O fator Pandemia: aumento na demanda interna e externa Desde o surgimento do vírus em 2019, em Wuhan, na China, o país asiático já registrou um grande aumento na demanda interna do consumo de alimentos tradicionais, como arroz, soja, ovo e de animais não-exóticos, como aves, peixes e suínos.
“Ao longo dos últimos 12 meses, esses quase 25% de reajuste no preço do arroz é consequência da redução da área plantada no Brasil, principalmente no estado do Mato Grosso, onde ocorreu uma boa rentabilidade no plantio de soja e milho, principalmente em 2021/2022, e parte da área teve uma substituição reduzindo a área ...
O governo afirma que a decisão de comprar 300 mil toneladas de arroz visa conter especulações e aumentos de preço. O preço do arroz aumentou mais de 20% para o consumidor em um ano, influenciado por fatores como clima adverso e custos de produção.
No dia 7 de maio, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o governo decidiu comprar arroz para evitar alta de preços diante da dificuldade pela qual o estado passava para transportar o grão para o restante do país.
A tendência pode ser verificada em todo o país, de acordo com a pesquisa. O economista André Braz, da FGV Ibre, conta que dentre os motivos para o preço subir então a redução da exportação e a entressafra.
O produto comprado pelas indústrias dos agricultores também está mais caro, essencialmente, refletindo um cenário de menor oferta do cereal no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, em meio chuvas, entressafra e outros fatores, conforme explica Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de ...
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou neste sábado (25) a intenção do governo federal de importar 1 milhão de toneladas de arroz para manter a oferta interna, afetada pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, e segurar os preços.
Não é de hoje que os produtores de arroz enfrentam preços baixos e optam por outras culturas em detrimento do cereal. Na safra 2023/2024, porém, o movimento foi contrário. A área de plantio aumentou 7% no Brasil – especialmente no Rio Grande do Sul, onde 70% do arroz brasileiro é produzido.
A medida do governo é para reduzir o preço do arroz, que aumentou depois da tragédia no Rio Grande do Sul, maior produtor do país. O edital do leilão foi divulgado, nesta quarta-feira (29), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O quilo do produto será vendido a R$ 4.
O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, garantiu que não faltará arroz nas prateleiras dos supermercados brasileiros. Em entrevista à CNN, ele detalhou as ações do governo federal para lidar com os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre a produção do grão.
Luz, saúde, mercado, educação: suas contas vão ficar mais caras ano que vem. O ano está acabando e muitos já estão de olho nos reajustes de preços de produtos e serviços que vão ficar mais salgados em 2024.
A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional. A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.
Quanto chegou a custar o arroz no governo Bolsonaro?
O preço final do grão será tabelado. Os compradores deverão repassar o produto ao consumidor a R$ 4 por kg. Como a Conab definiu no edital que o arroz será embalado em pacotes de 5 kg, o preço nas prateleiras será de R$ 20.
No entanto, o cenário de oferta restrita global e a desvalorização da moeda brasileira contribuíram para esse avanço nos preços internos, de acordo com informações do Cepea.
Clima ruim e menor área de produção foram potencializados pelo aumento de custos, como os combustíveis — que respondem por parte importante do custo final pago pelo consumidor. No exterior, Andressa Silva chama atenção para dois fatos que também pressionaram os preços do arroz no mercado internacional.
A pesquisa mostra que diversos aspectos influenciaram a alta do arroz. O isolamento mudou os hábitos de consumo e a população passou a estocar alimentos.
O preço alto é uma resposta do que tem acontecido no mercado internacional. Em julho do ano passado, a Índia proibiu as importações de sua principal variedade de arroz, depois de o governo ver o abastecimento interno ameaçado pelas chuvas de monção fora de hora, que reduziram a oferta no segundo maior produtor mundial.
Todas as lavouras já foram colhidas, e as novas continuam sendo plantadas. Outro fator importante que está impactando os preços é o excesso de chuva, que está atrasando o plantio no Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional.
Contexto econômico. As flutuações de preço de alimentos nos primeiros meses de 2024 é uma consequência das mudanças climáticas (segundo análise do do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE), mas também da inflação (aponta levantamento do Observatório PUC-Campinas).
O principal fator para o resultado foram questões climáticas, mas que não devem se repetir ao longo de 2024. Segundo o IBGE, a atividade agropecuária cresceu 15,1% de 2022 para 2023.