Os tornados são fenômenos tipicamente continentais, sua formação ocorre através da chegada de frentes frias em regiões onde o ar está mais quente e instável, favorecendo o desenvolvimento de uma tempestade, que, por sua vez, impulsiona a formação desse tipo de ciclone.
Os tornados são formados pela redução súbita na pressão em certos pontos desses sistemas convectivos, o que faz com que o ar passe a girar ao redor dos pontos onde a pressão é inferior[iii]. Devido à intensa rotação, ocorre a formação de um cone que descende das nuvens.
Um tornado se forma mais comumente a partir das supercélulas. De início, uma massa de ar frio e seco se sobrepõe a uma massa de ar quente e úmido, o que dá origem às grandes nuvens de tempestade (as cumulonimbus ou cumulus).
Ele ocorre com a chegada de frentes frias, em regiões onde o ar está mais quente e instável. As superfícies continentais super aquecidas geram ventos verticais e isto contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início ao tornado.
Geralmente, os tornados se formam a partir de supercélulas quando certos “ingredientes” estão presentes para ajudá-los a prosperar: instabilidade na atmosfera, o que permite que o ar suba; elevação; e cisalhamento do vento, que é quando ventos de diferentes alturas sopram em direções diferentes.
Graças a um relevo menos plano, os tornados no Brasil também não avançam muito, durando apenas minutos e não horas. Mas existem exceções. Em 30 de setembro de 1991, por exemplo, a cidade de Itu (SP) foi atingida por um tornado apontado como um dos mais violentos já registrados no país.
De acordo com a base de dados da PREVOTS, há 321 registros de danos por tornados (incluindo tromba-d'águas) em todo território brasileiro entre junho de 2018 até junho de 2023.
Os Estados Unidos concentram o maior número de tornados do mundo. O país registra cerca de 1.150 tornados todos os anos, podendo chegar a até 1.200. Para comparação, o segundo país que mais registra tornados é o Canadá, com 100 ocorrências anuais.
Os tornados têm uma escala horizontal cerca de mil vezes menor do que os furacões, tufões e ciclones. Além disso, furacões e ciclones tropicais se formam em circunstâncias diferentes e têm impactos diferentes na atmosfera, segundo a Nasa, a agência espacial do governo americano.
O tornado é um tipo de ciclone, com dimensões e duração bem menores que a de um furacão. Porém, esse fenômeno é capaz de gerar grandes catástrofes. O tornado é um tipo de ciclone, ou seja, redemoinhos atmosféricos que giram em torno de um centro de baixa pressão atmosférica.
Evite a curiosidade e afaste-se do fenômeno altamente destruidor; Se você for surpreendido por um tornado, fora de casa, deve deitar-se, em uma vala ou depressão do terreno; Evite o contato com cabos ou redes elétricas caídas.
A melhor proteção individual é constituída por abrigos subterrâneos, como um porão, já que o efeito de sucção dos tornados só ocorre a partir da superfície do solo. Se a sua residência não tem porão, fique em corredor interno e deitado próximo ao chão.
Diferentemente dos furacões, os tornados são fenômenos atmosféricos menores, mas muito mais intensos. Enquanto um furacão pode cobrir uma área do tamanho de um estado inteiro - como a Flórida-, um tornado tem um diâmetro que raramente ultrapassa algumas centenas de metros quando toca o solo.
O ar é sugado dos pulmões e os tímpanos podem estourar os olhos e boca serão lesionados e a pessoa será transpassada por escombros que estão dentro do tornado.
A maioria dos tornados possui ventos que chegam a velocidades entre 65 e 180 km/h, mede aproximadamente 75 metros de altura e percorre vários metros, senão quilômetros, antes de desaparecer.
Duração: os tornados são fenômenos que duram pouco – às vezes alguns segundos ou até pouco mais de uma hora. Já os furacões podem percorrer vastos quilômetros e existem por mais tempo, além de irem mudando de intensidade. Chegam a durar dias ou até semanas, afirma a Nasa.
Historicamente, só um furacão foi registrado na história do Brasil. Chamado de Catarina, ele atingiu o litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina em março de 2004. Na época, pelo menos 40 cidades foram atingidas.
A temporada de furacões no Atlântico de 2024 é a temporada ativa de ciclones tropicais no Oceano Atlântico no hemisfério norte. A temporada começou oficialmente em 1º de junho, e terminará em 30 de novembro.
O evento climático extremo de ontem atingiu uma área menor, porém, apesar de ter tido vendaval até mais forte. Segundo a agência de meteorologia Climatempo, o vendaval que registrou 108 km/h em Interlagos foi o recorde na capital, de acordo a série histórica mantida pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).