A privatização permitirá que a Sabesp aumente significativamente seus investimentos em infraestrutura de saneamento. A promessa do governo é que a venda das ações gerará recursos que serão usados para antecipar as metas de universalização do serviço de água tratada e coleta e tratamento de esgoto de 2033 para 2029.
Com a privatização, entram em vigor a antecipação, de 2033 para 2029, das metas de universalização do saneamento no estado de São Paulo, e o Plano Regional de Saneamento Básico, que prevê investimentos R$ 69 bilhões até 2029 para levar água potável, tratamento e coleta de esgoto para toda a população.
O benefício mais direto à população já passou a ser contabilizado na conta de água, com descontos que variam de 1% a 10% nas tarifas residenciais. Trata-se, de fato, de uma aula de gestão. O Estado oferece um serviço de maior qualidade aos cidadãos e ainda ganha recursos para investir em outras áreas prioritárias.
Quais são as vantagens e desvantagens de privatizar o serviço de abastecimento de água?
Vantagens: Capitalizar a empresa a um menor custo político. Desvantagens: Sem mudança na governança estatal, empresa segue sujeita à interferência política, o que leva investidor a cobrar descontos pesados para entrar no negócio.
A Sabesp privatizada também terá investimentos em obras de dessalinização de água, aportes na despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, e em obras relacionadas às mudanças climáticas. Segundo o governo, sem a privatização, não será possível ampliar os investimentos e nem antecipar a meta de acesso ao saneamento básico.
Privatização da Sabesp: O que muda para o consumidor? | BRASIL MEIO-DIA
Qual a desvantagem da privatização?
Desvantagens da privatização: A privatização pode levar a preços mais altos e a uma menor qualidade dos serviços, especialmente em setores essenciais como saúde e educação, onde as empresas privadas podem priorizar os lucros em detrimento da qualidade.
Quais são as consequências da privatização da água?
“A experiência mostra repetidamente como a privatização gera aumentos de tarifas e torna a água menos acessível à maioria da população”, afirma a pesquisadora e geógrafa política à BBC News Brasil. De acordo com Steinfort, frequentemente a remunicipalização é motivada por saltos nos preços após concessões privadas.
O que acontece com os funcionários da Sabesp se for privatizado?
Os funcionários e empregados do quadro permanente da Sabesp terão garantia de estabilidade, com a manutenção dos respectivos contratos de trabalho, pelo período de 18 meses contados da data de efetiva conclusão da privatização, exceto em casos de demissão por justa causa.
A privatização é a transferência de empresas públicas para a iniciativa privada. Isso pode resultar em maior eficiência e redução de custos, mas também pode levar a aumentos de preços e redução de qualidade.
A privatização da água consiste na abertura de investimentos e participação da iniciativa privada na gestão dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto. Pichação contra a privatização da água em Turnhout na Bélgica, com os dizeres: “Libertem a água!”
Na maior oferta de ações da história do setor de saneamento no País, a privatização da Sabesp (SBSP3) foi concluída nesta quinta-feira, 18, alcançando a cifra de R$ 14,8 bilhões. Desse total, R$ 6,9 bilhões serão desembolsados pela Equatorial (EQTL3), que arrematou 15% do capital da empresa ao preço de R$ 67 por ação.
O Governo do Estado de São Paulo, que anteriormente detinha 50,3% das ações, agora possui apenas 18%. A Equatorial Energia será o acionista de referência, trazendo sua experiência de reestruturação e gestão eficiente para a Sabesp.
A privatização da Sabesp foi concluída, com destaque para a entrada da Equatorial como acionista. O desafio agora é reduzir tarifas e antecipar a universalização do saneamento em SP. Um fundo de apoio será criado com parte do valor arrecadado para garantir a modicidade das tarifas.
A proposta de privatização da companhia visa à população vulnerável. Nesse sentido, estabelece a redução de 10% na tarifa para os consumidores de menor renda, abrangendo as famílias cadastradas no CadÚnico com renda familiar per capita de até meio salário mínimo.
A desestatização da Sabesp foi concluída e vai mudar a vida de milhões de paulistas que serão beneficiados com a universalização do saneamento básico — acesso a distribuição de água, além da coleta e tratamento de esgoto. São Paulo são todos com saneamento!
O processo de privatização da Sabesp foi concluído na 2ª feira (22. jul). O governo de São Paulo vendeu 32% das ações da empresa, dos 50,3% que detinha, por R$ 14,8 bilhões.
Privatizar uma empresa pode gerar receita para o governo, melhorar a gestão da empresa, reduzir a interferência do Estado na economia e estimular a concorrência. No entanto, também pode resultar na perda de controle do Estado em setores estratégicos e riscos de demissões.
O governo de São Paulo concluiu a privatização da Sabesp (SBSP3) na terça-feira (23). A grande vencedora da oferta foi a empresa do segmento de energia elétrica Equatorial (EQTL3), que abocanhou 15% da companhia. Com outros 17% vendidos ao mercado, os cofres paulistas ficaram com R$ 14,8 bilhões e 18% da companhia.
Para Gesner Oliveira, a aceleração deste processo é o “principal impacto” da privatização. “Ainda há uma lacuna grande no saneamento. Entrando mais capital será possível fornecer serviços para comunidades que estão fora do serviço”, completa.
Na semana passada, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou sem restrições a compra de 15% da Sabesp pela Equatorial Cotação de Equatorial , que se tornará sócia de referência da companhia de saneamento.
Não há informações sobre o que, na prática, vai ser feito com os trabalhadores da Sabesp, que são empregados públicos, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mesmo que o ingresso tenha se dado por concurso público, por ser uma empresa de economia mista.
Com a privatização, o governo deixará de receber periodicamente sua participação nos lucros da companhia e ainda terá de usar recursos próprios para garantir a prometida redução de tarifas prevista no negócio.
É quando o Estado vende parte das ações da empresa para a iniciativa privada. Para ter uma privatização total, o Estado deve vender a participação majoritária da companhia por meio de leilões. Quando o Estado faz a empresa lançar ações na Bolsa de Valores, permitindo que outros agentes comprem papéis da companhia.
Os resultados obtidos neste artigo indicam que a privatização aumentou a lucratividade e a eficiência operacional das empresas. Em termos financeiros, a perda do suporte creditício governamental força as empresas a uma reestruturação por meio da elevação da liquidez corrente e redução do endividamento de longo prazo.