A depressão costuma ser atribuída aos baixos níveis de serotonina no cérebro. É uma resposta insuficiente, mas estão surgindo alternativas, mudando nossa compreensão da doença. QUANTA MAGAZINE - Muitas vezes as pessoas acham que sabem o que causa a depressão crônica.
Os principais neurotransmissores envolvidos na depressão são a serotonina e a noradrenalina. Quando há um desequilíbrio na produção delas, a doença se instala. “Os neurônios precisam de neurotransmissores para se comunicar.
Um estudo publicado na revista Molecular Psychiatry provou de uma vez por todas que a depressão recorrente encolhe o hipocampo – uma região do cérebro responsável pela formação de novas memórias – levando a uma perda da função emocional e comportamental.
Por definição, a depressão é desencadeada pela alteração dos níveis de hormônios como serotonina e noradrenalina - que estão associados com a motivação, alegria, prazer e conexões cerebrais.
Qual a parte do cérebro responsável pela depressão?
Áreas importantes do cérebro
As áreas que desempenham um papel significativo na depressão são a amígdala, o tálamo e o hipocampo (veja a Figura 1). Pesquisas mostram que o hipocampo é menor em algumas pessoas deprimidas.
No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. A depressão provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas.
Geralmente, essa baixa está relacionada à alimentação desbalanceada e ao estresse. No entanto, é importante pontuar que o desenvolvimento da depressão e da ansiedade não tem relação exclusiva com a falta ou excesso de serotonina no organismo.
Segundo a OMS, baixos níveis de Vitamina D aumentam em até 75% o risco de depressão. Isso ocorre porque os neuroreceptores dessa vitamina se concentram em áreas do cérebro ligadas ao humor. Sem a quantidade adequada de Vitamina D, o corpo produz menos neurotransmissores, como a serotonina, o que prejudica o bem-estar.
Há uma série de hormônios que, quando bem alterados, podem desencadear a tristeza sem fim. É o caso da corticotrofina, do cortisol, do estrogênio, da progesterona e do T4. Alguns dificultam a comunicação cerebral.
– Ansiedade crônica; – Problemas hormonais; – Dependência de álcool ou outras drogas, lícitas ou ilícitas; – Doenças cardiovasculares, neurológicas, câncer, entre outras.
Sentimentos de desesperança, luto ou pessimismo. Irritabilidade. Sentimentos de culpa, inutilidade ou desamparo. Perda de interesse ou prazer pela vida, hobbies e atividades.
Fazer atividades físicas. As atividades físicas são ótimos remédios naturais para a depressão, ansiedade, transtorno do pânico e outros transtornos mentais. ...
Resulta na desregulação das redes neuronais, 5 que por sua vez estão ligadas aos sintomas centrais do TDM: humor deprimido, anedonia, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, suicídio e dificuldades para dormir.
Embora a depressão seja frequentemente considerada uma doença mental, ela também desempenha um papel importante no apetite e na nutrição. Algumas pessoas lidam com excesso ou compulsão. Isso pode levar ao ganho de peso e doenças relacionadas à obesidade, como o diabetes tipo 2.
Quer saber qual vitamina aumenta a serotonina? Vale a pena ter um consumo regular de alimentos ricos em vitaminas B3 e B6, que se associam ao triptofano e contribuem com a síntese de diversos neurotransmissores. O destaque fica novamente para os cereais integrais, as carnes magras, os peixes e as oleaginosas.
Serotonina é uma palavra frequentemente associada à depressão. Você já deve ter escutado ou lido em algum lugar sobre a relação desse neurotransmissor com o transtorno depressivo. Ele é popularmente conhecido como o “hormônio do bem-estar”.
Serotonina - conhecida como "hormônio da satisfação e bem-estar", é a substância que torna sua vida mais positiva, pois é responsável pela troca de sinais entre os neurônios, propiciando sentimentos de prazer e bem-estar.
Melancia, abacate, mamão, banana, tangerina e limão: Todas essas frutas são ricas em triptofano, aminoácido que ajuda na produção de serotonina. É recomendado o consumo de três a cinco porções de frutas todos os dias.
Segundo o psiquiatra, itens altamente processados/industrializados, bebidas energéticas, café, álcool, fast-food, açúcar em excesso, são alguns alimentos que, se presentes nas escolhas diárias, podem impactar negativamente o quadro depressivo pois contribuem para o surgimento ou potencialização de alguns dos sintomas.
Alguns alimentos com propriedade antioxidante são considerados neuroprotetores, ou seja, fazem bem para o cérebro. Por conta disso, podem melhorar os sintomas de depressão. Entre eles, podemos citar: açafrão, gengibre, canela, maçã, ameixa, cereja, feijão, nozes, alcachofra, couve, espinafre e beterraba.
Os principais nutrientes que trazem bom humor são o aminoácido triptofano, carboidratos, ácido fólico, potássio, vitamina C, cálcio, vitaminas do complexo B, magnésio, selênio e os ácidos graxos. Mas não adianta consumir apenas alimentos com esse tipo de substâncias.
Para aumentar os níveis de serotonina, é preciso ter uma nutrição rica em triptofano e nutrientes, praticar exercícios físicos, e fazer uma boa ingesta hídrica para o equilíbrio da flora intestinal. Atividade sexual, tomar sol e receber afeto também estimulam a produção de serotonina.
A serotonina, também conhecida como 5-hidroxitriptamina ou 5-HT, é produzida em dois locais principais em nosso organismo: no Sistema Nervoso Central (SNC), pelos neurônios serotoninérgicos dos núcleos da rafe, e no trato gastrointestinal, pelas células enterocromafins. Também está presente em nossas plaquetas.