O que é AVC isquêmico maligno? AVC que cursa com edema cerebral significativo, grave o suficiente para produzir desvios e herniações. A maioria destes infartos ocorre por oclusão da carótida interna ou segmento proximal (M1) da artéria cerebral média (ACM).
AVC hemorrágico - acontece quando um vaso sanguíneo se rompe espontaneamente, causando um sangramento dentro do tecido cerebral. É o tipo de acidente vascular cerebral menos comum, mas que tende a ser mais grave.
Segundo o Ministério da Saúde, o AVC hemorrágico é responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas seu potencial de fatalidade é superior ao potencial do AVC isquêmico. Entre as suas principais causas, estão: Pressão alta descontrolada. Rompimento de um aneurisma.
No AVC isquêmico, algumas partes do cérebro morrem e param de funcionar porque deixaram de receber o suprimento de sangue necessário para seu bom funcionamento, devido ao entupimento de veias e artérias cerebrais.
GSA - Infarto Maligno da Artéria Cerebral Média (português)
Quando o AVC leva a óbito?
A possibilidade de reversão do problema vai depender da extensão do derrame, da área do cérebro atingida e dos tipos de tratamento disponíveis. Entre as principais sequelas que um AVC pode deixar estão a morte, em 25% dos casos, perda da fala, dos movimentos ou do contato com o meio externo (estado vegetativo).
A oxigenação é prejudicada, provocando a morte de células cerebrais. Já o AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe, causando um sangramento no órgão, o que também lesiona áreas do cérebro. Embora seja menos frequente, representando cerca de 15%2 dos casos, o AVC hemorrágico pode ser mais fatal.
Estudos comprovam que 1 a cada 3 pessoas que tiveram um AVC terão outro. No entanto, cerca de 80% dos derrames recorrentes podem ser evitados por mudanças saudáveis no estilo de vida. Apenas fazendo algumas coisas simples, você pode reduzir muito a chance de um segundo AVC.
A entrega adequada de sangue oxigenado ao cérebro e a outras estruturas vitais é essencial a qualquer paciente, estando ele gravemente doente ou ferido na sala de emergência, ou sendo preparado para a realização de uma cirurgia.
Alguns pacientes podem experimentar visão turva ou embaçada após um AVC, em decorrência do prejuízo causado às áreas do cérebro que controlam a nitidez da visão.
Quantos dias antes de um AVC aparecem os sintomas?
O mais comum é que o AVC ocorra de forma súbita. No entanto, hoje a ciência já sabe que os indivíduos que sofrem esse tipo de evento podem apresentar sinais e sintomas de que há algum problema nos vasos sanguíneos até três meses antes do evento ocorrer.
O infarto maligno da ACM, termo proposto por Hacke e cols. 9 em 1996, é definido como a ocorrência de edema cerebral intenso, circunjacente à área de um infarto extenso.
Diferente do que muitos pensam, na maioria dos casos, o AVC isquêmico não provoca dores na cabeça. Seus principais sintomas estão relacionados com dificuldades motoras repentinas, perda de sensibilidade, paralisia de um lado do corpo e dificuldades para falar.
A hipoventilação, com consequente aumento do dióxido de carbono, pode levar à vasodilatação cerebral e elevar a pressão intracraniana. Nesses casos, a intubação pode ser necessária para restaurar a ventilação adequada e proteger as vias aéreas da aspiração.
A doença pode atingir pessoas de qualquer idade, tanto crianças quanto adultos. Entretanto, é mais comum em pessoas após os 65 anos de idade com fatores de risco para a doença. Porém, estudos têm comprovado a importância do check-up neurológico e a investigação da doença antes dos 50 anos, principalmente em mulheres.
Em relação ao risco dependente do tempo pós-AVC, os pesquisadores observaram que o grau de incapacidade funcional (moderada a grave) e o envelhecimento tiveram maior impacto na mortalidade, principalmente entre seis meses e dois anos e meio após o acidente vascular.
Quais são os tipos de AVC? Existem três tipos diferentes de AVC, sendo eles: o AVC isquêmico, o AVC hemorrágico e o AVC transitório, que também pode ser denominado de Acidente Isquêmico Transitório (AIT).
Quais as chances de um paciente com AVC hemorrágico sobreviver?
A probabilidade de incidência é maior em homens, e na população brasileira o AVC hemorrágico é menos comum que o sistêmico. No entanto, suas taxas de mortalidade são maiores, podendo variar de 40% a 60%.
Quem teve um AVC pode ter outro? A probabilidade de ocorrer um novo AVC em quem já teve é muito alta, ou seja, SIM é possível ter uma recorrência desse evento, e mais do que se imagina.
RIO — Um estudo publicado nesta quinta-feira na revista científica Stroke descobriu que quase dois terços dos pacientes que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico – tipo mais comum – não sobrevivem mais de uma década após o evento.
O AVC pode danificar áreas do cérebro responsáveis pelo que chamamos de funções cognitivas (memória, pensamento, raciocínio, aprendizagem, entre outros). Alguns pacientes podem ter dificuldade com a atenção, planejamento e execução de tarefas, aprendizagem de novas habilidades e memória de curto prazo.
A dor pode ser uma das sequelas do AVC e não deve ser banalizada. Até metade das pessoas que sofreram de um AVC podem desenvolver dor crônica, que pode ser limitante e que impactar na sua qualidade de vida e funcionalidade.