Para isso, o equipamento possui uma substância explosiva - azida de sódio ou nitrato de guanidina - em sua parte interna, a qual libera um gás, a partir de uma reação química, que é responsável por encher a bolsa de ar e amortecer o impacto.
O azoteto de sódio, também chamado de azida de sódio, é uma substância instável, que, quando é aquecida ou exposta a uma faísca elétrica, se decompõe formando uma grande quantidade de gás nitrogênio, que infla o airbag, e sódio metálico.
É uma bolsa inflável, com gás Nitrogênio (inofensivo para o ser humano), possui dupla capa de nylon emborrachada e kevlar, que automaticamente se enche de gás no momento do impacto.
Antes que ocorra o impacto, os sensores já transmitem um impulso elétrico (faísca) que causa a detonação da reação química, esta é a grande responsável por inflar a bolsa plástica. Alguns centésimos de segundo depois, o airbag está completamente inflado.
Geralmente, é composto por um sistema pirotécnico que inicia uma reação química para gerar o gás nitrogênio. Sensor de impacto: este componente detecta mudanças repentinas na velocidade do veículo, indicando uma colisão iminente.
A velocidade mínima para o acionamento e uma batida frontal contra objeto imóvel é de 30 km/h. Em caso de batidas laterais, traseiras e até capotamento, os airbags dianteiros não serão acionados.
Por exemplo, em uma colisão frontal, os airbags frontais e pré-tensionadores do cinto serão acionados, enquanto em uma colisão lateral, os airbags laterais podem ser ativados. Colisões de baixa velocidade podem não gerar a desaceleração necessária para ativar os airbags.
O acionamento do airbag não quer dizer necessariamente que o carro sofreu perda total. Este é um dos vários mitos sobre seguros automotivos, de acordo com os especialistas Aline Saibro, gerente de produtos, e Rodrigo Indéo, gerente de sinistros da Youse.
Como explicitado acima, o conserto do airbag consiste na troca de todos os itens que fazem parte do sistema, como sensores, fiação e até mesmo o cinto de segurança. Em geral, a troca de todos esses itens gira em torno de R$5 mil para modelos populares.
Airbag acionado: o que fazer depois? Curto, direto e simples: comprar outro! A partir do momento em que o airbag é deflagrado, tanto o módulo de controle, quanto a bolsa inflável devem ser substituídos. E, claro, também terá que ser substituída a peça em que o item está embutido.
Considerando que o valor médio de veículos populares está em torno de R$ 40 mil e o custo do airbag fica na faixa de R$ 4 mil, ele representa “apenas” 10% do valor total. Porém, acidentes graves, como em casos de colisão frontal, componentes como o eixo e a longarina também sofrem danos consideráveis.
Os veículos podem ter um ou mais sensores para identificar um impacto. Normalmente ficam localizados na parte frontal, traseira e lateral da carroceria. Os sensores de impacto se comunicam diretamente com a UCE indicando a colisão através de um sinal elétrico que ativa a ignição do gerador de gás.
Para isso, o sistema de airbags é equipado com o saco, os sensores e o insuflador. Engana-se que o airbag se abre por causa da colisão. O que aciona o sistema, na verdade, é o sensor que registra a brusca desaceleração do carro. Com o sensor ativado, aciona-se a ignição do gerador de gás para inflar os sacos de ar.
Entre encher e esvaziar completamente não decorre mais de 30 milésimos de segundo. A bolsa do airbag lateral infla em até 20 milisegundos. Só para completar, esses tempos são inferiores a um piscar de olhos, que leva cerca de 100 milisegundos.
Airbag é um dispositivo indispensável nos veículos para a proteção do motorista e passageiros, e que tem como princípio fundamental reações químicas. A principal reação envolvida é a decomposição térmica da azida de sódio que gera o gás azoto, que é responsável pela expansão do airbag.
De acordo com o engenheiro Oliver Shulze, da SAE Brasil, o acionamento do airbag não depende do afivelamento do cinto de segurança, mas sim da direção e da severidade do impacto.
Dependendo do caso, a explosão dos airbags pode resultar em perda total, inclusive. Criados para aumentar a segurança dos ocupantes de veículos, os airbags são bolsas que se inflam em fração de segundos em caso de colisão.
Sim é perigoso. Se a luz do airbag estiver acesa, não demore para checar o problema, pois pode ser algo simples de resolver, mas que pode deixar seu airbag inoperante. Se isso ocorrer seu carro será menos seguro em caso de acidente.
E isso depende de alguns fatores. A velocidade relativa do carro no impacto contra o obstáculo (que pode estar parado ou em movimento, em mesmo sentido ou contrário) é determinante. Segundo especialistas, se a velocidade for inferior a 34 km/h, o airbag não será acionado.
Como fica o seguro quando o airbag é acionado? O acionamento do airbag pode gerar duas situações distinta: Perda total: Em casos de perda total, o seguro deve ser acionado o mais rápido possível. Assim que for confirmado que os danos foram irreparáveis, a indenização contratada deverá ser liberada.
Qual a força de impacto de uma colisão a 100 km/h?
😟Você sabia que em uma colisão de carro a 100 km/h, o corpo de uma pessoa pode ficar 30 vezes mais pesado? De acordo com o professor de matemática Jucelino Macina o peso de uma pessoa de 70 quilos, por exemplo, pode chegar a 2,1 mil quilos em um choque a 100 km/h.
Quando o airbag não é acionado, pode ser que a batida não tenha sido suficiente para promover o acionamento do equipamento. Ou então, o ângulo da batida não foi o ideal para acionar o sistema que faz inflar as bolsas de ar. Para que o airbag funcione, é preciso que a colisão aconteça dentro de um determinado padrão.
E o que acontece depois que o airbag é acionado? Quando o airbag é acionado em resposta a uma colisão, uma série de eventos cruciais se desenrola para garantir a segurança contínua dos ocupantes do veículo.