Micróbios marcianos. Até o momento, mesmo depois de décadas de missões não tripuladas para o planeta vermelho, não existem evidências sólidas ou diretas da vida em Marte. A superfície do planeta é seca e fria e nenhuma câmera flagrou nenhum organismo vivo vagando por ela.
Seca e repleta de radiação, a superfície marciana tornaria difícil a sobrevivência até dos micróbios terrestres mais resistentes por mais do que um breve instante. Há milhares de milhões de anos, porém, o planeta era mais quente e tinha mais água.
Marte também tem calotas polares, diferentes estações climáticas, cânions e até vulcões – que estão inativos. Além disso, segundo afirma a Nasa, a atmosfera de Marte é composta de dióxido de carbono, argônio e nitrogênio, o que a torna rarefeita.
Presume-se que Marte tenha perdido muita da sua atmosfera devido ao vento solar que penetra pela ionosfera e de forma muito profunda na atmosfera marciana até uma altitude de 270 km. Ao perder a maior parte dessa atmosfera para o espaço, a pressão diminuiu e as temperaturas baixaram, a água desapareceu da superfície.
A última previsão de sobrevivência humana em Marte não é tão otimista: um estudo mostrou que humanos só conseguiriam viver no planeta vermelho por até quatro anos. O motivo? Os níveis altos de radiação torna qualquer extensão deste prazo improvável.
A fina atmosfera marciana é composta por 96% de dióxido de carbono, o que não ajuda muito os humanos que respiram oxigênio. Também é muito mais variável do que a atmosfera da Terra. “A densidade do ar pode variar por um fator de dois ao longo do ano, e a temperatura pode variar em 37,7ºC”, disse Hoffman.
Observe, na Tabela 1, que Marte é o planeta com o período de rotação mais semelhante ao da Terra, ou seja, os dias e as noites marcianas são muito parecidos com os terrestres. O planeta Vênus, por outro lado, é o que tem os dias e as noites mais longos quando comparados com a Terra.
Muitas hipóteses sobre a existência de vida em Marte foram estudadas, ao longo dos séculos, pelos cientistas. Nem formas de vida inteligentes, tampouco bactérias foram encontradas no planeta vermelho.
Ir a Marte é uma questão de sobrevivência. Em primeiro lugar, os cientistas querem saber se Marte, à semelhança do planeta Terra, alguma vez suportou vida.
Entre as principais dificuldades estão: Radiação solar: uma espaçonave leva, em média, 9 meses para chegar à Marte. Até lá, os astronautas seriam expostos a altos níveis de radiação nociva vinda do Sol, que pode desencadear câncer, demência e cegueira.
O planeta vermelho pode ter abrigado uma abundância de micróbios. Novos estudos sugerem que é possível que alguns micróbios resistentes tenham conseguido sobreviver no subsolo em um estado congelado.
Para procurar planetas onde os seres humanos possam viver, a agência espacial norte-americana Nasa usa a Terra como exemplo porque é o único planeta onde se sabe que existe vida biológica (animal, vegetal, fungo, protista e monera) em todo o seu esplendor.
Os cientistas já haviam encontrado sais formados por enxofre – sulfatos – na superfície de Marte diversas vezes. Os sulfatos são sais que se formam quando o enxofre, geralmente em forma de composto, se mistura com outros minerais na água.
Imagens captadas pela Agência Espacial Europeia revelam fenômeno em Marte que gera formas semelhantes a aracnídeos. A agência, no entanto explicou que não há aranhas em Marte.
Com temperaturas médias em torno de -64ºC, Marte é frio demais para abrigar vida humana confortavelmente. Para terraformar o planeta e torná-lo habitável, é necessário aquecer sua superfície – e cientistas afirmam ter encontrado uma maneira de fazer isso de forma significativamente mais eficiente.
Rocha com possíveis vestígios de "vida microbiana antiga" foi encontrada pelo rover Perseverance. O rover Perseverance da NASA descobriu "manchas de leopardo" em uma rocha avermelhada apelidada de "Cheyava Falls" na Cratera Jezero de Marte em julho de 2024.
Na Terra, ventos formam-se em regiões onde a inércia termal varia muito, como em áreas costeiras. Não há mares em Marte, mas há regiões em que a inércia termal do solo varia, causando ventos matutinos e vespertinos similares às maresias da Terra.
Cientistas descobriram que camadas de gelo empoeirado criam condições para sustentar vida fotossintética na superfície de Marte. Mesmo não provando que o ambiente é habitado, a descoberta define áreas-chave para futuras buscas por vida.
Um imenso reservatório de água líquida pode existir nas profundezas sob a superfície de Marte, dentro de rochas ígneas (eruptivas) fraturadas, contendo o suficiente para encher um oceano que cobriria toda a superfície do planeta vizinho da Terra.
Então, em Marte, o céu é avermelhado durante o dia, e seu pôr do sol é azulado. Nos gigantes gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, não há uma superfície sólida onde poderíamos nos assentar para apreciar o céu desses planetas.
A grande concentração de dióxido de carbono no ar também não iria fazer nenhum favor para o seu corpo, aumentando a asfixia. Para completar, devido a baixíssima pressão atmosférica e à mudança rápida de pressão, seu sangue iria ferver. Tudo isso levaria a sua morte quase instantânea.
Não há ar para se respirar na Lua, mas pode haver água para beber. Recentemente foi descoberto gelo no fundo de uma cratera muito profunda na Lua. Os cientistas acham que o gelo deve ter restos de um cometa que colidiu com a Lua. A Lua gira ao redor da Terra numa órbita oval.
Mesmo com um traje espacial, diversas funções corporais podem ser afetadas pela radiação cósmica e pela ausência de gravidade, que podem causar câncer e enfraquecimento dos ossos e músculos, por exemplo. A atmosfera de Marte é mais fina que a da Terra — corresponde a cerca de 60% da sua densidade.