São mensagens que se orientam para o referente, presentes principalmente em textos jornalísticos, científicos, técnicos, acadêmicos, etc. Neste tipo de texto predomina a linguagem referencial.
Tem como foco o referente ou assunto da mensagem, e as informações são transmitidas de forma direta e objetiva, sem margem para ambiguidades ou duplo sentido. Essa função é muito utilizada em textos jornalísticos e de caráter científico. Exemplo: “Avião faz pouso de emergência e deixa passageiros nervosos”.
Quando se trata de um texto, o objetivo é o mesmo, tanto o leitor quanto o ouvinte, devem se sentir próximos daquilo que está sendo apresentado e isso depende de como as informações são passadas, ou seja, da capacidade descritiva do interlocutor.
Por ser uma linguagem escrita de forma a facilitar a compreensão do assunto abordado, a linguagem objetiva é encontrada em textos jornalísticos, científicos, acadêmicos, técnicos, entre outros.
Descrição subjetiva: é identificada quando se descreve usando a linguagem conotativa, a fim de conferir um caráter poético ao texto. Esse tipo de descrição é muito comum em textos literários. Descrição objetiva: ocorre quando se descrevem fatos, acontecimentos, locais, pessoas etc. usando a linguagem denotativa.
Algo subjetivo é relativo à percepção, aos sentimentos ou às opiniões de um indivíduo, e não é baseado em fatos objetivos ou observações imparciais. Por exemplo, a apreciação de uma obra de arte é subjetiva, pois depende da interpretação e sensação de cada pessoa que a observa.
A ideia de escrever objetivamente está relacionada não só com a rapidez na composição da mensagem, mas também à maneira como expomos nossas ideias. Ser objetivo significa não apenas ser sucinto e econômico na linguagem, mas também ser preciso no uso de termos, evitando assim ambiguidades e excessos linguísticos.
Trata-se de um texto de linguagem denotativa que tem como característica fazer uma descrição da forma mais concretamente possível. Nele não há espaço para metáforas e demais figuras de linguagem. Seu caráter é muito mais próximo do técnico do que do artístico.
Usar linguagem clara significa priorizar o leitor. Descobrir o que os leitores querem saber, de que informação precisam, e ajudá-los a alcançar suas metas. O objetivo é que o leitor consiga compreender um documento escrito em linguagem clara logo na primeira leitura.
O ponto de vista do autor pode ser desenvolvido de duas formas: objetiva ou subjetiva. A descrição objetiva, que é sem emoções, com linguagem simples e direta, com a finalidade de não permitir mais de uma interpretação sobre o que foi o escrito.
O que é uma linguagem subjetiva? Entende-se por subjetivo aquele texto que expressa a visão pessoal do autor a respeito de algum assunto. Assim, o autor recorre, por exemplo, às metáforas, às metonímias ou a qualquer outro tipo de linguagem figurada para expor suas idéias.
No dicionário, a palavra “subjetivo” significa algo particular, individual, ou seja, próprio do sujeito. Nesse sentido, um tema subjetivo faz uso da linguagem conotativa (figurada).
Os temas de redação subjetivos, ou abstratos, são aqueles que possuem um limite de interpretação mais amplo e dão ao candidato a possibilidade de realizar argumentações mais profundas.
Descrever algo textualmente é oferecer um retrato verbal ao seu leitor. O texto descritivo é uma tipologia textual que oferece um retrato verbal ao seu leitor sobre algo ou alguém. Sua composição apresenta verbos de ligação e o uso recorrente de adjetivos, substantivos ou locuções.
Para fazer uma descrição, é fundamental ter definido o que será descrito e, se necessário, pesquisar e ficar a par dos detalhes e elementos essenciais que comporão a descrição. Além disso, o autor precisa definir, de acordo com o gênero escolhido, qual tipo de descrição ele abordará: objetiva ou subjetiva.