O transtorno da compulsão alimentar periódica é um transtorno alimentar caracterizado pelo consumo repetido de quantidades excepcionalmente grandes de alimentos (comer compulsivamente) acompanhado de um sentimento de perda de controle durante o episódio de compulsão alimentar.
Caracteriza-se por episódios recorrentes de consumo de grandes quantidades de alimentos com sensação de perda de controle. Eles não são seguidos por comportamentos compensatórios inapropriados, tais como indução de vômitos ou abuso de laxantes.
Os artigos encontrados mostram existir algumas características comuns no comportamento de pacientes seletivos e com TOC: os seletivos rejeitam alimentos misturados ou que foram tocados por alguém anteriormente, alimentos que encostaram no prato, além de sentirem repulsa a determinadas texturas.
Restrições alimentares, transtorno de humor e estresse estão entre os agentes desencadeadores dos eventos compulsivos. As adversidades emocionais enfrentadas pelo indivíduo com TCA são gatilhos para a alimentação em excesso, como um mecanismo de defesa e busca pelo alívio das dificuldades.
Quais são os tipos de transtorno alimentar mais comuns?
As formas mais comuns de transtornos alimentares incluem Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa e Transtorno da Compulsão Alimentar e afetam tanto mulheres quanto homens. Transtornos alimentares podem se desenvolver durante qualquer fase da vida, mas geralmente aparecem durante a adolescência ou na idade adulta jovem.
O que pode ser confundido com transtorno alimentar?
Distúrbio de imagem é confundido com Transtorno Alimentar e deve passar por cuidado multidisciplinar; entenda. Você abre a rede social e dá de cara com aquela pessoa que tem uma imagem escultural. Vai ao espelho e, imediatamente, se compara com ela.
É possível identificar uma pessoa que esteja com distúrbio alimentar?
Assim como agressividade, irritabilidade e até mesmo depressão. Esses são alguns indícios comuns de alguém que sofre com transtorno alimentar. Não é possível verificar quais desses pontos a pessoa irá desenvolver, porém uma mudança mais drástica no comportamento é um bom indicativo.
Frequentemente, os episódios de compulsão alimentar são desencadeados por afetos negativos (Prefit et al., 2019). Dessa forma, quando o indivíduo vivencia emoções desagradáveis, uma forma que encontra para a regulação emocional é através da compulsão alimentar.
Qual a diferença entre compulsão alimentar e ansiedade?
Comer emocional acontece quando, em uma ocasião determinada, se come mais do que se comeria normalmente. A compulsão se define pelo impulso descontrolado e repetitivo. A modelo Yasmin Brunet, participante do BBB 24, revelou no programa que sofre de "questões alimentares" e, por estar ansiosa, tem descontado na comida.
A aversão alimentar é um problema, geralmente iniciado na infância, e que têm causas diversas. É preciso ficar atento para possíveis déficits nutricionais. A aversão alimentar é caracterizada pela repulsa a determinadas comidas ou bebidas.
As taxas de prevalência de TOC entre pessoas com TDAH são estimadas em cerca de 30% (Geller et al., 2002) e estima-se que 25% das pessoas com TOC tenham TDAH (Walitza et al., 2008). Especula-se que uma proporção maior de pessoas com TOC também possa ser autista.
O transtorno obsessivo-compulsivo por alimentos é um tipo de ansiedade que envolve pensamentos intrusivos e repetitivos. Esses pensamentos só são aliviados enquanto a pessoa está comendo.
A origem do TOC não está bem esclarecida, porém, certamente, trata-se de um problema com várias causas. Estudos sugerem que ocorram alterações na comunicação entre determinadas zonas cerebrais, mas fatores psicológicos e histórico familiar também estão entre as possíveis causas.
Os transtornos alimentares são multifatoriais. Eles podem ser causados também por traumas de infância, como abusos sofridos no passado, restrição alimentar provocada por dificuldades financeiras ou excesso de comida imposto pelos pais, mediante o discurso de que nada poderia restar no prato.
Procure fazer uma caminhada, dança, enfim, algo que você goste, pois os exercícios ajudam a controlar a compulsão alimentar por promover a sensação de prazer e bem-estar, diminuindo o estresse e a ansiedade. Gostou das dicas? Lembre-se que é essencial fazer acompanhamento médico.
Resposta ao estresse — Em situações de ansiedade ou estresse, o corpo libera cortisol e adrenalina. Esses hormônios preparam o corpo para "lutar ou fugir", o que pode suprimir o apetite a curto prazo.
Algumas causas comuns da compulsão alimentar incluem as dietas realizadas de forma incorreta, o estresse, problemas com imagem corporal e dificuldades emocionais. Até mesmo pessoas que comem por conforto emocional podem sofrer de compulsão alimentar.
A compulsão alimentar é um comportamento em que houve generalização, ou seja, cujas gatilhos foram se ampliando e se estendendo de forma que não podemos mais saber qual é o gatilho que dispara o comportamento. A compulsão alimentar é um comportamento automatizado.
Quais os prejuízos físicos e psicológicos que uma pessoa com compulsão alimentar sofre?
O transtorno de compulsão alimentar periódica gera um sentimento de culpa muito forte depois do ato. Além disso, o aumento de peso deixa as pessoas mais propensas a ansiedade e depressão, pois sentem-se mal por conta da aparência.
O primeiro passo é desenvolver a consciência emocional, ou seja, reconhecer e entender as emoções que desencadeiam o transtorno. Identificar esses padrões pode ajudar a antecipar e lidar com os gatilhos. É importante também aprender a fazer escolhas alimentares conscientes.
Esses distúrbios alimentares podem ser classificados em diferentes tipos, como anorexia, bulimia nervosa, compulsão alimentar, entre outros, podendo ter diferentes características, como passar várias horas sem se alimentar, fazer uso frequente de medicamentos laxantes, comer de maneira excessiva e provocar o vômito, ...
Os distúrbios alimentares podem prejudicar o coração, o sistema digestivo, os ossos, os dentes e a boca e levar a outras doenças. Os transtornos alimentares geralmente se desenvolvem na adolescência e na idade adulta jovem, embora possam se desenvolver em outras idades.
Esses transtornos estão muito ligados com a distorção e a preocupação excessiva com a imagem corporal, gerando comportamentos que evitam o aumento de peso, como diminuição da ingestão alimentar, o uso de laxantes ou diuréticos e a provocação ao vômito.