- Administração de antimicrobiano empírico: Devem-se administrar antimicrobianos intravenosos de largo espectro na primeira hora após o diagnóstico da sepse. Durante todo o tratamento, principalmente nas primeiras 24 horas, reavaliar seu uso conforme o resultado da coloração de Gram, das culturas e da evolução clínica.
SUSPEITAR PRECOCE DE SEPSE e fazer antibiótico na primeira hora de internação! Seguir os pacotes inicias de tratamento (pacote das 3 horas e das 6 horas - veja TABELA 4).
Antibióticos. Antibióticos parenterais devem ser administrados o mais rápido possível após a coleta de amostras de sangue, líquidos corporais e locais de ferimentos para coloração por Gram e cultura. Terapia empírica rápida, iniciada imediatamente após a suspeita de sepse, é essencial e pode salvar a vida.
Existem 3 medidas que devem ser feitas nas primeiras três horas de atendimento do paciente séptico: a expansão volêmica e o início da antibioticoterapia na primeira hora e a solicitação de exames laboratoriais, incluindo as culturas.
O protocolo de sepse deve ser aberto para pacientes com SUSPEITA de sepse e choque séptico, a partir da presença de disfunção orgânica em pacientes com suspeita de infecção grave. A equipe médica deve definir a classificação inicial do paciente.
A sepse é uma emergência médica e seu tratamento deve ser priorizado. Em casos mais graves, o paciente pode ser encaminhado para a UTI para acompanhamento dos sinais vitais e administração de medicamentos que aumentam a pressão arterial.
Para o paciente com sepse ou sepse com disfunção orgânica, inicia-se o pacote de 3 horas. Esse pacote inclui acesso venoso, coleta de Kit Sepse e glicemia capilar. O antibiótico (conforme o foco suspeito) deve ser administrado em até três horas.
O enfermeiro deve realizar a reposição volêmica; suporte inotrópico; terapia relacionada ao agente agressor; monitorização hemodinâmica e coleta de lactato. Tanto na fase I quanto na fase II a as medidas tomadas foram a aplicação dos bundles para sepse. Realizar a aplicação dos bundles para sepse.
O tratamento envolve antimicrobianos, administração de fluidos, como o soro e, em caso de baixa pressão arterial, medicamentos vasopressores. Além disso, Angelita conta que o paciente com sepse geralmente precisa de ventilação mecânica e de uma equipe multiprofissional.
Isso ocorre, na sepse, devido ao aumento da via glicolítica frente ao quadro inflamatório sistêmico, saturando a enzima responsável pela quebra do lactato e aumentando sua biodisponibilidade.
A cada sistema é atribuída uma pontuação de 0 (classificado como dentro dos parâmetros de normalidade) e 4 (alto grau de disfunção), totalizando um máximo de 24 pontos. A pontuação deve ser calculada 24 horas após a admissão e a cada 48 horas depois — justificando o termo “sequencial” do nome da pontuação.
Colher o Kit Sepse* e 2 amostras de hemoculturas periféricas (além de outras culturas conforme o caso), em até 30 minutos; Prescrever a antibioticoterapia em até 30 minutos, no máximo; Administrar os antibióticos, após coleta de culturas, em até 30 min após a prescrição médica (no máximo 1h após o diagnóstico);
A sepse costuma apresentar alguns dos sintomas que são habituais a qualquer infecção comum, como febre alta, náuseas, calafrios, fraqueza, prostração, anorexia, dores articulares, irritabilidade, letargia e dispneia. É preciso ter atenção, pois alguns desses sinais podem surgir apenas quando a infecção já se espalhou.
Assim como o infarto do coração ou um acidente vascular encefálico, o timing de diagnóstico e tratamento da sepse é fundamental para saber como o paciente vai se recuperar. Ou seja, se você faz o diagnóstico rapidamente e o paciente é tratado no intervalo de poucos minutos ou horas, ele tem mais chance de sobreviver.
O que deve ser feito na primeira hora quando suspeita de sepse?
- Administração de antimicrobiano empírico: Devem-se administrar antimicrobianos intravenosos de largo espectro na primeira hora após o diagnóstico da sepse. Durante todo o tratamento, principalmente nas primeiras 24 horas, reavaliar seu uso conforme o resultado da coloração de Gram, das culturas e da evolução clínica.
Uma das possíveis sequelas da sepse – também chamada de septicemia ou infecção generalizada – é bem conhecida de médicos e cientistas: o sistema imunológico fica comprometido por até cinco anos depois que a pessoa teve a doença. As consequências são estatisticamente perceptíveis.
O diagnóstico da sepse é feito com base na identificação do foco infeccioso e na presença de sinais de mau funcionamento de órgãos. Não há exames específicos, mas há exames voltados para a identificação da presença de infecção, além de hemograma para a identificação do foco, radiografia de tórax e exames de urina.
De maneira geral, as bactérias são as maiores responsáveis por causar sepse. De acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse, Pneumococcos estão entre os agentes causadores mais comuns desse problema.
O choque séptico, por sua vez, é a fase mais grave da sepse, caracterizado pela queda brusca da pressão sanguínea, que não consegue ser restabelecida mesmo com a administração de líquidos por via intravenosa.
Nesses pacientes, iniciar imediatamente reposição volêmica agressiva (pelo menos 30 ml/kg de cristalóides). Colóides protêicos (soro albuminado) podem também ser usados. Coloides não proteicos de baixo peso molecular constituem opção terapêutica em casos selecionados, após infusão inicial de cristaloides.