O que existe hoje no lugar do Templo de Jerusalém?
No centro, no local onde ficava o antigo templo, existe uma mesquita, chamada de Kubbet es-Sahkra (Domo da Rocha) ou Mesquita de Omar. No centro da mesquita existe uma rocha, onde são feitos sacrifícios.
O complexo de al-Aqsa é um dos lugares mais importantes para o Islã e o Judaísmo. Os terrenos sagrados, conhecidos pelos muçulmanos como Al Haram Al Sharif (Nobre Santuário) e pelos judeus como Monte do Templo, têm sido um foco de tensões entre Israel e os palestinos durante décadas.
Nabucodonosor depõe Joaquim e Sedecias revolta-se, obrigando o rei da Babilónia a tomar Jerusalém, destruindo-a e incendiando o seu templo. Por volta de 536 a.
O Domo da Rocha está no Monte do Templo, ou a Esplanada das Mesquitas. Muita gente acha que a cúpula dourada é uma mesquita, mas na verdade, é um lindo monumento que guarda um dos lugares mais sagrados para os muçulmanos e judeus.
Jerusalém foi incendiada e, do templo, sobrou apenas o Muro. O general romano, que depois se tornaria imperador, teria deixado a parede de pé para que o povo judeu não se esquecesse de que Roma vencera a guerra — daí viria a expressão Muro das Lamentações.
Por que JUDEUS e ÁRABES se enfrentam no Monte do Templo? Por que JERUSALÉM é sagrada para o ISLÃ?
Onde está o templo de Jerusalém?
O Templo de Jerusalém situava-se no cume do Monte Moriá (também chamado Monte do Templo), no leste de Jerusalém. De acordo com a Torá (a Bíblia hebraica), o Primeiro Templo foi construído no local onde Abraão (Avraham) havia oferecido Isaque como sacrifício.
Como é considerado a única parte que sobrou do Templo de Jerusalém?
O Muro das Lamentações ou Muro Ocidental é o único remanescente do Segundo Templo de Jerusalém que permanece de pé (516 a.C. - 70 d.C.). Concluído por Herodes, o Grande, este templo era um local sagrado para o judaísmo há dois mil anos, e seus vestígios continuam tendo o mesmo significado hoje em dia.
Cúpula da Rocha ou Domo da Rocha é um edifício, situado no monte do Templo, na Cidade Velha de Jerusalém, construído no século VII, sendo um dos sítios mais sagrados do Islã e uma das grandes obras da arquitectura islâmica. Sua vistosa cúpula dourada é um dos pontos mais emblemáticos da cidade.
Para subir ao Domo da Rocha o importante é observar os horários, chegar cedo, não levar bíblia ou outros símbolos religiosos não muçulmanos, usar roupas discretas (cobrindo os ombros e joelhos, pelo menos). O acesso é tranquilo e feito bem ao lado do muro das lamentações por uma ponte de madeira.
O Reino de Israel foi destruído pelos Assírios (722 AC) e o seu povo foi levado ao exílio e ao esquecimento. Mais de cem anos depois, a Babilónia conquistou o Reino de Judá, exilando a maioria dos seus habitantes e destruindo Jerusalém e o Templo (586 AC).
Durante a sua longa história, Jerusalém foi destruída pelo menos duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes e capturada e recapturada outras 44 vezes. A parte mais antiga da cidade foi estabelecida no IV milénio a.C. Em 1538, muralhas foram construídas em torno da cidade sob o regime de Solimão, o Magnífico.
Localizado no coração da Cidade Velha de Jerusalém, al Aqsa fica em uma colina conhecida pelos muçulmanos como al Haram al Sharif, ou O Nobre Santuário. Este complexo abriga ainda dois locais sagrados para os muçulmanos: o Domo da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa ou Qibli, construída no século 18 d.C.
Por que os judeus não podem entrar no Domo da Rocha?
Segundo a ortodoxia judaica, os judeus não devem penetrar no monte do Templo porque o consideram um lugar sagrado profanado e porque poderiam, sem querer, violar o Sancta sanctorum do desaparecido templo, isto é, a zona do mesmo cuja entrada só estava permitida ao sumo sacerdote.
Começando com uma das cúpulas mais famosas e fotografadas em Roma e na Cidade do Vaticano, há a cúpula de Basílica de São Pedro. Ela leva o prêmio de cúpula mais alta do mundo, medindo incríveis 130 metros de altura.
O complexo é administrado pela Jordânia, mas o acesso é controlado pelas forças de segurança de Israel. A polícia israelense controla os visitantes não muçulmanos que entram na Esplanada das Mesquitas pelo Portal do Magreb.
Esteticamente falando, o Domo da Rocha, construído em 691 d.C., é o local mais arrebatador da cidade. Sua cúpula com 80 kg de ouro e seu entorno de azulejos azuis podem hipnotizar.
De acordo com a pesquisa realizada em 2011 pelo Instituto Central de Estatísticas de Israel, 75,3% da população total de Israel é constituída de judeus (5.837.000 indivíduos). 20,5% são seguidores do Islã (1.587.000 pessoas). As demais religiões somam 4,2% da população (322.000 pessoas).
Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.
Na teoria judaica, com seu enfoque rigorosamente monoteísta, Deus não pode se materializar em nenhuma forma. A crença em um Messias divino que é a encarnação de Deus contraria o preceito judaico da absoluta soberania e unicidade de Deus.
Acima do Muro se estende o Monte do Templo, o local mais sagrado do judaísmo, chamado de santuário nobre pelos muçulmanos, para quem é o terceiro lugar mais sagrado e onde a mesquita de Al-Aqsa está localizada.