Ansiedade. A ansiedade afeta o sono tanto quanto a ansiedade afeta outros aspectos da vida. Evite falar de coisas que possam deixar o autista preocupado perto da hora de dormir. Quando precisar abordar assuntos difíceis, como, por exemplo, os medos da criança, faça durante o dia.
Estabelecer uma rotina de sono consistente com horários regulares para dormir e acordar. Escolher um horário de dormir próximo ao horário em que a criança costuma ficar com sono. Não permitir o uso de dispositivos eletrônicos, como computadores ou televisores, perto da hora de dormir.
Horários regulares e um ritual que comece de 15 a 30 minutos antes de deitar são recomendados. Manter a regularidade também é essencial. Hábitos curtos, previsíveis e esperados, se realizados diariamente, na mesma ordem, ajudam a criança a se acalmar. É importante que todos os cuidadores da criança estejam atentos.
MELATONINA: A melatonina é um dos agentes mais comuns recomendados para o tratamento de dificuldades de sono e crianças com TEA. A melatonina é um hormônio sintetizado principalmente na glândula pineal, com uma função importante na regulação dos ritmos circadianos.
Uma pesquisa da Universidade Médica de Jichi sugeriu que, em alguns casos, indivíduos dentro do espectro têm mais chances de apresentar mutações em genes conhecidos por afetarem os padrões de sono e vigília, que estão ligados à facilidade de dormir e de se manter acordado de acordo com as demandas do cotidiano.
As alterações de sono em pessoas com transtorno do espectro autista são muito comuns, incluindo queixa de insônia, despertares noturnos frequentes, padrões de sono-vigília irregulares e tempo de sono reduzido.
Quem pode e quem não pode tomar melatonina? A Anvisa liberou o uso do hormônio para pessoas acima de 19 anos, o que deve ser feito com acompanhamento médico. Crianças e adolescentes no espectro autista também podem fazer uso do suplemento.
Dificuldade para pegar no sono ou acordar muito cedo é muito comum entre autistas. Assim como crianças com desenvolvimento típico, as crianças autistas podem apresentar dificuldade para dormir. Crianças em idade escolar costumam precisar de 10 a 11 horas de sono por noite.
Existem situações em que a pessoa pode estar esperando e buscando por estimulação sensorial do ambiente, e tudo estar “parado demais” pode ser o motivo para uma desregulação emocional. Portanto, é importante observar o comportamento do indivíduo no contexto do ambiente para ter pistas sobre o que ele está vivenciando.
Se não há uma rotina para a hora de dormir, crie uma. Um banho gostoso, um livro, um quarto acolhedor, com a temperatura ajustada à situação, uma luz noturna (se for o caso), tudo isso ajuda!
Sono e autismo: a diferença do sono das crianças e adolescentes atípicos. Todas as crianças, sendo autistas ou não, podem ter problemas para dormir ou para permanecer dormindo pelas horas suficientes. No entanto, entre autistas, esse problema tem duas características particulares: Padrões irregulares de vigia e de sono ...
Para que seu pequeno ou pequena durma melhor e mais rápido, é importante que eles estejam relaxados. Por isso, tranquilizar a criança antes da hora de dormir com um banho relaxante, uma conversa ou até mesmo uma massagem, também contribui para uma noite de sono revigorante.
Algumas dicas podem ajudar a melhorar o sono da criança com autismo: A atividade física é uma boa forma de gastar energia. Prefira o período da manhã ou o início da tarde. Mantenha o quarto o mais fresco, escuro e silencioso possível para evitar estímulos sensoriais que possam dificultar o sono.
Normalmente, os níveis de melatonina aumentam em ambientes escuros (à noite) e caem de dia. Crianças autistas podem ter dificuldade em adormecer ou acordar no meio da noite por um aumento da sensibilidade aos estímulos externos, tais como toque ou som.
A prescrição de melatonina deve ser considerada se os pacientes não se beneficiaram das estratégias comportamentais e se há comorbidades. A melatonina via oral deve ser iniciada em dose baixa (1 a 3 mg/dia) 30 a 60 minutes antes da hora de dormir e titular o efeito, não excedendo 10 mg/dia.
O uso de melatonina em pacientes com TEA tem sido associado a melhores parâmetros de sono, resultados adversos mínimos e melhor comportamento diurno. Uma revisão sistemática do uso de melatonina (versus placebo) em pacientes mostrou uma melhora de 73 minutos no sono total e de 66 minutos no início do sono.
Conforme vimos no artigo anterior, segundo estudos, entre 40 a 80% das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam alterações de sono. No entanto, ainda ficamos com a dúvida: crianças com TEA e a dificuldade de dormir. Na verdade, a medicina ainda não tem a resposta exata para esta pergunta.
A Associação para a Ciência do Tratamento do Autismo dos Estados Unidos, afirma que a terapia ABA é o único tratamento que possui evidência científica suficiente para ser considerado eficaz.
Qual o melhor remédio para agressividade no autismo?
Em relação ao comportamento agressivo, os antipsicóticos risperidona e aripiprazol têm evidências consistentes de eficácia e podem ser utilizados quando há falha terapêutica ou não adesão às intervenções não farmacológicas, muitas vezes devido à própria gravidade do comportamento [2].
Demonstrar empatia, validar as emoções da pessoa e incentivar a expressão de sentimentos podem ser poderosas ferramentas para acalmar uma crise. Além disso, aprender técnicas de respiração e relaxamento pode ajudar a pessoa a se acalmar e recuperar o controle emocional.