Falseabilidade ou refutabilidade é a propriedade de uma asserção, ideia, hipótese ou teoria poder ser mostrada falsa. Conceito importante na filosofia da ciência (epistemologia), foi proposto pelo filósofo austríaco Karl Popper na década de 1930, como solução para o chamado problema da indução.
A possibilidade de uma teoria ser refutada constituía para o filósofo a própria essência da natureza científica. Assim, uma teoria só pode ser considerada científica quando é falseável, ou seja, quando é possível prová-la falsa. Esse conceito ficou conhecido como falseabilidade ou refutabilidade.
Popper acredita e defende que o homem atua no mundo um, ou seja, no mundo físico utilizando as teorias que estão no mundo três. Para isto, ele se utiliza de seus processos mentais que estão no mundo dois. Ou seja, os três mundos estão relacionados.
O princípio proposto por Popper, em vez de buscar a verificação de experiências empíricas que confirmassem uma teoria, buscava fatos particulares que, depois de verificados, refutariam a hipótese. Assim, em vez de se preocupar em provar que uma teoria era verdadeira, ele se preocupava em provar que ela era falsa.
O falsificacionista admite que algumas teorias passam de facto como teorias científicas somente porque não são falsificáveis e deveriam por isso ser eliminadas, embora superficialmente possa parecer que possuem as caraterísticas das boas teorias científicas.
Falseabilidade ou refutabilidade é a propriedade de uma asserção, ideia, hipótese ou teoria poder ser mostrada falsa. Conceito importante na filosofia da ciência (epistemologia), foi proposto pelo filósofo austríaco Karl Popper na década de 1930, como solução para o chamado problema da indução.
O princípio da falseabilidade proposto por Karl Popper alega que o fato de uma asserção poder ser mostrada falsa é um dos princípios para o estabelecimento de uma ciência segura.
Popper chegou à conclusão que o critério que distingue ciência de pseudociência é, não a possibilidade de confirmarmos teorias, isso podemos fazer até com as teorias dos adivinhos, mas justamente o oposto: a possibilidade de as teorias serem refutadas.
Por que Karl Popper desenvolveu a teoria da falseabilidade?
1 A TEORIA DA FALSEABILIDADE DE KARL POPPER
O ponto de partida da filosofia de Popper deu-se pela busca da formulação de uma metodologia científica que superasse as fragilidades da indução, tida até aquele momento como o método legítimo a ser utilizado na ciência.
De acordo com Popper, a ciência continua tendo nos experimentos algo fundamental, mas não, como na concepção positivista, para confirmar as teorias como verdadeiras, e, sim, para testá-las com o objetivo de comprovar sua qualidade.
Na continuidade da evolução do pensamento, Kall Popper (1975) propõe o Método Hipotético-Dedutivo, que é um método que procura uma solução, por meio de tentativas (conjecturas, hipóteses, teorias) e eliminação de erros. Esse método pode também ser chamado de “método de tentativas e eliminação de erros”.
As hipóteses são especulações, previsões sobre um determinado fenômeno da natureza e como ele se comporta. As mesmas devem ser testadas, o que, normalmente, é realizado por meio de experiências científicas. Já as teorias são explicações bem fundamentadas para descrever esses eventos.
Um dos problemas da filosofia da ciência que Popper trabalhou é o chamado “problema da indução”. Acreditavam os indutivistas ser possível a partir dos fatos obter as leis, as teorias científicas. Dado um conjunto de fatos poder-se- ia, utilizando a lógica indutiva, chegar às leis universais, às teorias.
É quando alguém distorce o argumento de um ponto de vista oposto, fazendo uma versão ridicularizada ou exagerada deste, para, assim, fortalecer o próprio argumento.
O conhecimento objetivo de Popper não permite ao homem saber alguma coisa plenamente, mas sim, possibi- litar a ele novos descobrimentos, que servirão para que ele possa recons- truir todo o esquema tradicional do conhecimento, diferenciando este trabalho, das outras concepções de ciência e racionalidade.
Para Popper, a busca do conhecimento não se dá a partir da simples observação de fatos e inferência de enunciados. Na verdade, esta nova concepção pressupõe um interesse do sujeito em conhecer determinada realidade que o seu quadro de referências já não mais satisfaz.
O que é a teoria da falseabilidade de Karl Popper?
Portanto, Popper se baliza dentro da perspectiva da falseabilidade de teorias e dos enunciados universais, assim, postula que sua posição está alicerçada numa assimetria entre verificabilidade e falseabilidade, assimetria esta que decorrem de forma lógica dos enunciados universais (POPPER, 2011).
Em 1937, a ascensão do Nazismo levou-o a emigrar para a Nova Zelândia, onde foi professor de filosofia na Universidade de Canterbury, em Christchurch. Em 1946, foi viver na Inglaterra, tornando-se assistente (reader) de lógica e de método científico na London School of Economics, onde foi nomeado professor em 1949.
Em sua obra fundamental, A Lógica da Pesquisa Científica, Karl Popper coloca em novos termos a discussão epistemológica ao demonstrar que o erro, em vez de ser um mal que pode ser evitado através do recurso a algum procedimento metodológico específico, constitui componente inevitável de qualquer teoria científica, ...
Quais as principais características da epistemologia de Karl Popper?
A epistemologia de Popper caracteriza-se como uma crítica constante às concepções científicas já existentes, tentando sempre instaurar novas hipóteses ou conjecturas ousadas, a fim de atingir a explicação científica, jamais definitiva, mas sempre aproximada. As ciências não procuram jamais resultados definitivos.