Assim, o argumento usado por Marx para suprimir a religião é o seguinte: “A religião não faz o homem, mas, o contrário, o homem faz a religião: este é o fundamento da crítica irreligiosa” (2000b, p. 85), todavia, em Marx, a essência da religião nada mais é do que a autoconsciência do ser humano.
Marx entendia que a religião era um conforto para os explorados, que se amparavam a ela a fim de se compensarem, onde o sofrimento religioso compensava o sofrimento real. Então, segundo Marx, em uma sociedade sem exploradores não haveria explorados, sendo assim a religião deixaria de existir.
Para Marx o ateísmo é algo bem claro, tão claro que não carece de nenhuma investigação mais apurada de sua parte. Deus não passa de uma projeção do homem, e assim a religião nada mais é que produção e alienação do homem; Berg diria que ela (a religião) seria uma legitimadora das questões humanas, logo, manipulável.
A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo. A abolição da religião, enquanto felicidade ilusória dos homens, é a exigência da sua felicidade real.
Marx acredita que, para libertar o homem da religião, de suas ilusões religiosas, é necessário primeiro libertá-lo do tipo de vida que o leva a ansiar pela religião, ou seja, é preciso mudar o mundo em que o homem precisa de ilusões. Livrando-se das “flores imaginárias”, pode-se colher as “flores vivas”.
A religião é o ópio do povo - o que Marx queria dizer com isso e as influências de Feuerbach
Porque Karl Marx era ateu?
A oposição de Marx à religião foi baseada sobretudo no ponto de vista, em que ele acreditava, que a religião alienava os seres humanos da realidade, limitando eles de seu verdadeiro potencial. Ele considerou que a religião precisava ser eliminada da sociedade.
"Quem não paga o justo salário é um homicida"O filósofo cita depois uma passagem do livro bíblico do Eclesiástico: "O pão dos indigentes é a vida dos pobres; quem o tira é um homicida, quem não paga o justo salário é um homicida." Foi este texto que, lido por Bartolomeu de las Casas, o converteu num defensor dos índios ...
Se a Doutrina Social da Igreja negava a luta de classes, uma vez que entendia a sociedade como Corpo Social,então era: "Erro capital na questão presente crer que as duas classes são inimigas uma da outra, como se a natureza tivesse armado os ricos e os pobres para se combaterem mutuamente num duelo obstinado.
A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, assim como é o espírito de uma situação sem espiritualidade. É o ópio do povo." 2.
O cristianismo é uma religião que prega a existência de Deus, bem como, de uma moral objetiva. Sendo assim, todas as relações cristãs estão diretamente ligadas à crença mística e em um relacionamento com a divindade. Já o marxismo é ateu, materialista dialético, não sendo ligado a questões transcendentes.
O que Marx defendia? Em sua forma pura, o marxismo defende que pela revolução a classe operária deve tomar os meios de produção dos burgueses. O governo, por sua vez, deve suprimir os burgueses para que percam a hegemonia na manutenção do poder, que constituem juntos a infraestrutura e a superestrutura.
1. O ativismo político. Marx descreve a luta de classes na sociedade capitalista e como o proletariado acabaria tomando o poder das elites dominantes em todo o mundo. O Capital, sua principal obra, é uma tentativa de indicar essas ideias por meio de fatos que podem ser verificados e de análises científicas.
Assim, o argumento usado por Marx para suprimir a religião é o seguinte: “A religião não faz o homem, mas, o contrário, o homem faz a religião: este é o fundamento da crítica irreligiosa” (2000b, p. 85), todavia, em Marx, a essência da religião nada mais é do que a autoconsciência do ser humano.
O marxismo baseia-se em um entendimento materialista do desenvolvimento da sociedade, tendo como ponto de partida as atividades econômicas necessárias para satisfazer as necessidades materiais da sociedade humana.
Max Weber demonstrou que a religião é fon- te de concepções do mundo e reguladora das condutas individuais na vida social. O autor in- dica o papel fundamental da religião no processo de racionalização do ocidente, ou, na efetivação de um racionalismo especificamente ocidental.
"A religião é o ópio do povo" (em alemão "Die Religion ... Sie ist das Opium des Volkes") é uma variação da famosa frase presente na Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (em alemão, Zur Kritik der Hegelschen Rechtsphilosophie - Einleitung), de Marx.
A principal crítica de Marx ao sistema capitalista é a de que esse sistema social é regido pelo capital, e que este tem unicamente como meta a criação de mais valor.
Para o catolicismo, o comunismo era encarado como um inimigo perigoso que ameaçava a ordem social existente e a sobrevivência da religião, pois destruía os princípios religiosos e morais da Igreja Católica.
O papa Bento XVI tem razão: o marxismo não é mais útil. Sim, o marxismo conforme muitos na Igreja Católica o entendem: uma ideologia ateísta, que justificou os crimes de Stalin e as barbaridades da revolução cultural chinesa.
Marx é a antítese de Jesus em todos os sentidos , mesmo que a ignorância humana veja semelhanças para o bem comum do oprimido. Fazer uso de versículos bíblicos isolados e querer expor de uma forma polêmica é a verdadeira intolerância religiosa usado por indoutos!
A principal crítica feita ao marxismo na atualidade alega que este possui caráter simplista, seja na organização da sociedade em classes (capitalista e proletariado), seja nas diversas interpretações que Marx faz da interrelação direta entre os fatores sociais de consciência (como cultura, religião e política) e os da ...
RESUMO: Vilfredo Pareto é reconhecidamente um crítico de Karl Marx, no entanto, sob o conjunto de sua vigorosa obra é possível observar não apenas a contraposição, a rejeição pura e simples dos conceitos marxianos, observa-se, outrossim, uma agenda de pesquisa ordenada pelos problemas oferecidos por Marx e pelo ...