Porque o Freud é considerado o pai da psicanálise?
Sigmund Freud é conhecido como o “pai da psicanálise”, por conta da sua extensa contribuição para o surgimento desse campo clínico que tem enfoque na psique humana.
Freud acreditava que a mente seria a responsável pelas decisões conscientes e inconscientes e que possuem como origem os impulsos psicológicos. O id, o ego e o superego são os três aspectos da mente que Freud acreditava que fossem as camadas da personalidade de uma pessoa.
Segundo o pensamento de Freud, o ego era o elemento principal dentre as três estruturas psíquicas. O ego opera no campo do consciente e faz uma mediação entre o id e a terceira parte da mente, o superego. Por fim, o superego é compreendido na psicanálise como uma parte tanto consciente quanto inconsciente.
História de Freud: O Polêmico e Revolucionário Pai da Psicanálise
Qual era a ideologia de Freud?
Ele acreditava que boa parte daquilo que vivemos — emoções, impulsos e crenças — surge a partir de nosso inconsciente e não é visível pela mente consciente. Lembranças traumáticas, por exemplo, ficam “bloqueadas” na memória de um indivíduo, mas continuam ativas sem sabermos e podem reaparecer em certas circunstâncias.
Embora Lacan também tenha formulado conceitos como Real, Simbólico e Imaginário, objeto a, gozo, entre outros, ele considera como os quatro conceitos fundamentais da teoria psicanalítica os já propostos e demarcados por Freud: Inconsciente, Repetição, Transferência e Pulsão.
Os principais conceitos que inauguram a Psicanálise de Freud são: a noção de inconsciente; a teoria sexual e o princípio do prazer e de desprazer; a teoria das pulsões e a noção de aparelho psíquico.
Freud descobriu que muitos comportamentos conscientes são influenciados por forças inconscientes, como memórias, impulsos e desejos reprimidos. Estes podem ser desagradáveis ou inaceitáveis socialmente, pois podem causar sofrimento e brigas.
Qual é o conceito fundamental da psicanálise de Freud?
A Psicanálise é um campo de investigação teórica e clínica da psique humana, ou em outras palavras, é o campo de estudo preocupado em explicar o funcionamento da subjetividade humana, auxiliando no tratamento de transtornos mentais. Fundada por Sigmund Freud, destaca processos mentais inconscientes.
Um dos nomes mais influentes e polêmicos do século XX, Sigmund Freud foi um médico neurologista que morou em Viena, capital da Áustria, por quase todos os seus 83 anos de vida. O doutor realizou diversas contribuições para as áreas de medicina, psicologia, literatura, filosofia, política, entre outras.
O objeto de estudo da psicanálise é constituído pelos inconscientes do observador (analista) – que é também instrumento de observação – e do observado (analisando) e, para completar, pela relação recíproca entre os dois.
Considerado o pai da psicanálise, Freud lutava contra um câncer de laringe resultado de anos de tabagismo — ele chegava a fumar mais de 20 charutos por dia e, ao longo de 16 anos, foi submetido a mais de 30 cirurgias para retirar tumores que tomavam conta de sua boca.
São dois os fundamentos da teoria psicanalítica: 1) Os processos psíquicos são em sua imensa maioria inconscientes, a consciência não é mais do que uma fração de nossa vida psíquica total; 2) os processos psíquicos inconscientes são dominados por nossas tendências sexuais.
Como o pai da psicanálise, Freud desbravou territórios desconhecidos da mente humana, introduzindo conceitos revolucionários como o Id, o Ego e o Superego, que se tornaram fundamentais para a compreensão da complexidade da personalidade humana.
Freudiano é a pessoa que se identifica com a corrente psicanalítica de Freud, ou seja, é aquele que identifica nas teorias de Freud a melhor forma de entender e explicar a mente e o comportamento humano. Freudianos trabalham com temas como: complexo de Édipo, castração, pulsão e recalque.
Tanto Freud como Rogers acreditam em algo que constitui o ser humano e que lhe fora dado naturalmente e, que, por isso, está para todos os indivíduos da espécie. Para Freud, a natureza humana está ligada ao Id. E, estruturalmente o ser humano é constituído em id, ego e superego.
Para Freud, o termo 'amor' é reservado para o movimento do eu na direção do objeto para além da relação de puro prazer. Ou seja, ainda que portando a marca do pulsional (sexual), o amor a ultrapassa. Lacan dirá que, quando se trata do amor, o que está em jogo é a suposição de um ser no outro.
O mental é um fenômeno concomitante" ao cerebral. Seguindo também os passos de Jackson, Freud mantém, em 1891, a identificação do psíquico ao consciente: todo o psíquico – portanto, toda representação, fosse ela produzida por estímulos externos ou internos – seria necessariamente consciente.