CONFIGURAÇÕES DE APEGO E COMPLEXO DE ÉDIPO Um triângulo clássico edipiano exacerbado é constituído por um menino com apego ansioso com a mãe, a qual não consegue transmitir segurança à criança, (portanto, não facilita o desenvolvimento a independência e da autonomia) e um pai omisso que delega o menino à mãe.
A triangulação edípica envolve um complexo conjunto de relações objetais inconscientes. É interessante, pois Bion chama a atenção para o amor da mãe pelo pai da criança como um elemento que é transmitido à criança, e introduz o pai como um terceiro elemento.
É o conflito, particularmente o conflito edipiano, que institui a ordem humana, assim como é o conflito que produz a clivagem do psiquismo. Trata-se, portanto, de uma das noções mais fundamentais da psicanálise e que está presente, nas suas mais variadas formas, em qualquer texto psicanalítico.
O complexo de Édipo é um conceito que foi defendido pelo psicanalista Sigmund Freud, que se refere a uma fase de desenvolvimento psicossexual da criança, chamada fase fálica, em que ela começa a sentir desejo por sua mãe e ódio e ciúme de seu pai.
Durante a vivência edipiana, a criança experimenta um movimento erótico de seu corpo em direção ao corpo da mãe e do pai, o que se difere da busca sexual da puberdade que se dirige a objetos fora do seio familiar. Assim, impulsos sexuais são dirigidos à mãe e um sentimento de ódio é dirigido ao pai (Freud, 1900/1996).
Como funciona o Complexo de Édipo? Freud e a Casa do Saber explicam
Quais os três tempos do Édipo Lacan?
1o : a instância paterna se introduz de uma forma velada. 2o : o pai se afirma em sua presença privadora de um modo mediado pela mãe, que é quem o instaura como aquele que lhe faz a lei. No terceiro tempo portanto, o pai intervém como real e potente. Esse tempo sucede à privação ou castração que incide sobre a mãe.
A mãe fálica toma a criança como objeto do seu gozo mortífero. Por ser uma mãe narcisista, não deseja dividir o filho com mais ninguém. Daí, o seu golpe de força desafia a consistência do golpe de força do pai.
Nós chamamos esse fenômeno de "contra-incesto", porque está baseado em uma formação reativa* frente a desejos e impulsos incestuosos experimentados por um pai e por uma filha. A dinâmica do contra-incesto é bem ilustrada por uma paciente que mostra um severo Disfarce de rejeição.
O que acontece se o complexo de Édipo não for superado?
Boa noite, a dissolução do complexo de édipo na primeira infância é uma importante etapa para a construção de nossa estrutura psíquica. Quando esse processo não ocorre de maneira adequada inúmeros desdobramentos emocionais podem impactar nas formatação emocional das demais etapas do crescimento humano.
Édipo (em grego clássico: Οἰδίπους; romaniz.: Oidípous, "pés inchados") é um herói da mitologia grega que matou o pai, resolveu o enigma da esfinge que atacava a cidade grega de Tebas, e desposou a mãe. Em função deste incesto, foi ao mesmo tempo pai e irmão de Etéocles, Ismênia, Antígona e de Polinices.
Durante o Complexo de Édipo, uma criança desenvolve sentimentos de atração romântica ou amorosa pelo genitor do sexo oposto (Édipo ou Electra), ao mesmo tempo em que pode sentir rivalidade ou hostilidade em relação ao genitor do mesmo sexo.
Freud denomina este segundo caminho de complexo de masculinidade, que nas mulheres explicaria uma escolha homossexual manifesta. Se seu desenvolvimento seguir o terceiro caminho, a menina atingirá a atitude feminina normal final, tomando então o pai como objeto amoroso.
No processo edipiano, o menino gradualmente abandona os desejos pela mãe e fortalece laços afetivos com o pai. A energia sexual é desviada da mãe para outras pessoas do sexo oposto.
A triangulação narcísica é um jogo patológico em que um manipulador usa terceiros para controlar as decisões da sua vítima. Isso é o que acontece quando alguém usa uma terceira pessoa para exercer domínio sobre a sua vítima . Embora muitos o ignorem, é uma situação que ocorre em muitas áreas da vida.
A triangulação é um termo usado na psicanálise e que consiste na entrada de uma terceira pessoa - o pai - para proceder ao afastamento da relação dual estabelecida entre a mãe e a criança.
É um momento onde a identidade feminina se desloca frente às questões de sua sexualidade e de seu papel como mãe. Com as transformações de seu corpo causadas pela idade, algumas mulheres optam por abrir mão da sua sexualidade para se dedicar à companhia dos filhos. É deste tema que trata O complexo de Jocasta.
Sob a sua forma negativa, apresenta-se de modo inverso: amor pelo progenitor do mesmo sexo e ódio ciumento ao progenitor do sexo oposto. Na realidade, essas duas formas encontram-se em graus diversos na chamada forma completa do complexo de Édipo.
O Complexo de Édipo foi formulado e descrito por Sigmund Freud no fim do século 19, com base na mitologia grega de “Édipo Rei”. É uma das teorias da psicanálise que descreve a atração que os filhos sentiriam pelo genitor do sexo oposto, ao mesmo tempo em que rivalizaria com o do mesmo sexo.
O que é o complexo de Electra? O complexo de Electra é a etapa de desenvolvimento psicossexual envolvendo as meninas. De acordo com Jung, as meninas passam a se sentirem atraídas pela figura do pai em detrimento da figura materna.
A Síndrome de Electra ocorre quando a menina, entre 3 e 6 anos de idade, desenvolve um afeto excessivo pelo pai. Isso faz com que ela entre em competição com a mãe, considerando que precisa disputar atenção da figura masculina. Em alguns casos as meninas podem verbalizar o sonho de se casar com os pais.
O que está por trás da associação de que os filhos são mais apegados a mães e as filhas são mais apegadas aos pais são as fases de desenvolvimento comportamental da criança. No começo, todo bebê se identifica com a mãe, independentemente do sexo, por ser o primeiro vínculo de amor na vida dele.
O Complexo de Jocasta é chamado assim devido a Jocasta, uma rainha grega fictícia que teve uma relação sexual com seu filho. O Complexo de Jocasta é similar ao Complexo de Édipo, em que um filho tem desejo sexual pela mãe.
Especialistas ouvidos pelo Expresso falam na progressiva presença dos 'pais-helicóptero' — que caracteriza um estilo de parentalidade ultraprotetor — nas decisões de carreira dos jovens profissionais, que têm cada vez menos aptidão para “tomar decisões autónomas e imediatas”.
Entretanto, cabe também dizer que quando falamos em mães neuróticas, fazemos referência a mães que apresentam muita dificuldade em conectar-se efetivamente com seus bebês e, dessa forma, impõem a eles seu ritmo, suas expectativas e, porque não, suas neuroses, impossibilitando um espaço de espontaneidade e criatividade ...