Escape anal ou soiling: perda de pequena quantidade de fezes sem percepção, proporcionando sinais de manchas, fezes ou muco na roupa intima. Urgência evacuatória: perda de conteúdo retal, apesar de tentativas voluntárias de contração da musculatura anal.
Os tratamentos incluem o treinamento dos músculos do assoalho pélvico, estimulação elétrica, cirurgia e uso de medicamentos. Esta revisão avaliou os medicamentos utilizados para o tratamento da incontinência fecal.
❗O soiling acontece quando as fezes ficam impactadas no intestino. Este por sua vez, torna-se tão cheio que fezes líquidas “transbordam” para a roupa íntima, podendo inclusive ser confundido com diarreia! ‼️ A encoprese/soiling usualmente ocorre a partir dos 4 anos, quando o controle esfincteriano foi adquirido.
Incontinência fecal pode ser causada por diversos fatores, como problemas no trato gastrointestinal, doenças neurológicas, esclerose múltipla e outras condições médicas. Além disso, ela também pode ser causada pelo uso de certos medicamentos, como antidepressivos, antipsicóticos e anticonvulsivantes.
A incontinência fecal pode ser causada por alterações no funcionamento dos músculos que formam o reto e o esfíncter do ânus devido a parto, cirurgias ou defeitos na anatomia da região, mas também pode ser desencadeada por diarréia, prisão de ventre, uso de medicamentos ou doenças neurológicas, por exemplo.
Eliminação involuntária de fezes: Este é o sintoma mais comum e pode variar desde um pequeno vazamento até a completa perda de controle das fezes. A perda pode ocorrer sem perceber ou pode ser precedida por uma urgência incontrolável para evacuar.
Mas, a boa notícia é que a incontinência fecal tem tratamento! Em geral, recomendamos aos pacientes uma alimentação com muitas fibras, que ajudam a formar um bolo fecal mais consistente e permitem manter uma evacuação mais regular.
Isso pode ter ligação com má absorção de gordura, inflamação, ou infecções por bactérias? A esteatorreia é a presença excessiva de gordura nas fezes. A digestão da gordura ingerida ocorre no intestino delgado e é realizada por enzimas, como a lipase pancreática e pela ação dos sais biliares.
A perda fecal involuntária pode, sim, ser causa de RRI, mas não é o caso da maioria dos pacientes. Esse quadro possui características específicas. O resíduo observado na roupa íntima é composto de fezes verdadeiras, e não de secreções, sendo acompanhado do reflexo de evacuação.
Eliminar gases durante o dia é normal. O ato de soltar um pum é resultado de reações químicas promovida pelas bactérias que vivem na flora intestinal com os alimentos que ingerimos. Isso também tem relação com a composição de certas comidas que possuem a fama de causar flatulências, como repolho, feijão e ovo.
A incontinência fecal pode ser diagnosticada por um médico especializado em coloproctologia, que pode solicitar exames como retossigmoidoscopia e a miografia.
Existem diversos fatores que podem propiciar a incontinência fecal. De maneira geral, estes fatores estão relacionados com a modificação do nosso assoalho pélvico, relações neurológicas e consistência das fezes. O assoalho pélvico funciona como se fosse o chão de uma casa.
Ao notar a dificuldade para segurar gases ou fezes, busque imediatamente o médico. Não fique constrangido(a) em procurar por auxílio profissional. O distúrbio quando não é tratado corretamente pode prejudicar seriamente a qualidade de vida do portador.
Banho de assento com água quente por 10 a 20 minutos, algumas vezes por dia (principalmente após as evacuações intestinais para acalmar a área e ajudar a relaxar os músculos do esfíncter anal). Isso é utilizado para ajudar no processo de cura.
Os exercícios para os músculos do assoalho pélvico podem ser realizados com o toque da fisioterapeuta, com a utilização de eletroestimulação intra-anal quando o paciente tem dificuldade de sentir e contrair essa região, e por meio de exercícios funcionais.
As fezes que são eliminadas por nosso corpo podem ser um indicativo de como anda nossa saúde gastrointestinal. Para que o bolo fecal possa se movimentar pelo intestino com facilidade, o organismo produz um muco que, por vezes, pode ser eliminado junto com as fezes.
Muco intestinal: o que é? O muco intestinal é produzido naturalmente pela mucosa do intestino. Acontece como uma secreção gelatinosa, amarelada ou branca, produzida diretamente pelo cólon. O objetivo principal é proteger e também lubrificar o trajeto das fezes, facilitando a sua eliminação.
O que pode acontecer é uma certa flacidez no esfíncter, que é um músculo em forma de anel que controla a abertura e o fechamento do ânus. Neste caso, pode haver um vazamento de secreções do reto, que é uma mucosa e fica entre o esfíncter e o fim do intestino grosso.
Qual o melhor remédio para quem tem incontinência fecal?
O tratamento dependerá da causa da incontinência fecal, mas um dos mais indicados aos pacientes é o consumo de fibras, que ajudam a formar um bolo fecal mais consistente, permitindo assim a normalidade da evacuação.
Tem algum remédio caseiro para incontinência fecal?
Ingerir líquidos, mínimo de 4 a 5 copos por dia de água ou infusões, caldos caseiros sem gordura e sucos. O iogurte e outros leites fermentados contêm bactérias que ajudam a equilibrar a flora intestinal, melhoram as secreções intestinais e estimulam o peristaltismo intestinal, por isso são especialmente recomendadas.
Há diversos alimentos ricos em fibras, como vegetais folhosos e mesmo frutas, além de arroz integral, nozes e feijões. Independentemente das orientações acima, a melhor maneira de saber o que cai bem ou não para você é manter um diário.
Basicamente evite os carboidratos, feijão, couve-flor, chocolate, café, leite e alimentos gordurosos. Não abuse de refrigerantes. E tente não deitar logo após a última refeição.
Quando o cocô afunda, quer dizer que o peso dele é mais denso do que a água. Já a excreção que flutua, menos densa do que a água, pode estar cheia de gordura, podendo indicar uma doença grave. As fezes ainda podem boiar pelo excesso de gás, presente em alimentos com fibras.
O estresse e a ansiedade podem ter um efeito significativo na saúde intestinal, causando, entre uma série de questões, a diarreia emocional. Isso porque o corpo humano tem uma resposta física natural às ameaças percebidas no ambiente2.