Não podemos aceitar a nossa própria morte, no fundo, ninguém acredita em sua própria morte”. Como Freud explica, “no inconsciente cada um de nós está convencido de sua própria imortalidade”. Não há nenhum sentido da passagem do tempo; O tempo não trabalha cronologicamente em nosso inconsciente.
Pode-se dizer, pois, que a vida em Freud é a morte da morte. Eis a morte sendo enxertada na vida de forma positiva, não mais como limite lógico que determinaria e condicionaria a vida negativamente, por fora, mas sim enquanto finalidade última, condição de possibilidade e momento instaurador.
49). Em O Ego e o Id, Freud (1923/1996j) afirma que a pulsão de vida precisa encontrar formas de manter a vida ante a tendência à mortífera da pulsão oposta. Uma das soluções pontuadas por ele é o desviar da pulsão de morte para fora do organismo para não provocar a destruição interna.
Sigmund Freud — É possível que a morte em si não seja uma necessidade biológica. Talvez os homens morram porque queiram morrer. Assim como o amor e o ódio pela mesma pessoa coexistem dentro de nós, a vida é uma mistura do desejo de viver com o desejo ambivalente de morrer.
Freud acreditava que a mente seria a responsável pelas decisões conscientes e inconscientes e que possuem como origem os impulsos psicológicos. O id, o ego e o superego são os três aspectos da mente que Freud acreditava que fossem as camadas da personalidade de uma pessoa.
O 4º estágio geralmente é o período mais longo de todo o processo de luto, sendo caracterizado por um tipo de sofrimento intenso, marcado pela sensação de melancolia, culpa e desesperança. Aqui, a pessoa pode passar por fases de isolamento e começar a apresentar necessidades cada vez maiores de introspecção.
Na verdade, sobretudo nos primeiros dias depois de perdermos alguém importante na nossa vida, podemos até não sentir nada. Pode ser tão difícil acreditar e aceitar o que aconteceu que nem conseguimos perceber o que sentimos. Esta sensação é muito confusa, mas normalmente acaba por passar.
Morre-se em não viver o presente, quando uma pessoa fica encalacrada com lamentações e ressentimentos passados (morte psíquica), ou ocupa sua vida em constantes fabulações sobre o futuro. O tempo que se tem na vida é o tempo do presente.
O organismo só deve alcançar a morte (ou seja, o estado inorgânico) após concluir todos os processos inscritos em sua história. Essa pulsão, que impele o organismo a retornar ao estado inanimado, é designada pulsão de morte.
O princípio de prazer é o propósito dominante dos processos inconscientes (processos primários), isto é, busca proporcionar prazer e evitar o desprazer. Evitar o desprazer significa afastar-se de qualquer evento que possa despertar desprazer, justamente o que caracteriza o recalque.
O conceito de pulsão de morte, elaborado por Freud, é problemático e complexo, uma vez que está atravessado do princípio ao fim pelas vicissitudes de um pensamento como o freudiano, que, pela ruptura radical que produz — do ponto de vista epistemológico — está profundamente desgarrado em relação à ordem biológica, ...
Jung (vol. 8, § 796) afirma que a morte está entrelaçada às fases do desenvolvimento, embora observemos que a cultura ocidental prefira virar as costas para esta etapa da vida, empreendendo intensos esforços psíquicos e científicos para adiá-la ou mesmo negá-la; esforços estes que se revelam inúteis.
O primeiro modo filosófico de considerar a morte é através da nadificação, ou seja, a morte é pensada como: “... uma porta aberta ao nada de realidade humana, sendo esse nada, além disso, a cessação absoluta de ser ou a existência em uma forma não humana.” (SARTRE.
Olá, sim é plenamente normal que tristeza, desanimo, choro frequente venham a fazer parte de quem está enfrentando fase de luto por perda de pessoa próxima ou ente querido.
Não conseguir chorar no luto é uma reação normal e não menos legítima do que outras formas de expressão emocional. É vital reconhecer e validar todas as maneiras pelas quais o luto pode se manifestar.
“É muito comum o relato da percepção de um túnel com uma luminosidade no final e uma sensação de bem-estar provavelmente provocada pela liberação de neurotransmissores como, por exemplo, derivados de opioides, endorfinas e correlatos”, diz Gomes.
Um estudo inglês apontou que as emoções vivenciadas com o luto provocam desequilíbrios químicos no cérebro. Além disso, são responsáveis por sintomas como dor no peito, sudorese, tremedeira, tontura e fraqueza. Muitas pessoas que passam por esse momento extremamente delicado da vida relatam experiências semelhantes.
não comer ou não beber por longos períodos ● não descansar e não conseguir ficar em casa ou sozinho Ter paciência - Compreender que ainda vai levar um tempo para a dor passar.
Embora Lacan também tenha formulado conceitos como Real, Simbólico e Imaginário, objeto a, gozo, entre outros, ele considera como os quatro conceitos fundamentais da teoria psicanalítica os já propostos e demarcados por Freud: Inconsciente, Repetição, Transferência e Pulsão.
Para Freud, o termo 'amor' é reservado para o movimento do eu na direção do objeto para além da relação de puro prazer. Ou seja, ainda que portando a marca do pulsional (sexual), o amor a ultrapassa. Lacan dirá que, quando se trata do amor, o que está em jogo é a suposição de um ser no outro.
Freud era poliglota. Ele era fluente em alemão, francês, inglês, italiano, espanhol e tinha conhecimento básico de latim e grego antigo. Ele acreditava que o estudo de línguas era crucial para entender as culturas e as mentes das pessoas.