O signo linguístico representa o significante e o significado das palavras. Todo processo comunicativo constitui-se de dois elementos básicos: um é a linguagem, a qual representa o sistema de sinais convencionais que nos permite realizar tal procedimento.
A linguagem é de natureza simbólica. Quando uma pessoa fala, escreve, desenha, pinta, compõe uma música está usando um conjunto de sinais - sons, letras, traços, cores - para expressar alguma coisa.
Ele pode ser utilizado na comunicação de ideias e transmissão da sabedoria. Sabendo-se que uma característica do símbolo é ser pessoal, a linguagem simbólica traduz as experiências íntimas como os sentimentos, pensamento e paixões por meio de imagens e símbolos que nos remetem ao mundo vivido.
Os signos podem ser verbais (as palavras) ou não verbais (gestos, símbolos, cores, até o tom de voz). Repare que em um anúncio de sorvetes, por exemplo, há, normalmente, sol e uma luz alaranjada, signos que representam o calor.
Quando o caixa do bar nos diz “Dois cafezinhos, cinco reais”, sua fala remete ao café que vamos tomar e a uma quantia de dinheiro a ser paga. Em todos esses casos uma coisa leva a outra, mas o fundamento desse “levar a” é diferente em cada caso. Passamos da fumaça ao fogo porque as duas coisas costumam vir juntas.
O SÍMBOLO COMO LINGUAGEM DA VIDA - Luis Carlos Marques Fonseca da Nova Acrópole
Quais são os signos de linguagem?
Temos a linguagem não verbal, representada pelos sinais de trânsito, pelas placas de advertência, pela linguagem dos surdos-mudos, entre outros exemplos; como também a linguagem verbal, cujos sinais são representados pelas palavras propriamente ditas.
Qual é a diferença entre signo linguístico e símbolo?
Entre os símbolos artificiais, os símbolos apresentam relação parcialmente motivada entre significante e significado, enquanto os signos linguísticos apresentam relação arbitrária e imotivada.
O signo linguístico, combinação entre significado e significante, tem duas características primordiais: é arbitrário e seu significante tem caráter linear.
Esta visão estruturalista da linguagem foi primeiramente introduzido por Ferdinand de Saussure, sendo seu estruturalismo fundamental para a maioria das abordagens da linguística atual.
Destacamos dois: a linguagem denotativa: direta, objetiva, na qual não há dúvidas sobre o seu significado – aqui encontramos os conceitos e definições; e a cono- tativa: indireta, subjetiva, com mais de uma possibilidade de compreensão – aqui estão os símbolos, a poesia, a arte, as religiões.
Em síntese, os símbolos são elementos essenciais na linguagem da arte, permitindo que os artistas expressem ideias, emoções e significados profundos, bem como oferecendo aos espectadores uma rica experiência interpretativa e uma compreensão mais profunda do contexto cultural e histórico.
Sendo um signo, "símbolo" é sempre algo que representa outra coisa (para alguém). O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo cotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano.
Símbolo lógico é um conceito fundamental em lógica, embora o termo "símbolo" normalmente seja utilizado em alguns momentos com a ideia de ser simbolizado; e em outros momentos para as marcas em um pedaço de papel ou quadro negro, que estão sendo usados para expressar essa ideia na linguagem formal.
A linguagem é a capacidade que os seres humanos têm para produzir, desenvolver e compreender a língua e outras manifestações, como a pintura, a música e a dança. Já a língua é um conjunto organizado de elementos (sons e gestos) que possibilitam a comunicação.
O signo linguístico é um elemento representativo que apresenta dois aspectos: o significado e o significante. Ao escutar a palavra cachorro, reconhecemos a sequência de sons que formam essa palavra. Esses sons se identificam com a lembrança deles que está em nossa memória.
O signo é átomo da linguagem, ele é a unidade fundamental de entendimento de um código e pode ser decomposto em dois níveis de compreensão: Significante: É o elemento tangível, perceptível, material do signo. Significado: É o conceito, o ente abstrato do signo.
Partindo desse pressuposto, temos que o signo linguístico é concebido como um elemento representativo, constituindo-se de dois aspectos básicos: o significante e o significado, os quais formam um todo indissolúvel.
Ao pensarmos na linguagem verbal, tendo a língua como código, os signos linguísticos são, então, os responsáveis pela representação das ideias, sendo esses signos as próprias palavras que, por meio da fala ou da escrita, associamos a determinadas ideias.
O código é formado por um conjunto de sinais, organizados de acordo com determinadas regras, em que cada um dos elementos tem significado em relação com os demais. Pode ser a língua, oral ou escrita, gestos, código Morse, sons etc.
