é aquele que exerce seu lugar na polis dentro de sua aptidão. (PLATÃO et al., 380 a.C). A alma sendo harmônica logo será justa, então o justo é mais feliz que o injusto, pois essa harmonia trará uma paz interior e um equilíbrio à vida do homem, a justiça compensa na medida em que é o caminho a uma vida plena.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
Seu legado de conhecimento obtido pela observação, método e lógica seguem desde a antiga Grécia como fundamentos indispensáveis da boa ciência. Para pensar - Aristóteles acreditava que educar para a virtude era também um modo de educar para viver bem – e isso queria dizer, entre outras coisas, viver uma vida prazerosa.
“O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz”. “A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”. “Valor fundamental da vida depende da percepção e do poder de contemplação ao invés da mera sobrevivência”.
Aristóteles afirmou que a igualdade só se mostra possível diante de uma sociedade que embora diversa como a natureza também é, trate cada desigual com desigualdade com o intuito de construir entre eles a equiparação, ou seja, gradativamente pôr fim a linha tênue entre que liga a desigualdade a certas circunstâncias.
O homem é um ser social, segundo Aristóteles, pois é de sua natureza viver em sociedade e, ao buscar a felicidade, ele só a encontra na convivência humana. Isso quer dizer que nós precisamos estar com outras pessoas, para conversar, dar risada, ir ao cinema etc.
Já o cidadão para Aristóteles é aquele que possui o direito de administrar a justiça e exercer as funções públicas, participar da função judicial ou da deliberativa, ou seja, de exercer a política.
O que Aristóteles afirma sobre a vida em sociedade?
Segundo Aristóteles; “O homem é um animal social”, isso torna necessário ao homem viver em sociedade, para que essa convivência seja possível é imprescindível a criação de um sistema jurídico.
Qual é a virtude que Aristóteles considera fundamental para os pilares da sociedade?
A prudência embora seja uma virtude intelectual, é imprescindível para o êxito da virtude moral, pois para ser virtuoso o homem deve ser prudente, e para ser prudente ele deve necessariamente ser virtuoso. A ética de Aristóteles e toda a sua filosofia é caracterizada pelo finalismo da razão.