Há diversos fatores que podem levar a um surto psicótico, entre eles as condições mentais ou psicológicas do indivíduo, problemas médicos e consumo excessivo de álcool e de outras drogas.
De acordo com a especialista, qualquer indivíduo está sujeito a desenvolver um quadro psicótico por diferentes traumas, experiências de vida, questões orgânicas e psíquicas. Mas geralmente, é causado por doenças psiquiátricas, em especial os transtornos psicóticos, como a esquizofrenia.
O surto psicótico geralmente é desencadeado por alguma situação de estresse extremo ou ainda como sintoma grave de algum transtorno mental. No entanto, é importante dizer que o surto não surge "do nada". "Muitas vezes, já existem prejuízos no juízo de realidade e comportamento", afirma Tedesco.
Um surto psicótico é um conjunto de sintomas que, geralmente, estão associados a uma doença mental não tratada, ao uso de drogas ou a uma resposta excessiva a um estressor. Na maior parte dos casos, ele dura um breve período de tempo em que a pessoa experimenta ideias paranóicas ou extremamente desorganizadas.
Durante o surto psicótico a pessoa pode apresentar sinais e sintomas como: confusão mental, delírios, alucinações, catatonia (paralisada, inerte e sem reação), fala desorganizada ou incoerente, alteração de humor, perda da noção de tempo e outros.
Muitas vezes começa de forma incipiente e vai se intensificando até que finalmente leva a pessoa a surtar. Psicoses como a esquizofrenia, abusos de drogas, crises de abstinência de substâncias e alguns transtornos afetivos como a bipolaridade (antigo transtorno maníaco-depressivo) são causas bastante comuns de surtos.
Outros sintomas comuns do surto psicótico são: confusão mental, ansiedade, agressividade, dificuldade de comunicação, isolamento social, perda da noção de tempo e espaço, comportamento catatônico — ficar parado sem qualquer reação — e rápidas oscilações de emoções e de humor, como medo, euforia, pânico e raiva.
Sem tratamento, o surto pode durar semanas e até vários meses. Após saírem do surto, os pacientes podem apresentar sintomas residuais, que normalmente são os sintomas negativos: isolamento social, menor interação afetiva, retraimento e falta de vontade para atividades diversas.
Em primeiro lugar, tenha muita calma e, se vocês estiverem em um ambiente fechado, procure retirar objetos que possam, sem querer, quebrar ou ferir a pessoa que está excitada. Procure conter essa pessoa, abraçando-a fortemente. Isso é importante para que ela, na sua agitação, não se machuque.
A crise emocional é caracterizada por um desgaste psicológico que pode ser decorrente de diversos fatores na vida de uma pessoa. Também conhecida como surto emocional, ela se instala quando o sofrimento psíquico é muito grande, ultrapassando a capacidade do indivíduo de lidar com a crise.
Irritabilidade ou ataques de raiva. Excesso de atenção à possibilidade de perigo (hipervigilância) Dificuldade de concentração. Uma resposta exagerada a barulhos fortes, movimentos súbitos ou outros estímulos (resposta de susto)
Agressividade, euforia, alterações de humor e sensações de perseguição são sintomas comuns do surto psicótico. Além disso, os pacientes não têm uma noção crítica da realidade e podem acabar tomando atitudes impulsivas.
Um surto ocorre quando há aumento localizado do número de casos de uma doença. “É possível ocorrer um surto de uma doença até dentro de um hospital, causado, por exemplo, por uma infecção hospitalar", explica a diretora do Laboratório de Virologia do Instituto Butantan, Viviane Fongaro Botosso.
As alucinações auditivas são as mais frequentes; outros tipos (visuais e somáticas) são me- nos comuns e sugerem a ocorrência de quadros orgânicos. As fases iniciais das psicoses podem ser didaticamente separadas em fase prodrômica, fase aguda e fase de recu- peração.
Geralmente, o surto psicótico é causado por doenças psiquiátricas, como esquizofrenia ou transtornos psicóticos. No entanto, também pode ocorrer devido outras doenças, como infecções ou hipertireoidismo, ou uso de drogas ilícitas, por exemplo.
Em primeiro lugar, praticar a compaixão e a empatia, deixando a estigmatização de lado. As pessoas que sofrem surtos psicóticos precisam ser respeitadas e merecem tratamento adequado. Se você é um parente próximo, faça contato com um profissional psiquiatra de sua confiança e ele lhe indicará o melhor caminho.
Para confirmar a existência de um surto, é necessário con- firmar a ocorrência da doença ou evento, verificando se o diagnóstico está correto. Analise prontuários ou fichas de atendimentos, avalie dados clínicos, laboratoriais, etc.
Seja empático. Para conseguir ajudar um paciente em surto psicótico, é muito importante entender a situação que ela está vivenciando e o quanto isso pode ser angustiante. Em geral, a pessoa se sente desorientada e confusa, tornando-se imprevisível.
“As pessoas com transtorno bipolar apresentam episódios de humor de dois polos diferentes. Um dos polos, chamado de episódio de mania, é caracterizado por crise de euforia, grandiosidade, autoestima inflada, com uma alta energia para enfrentar o dia, mesmo sem ter dormido bem.
Qual a diferença entre surto psicótico e esquizofrenia?
Com isso, entende-se que a psicose é a alteração da percepção da realidade e ela faz parte da esquizofrenia, a principal classe de patologia dos transtornos psicóticos. O paciente psicótico ou esquizofrênico, normalmente, não tem capacidade funcional para procurar um médico.
Transtorno depressivo recorrente: esse distúrbio envolve repetidos episódios depressivos. Durante esses episódios, a pessoa experimenta um humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida, levando a uma diminuição das atividades em geral por pelo menos duas semanas.
A esquizofrenia é caracterizada por sintomas psicóticos, que incluem delírios, alucinações, pensamento e fala desorganizados e comportamento bizarro e inadequado. Os sintomas psicóticos envolvem uma perda do contato com a realidade.