Tanto o sal quanto o álcool “roubam” o frio do gelo fazendo com que ele transfira essa baixa temperatura com mais agilidade para a água que vai conduzir a baixa temperatura, resfriando as garrafas ou latinhas de bebidas.
Coloque o gelo em um isopor, para cada saco de gelo, coloque 2 litros de água, meio kg de sal e meia garrafa de álcool. A água aumenta a superfície de contato, o sal reduz a temperatura de fusão do gelo (ele demora mais pra derreter) e, por uma reação química, o álcool rouba calor.
É válido lembrar que em bebidas alcoólicas o gelo não flutua e sim afunda em razão da densidade: o gelo flutua na água líquida por que sua densidade é inferior, por outro lado, o gelo afunda no álcool por ser mais denso.
Ao adicionar sal ao gelo, seu ponto de solidificação diminui porque ocorre uma forte interação entre as moléculas destas duas substâncias, dificultado a organização dos cristais de gelo. Na Química este processo é fonte de estudo da Criometria. Ao adicionar sal ao gelo, a bebida congela mais rápido.
Para manter por mais tempo o congelamento, deve-se tentar minimizar as trocas térmicas usando isolantes fechados, ao abrigo da luz (que carrega energia da irradiação solar e de outros corpos quentes), e, em último caso, reduzindo a pressão no recipiente que contém o gelo (quando isso é possível).
Composto por serradura, algodão e muita água, esse material era considerado vantajoso por ser extremamente duro, mais do que o concreto, e relativamente barato. Quando essa mistura de serradura, algodão e água é congelada, ela se torna praticamente inquebrável, muito mais dura do que gelo comum.
Veja a seguir a explicação para cada uma dessas situações. 🧊Cachaça não congela: quanto mais álcool uma bebida tem, mais baixa deve ser a temperatura para que ela congele. Isso porque o ponto de congelamento da água é de 0°C, enquanto o do álcool puro é de -112°C.
Também chamado de gelo "eterno" ou que "nunca" derrete, o material é feito basicamente de água e algodão. Saiba como fazer. Com a chegada do verão, um assunto que volta à tona é o pykrete, um gelo "que "nunca" derrete.
A adição do sal diminui a temperatura de fusão (temperatura na qual uma substância passa do estado sólido para o líquido) do gelo. Portanto, ele passa a derreter bem mais rápido já que a água líquida conduz melhor o calor do que o gelo, e, para isso, usa energia do ambiente (e da latinha também).
Além disso, essa propriedade também explica o fato de que a água dos oceanos não se congela totalmente, mesmo em locais muito frios com a temperatura abaixo de 0 ºC. Isso se dá porque a água do mar possui sais dissolvidos que diminuem a sua temperatura de congelamento.
O efeito do sal em diminuir a temperatura de fusão da água é usado nos países onde costuma nevar. O sal é jogado nas ruas e calçadas para derreter o gelo. Esse mesmo efeito pode ser usado para tornar as bebidas mais geladas. A água líquida conduz melhor o calor do que o gelo.
Em virtude dessa diferença de densidade, as águas dos lagos e mares não se congelam completamente, pois forma-se uma camada de gelo menos densa que fica na superfície e cria um isolante térmico natural que faz com que a água abaixo dela permaneça na fase líquida.
O álcool etílico precisa de uma temperatura muito, muito baixa para congelar, aproximadamente -120º C. A vodca pode ter um teor alcoólico de até 55%, e isso é mais do que suficiente para impedir que ela congele.
Mas aí fica a pergunta: cachaça não congela? A resposta é muito simples: sim, cachaça congela, como tudo que é a base de água. Porém, para isso acontecer seria necessária uma temperatura de -12° a -40° Celsius, dependendo do teor alcoólico.
Jogar sal no gelo faz com que ele derreta, porque a temperatura de fusão (passagem da água do estado sólido para o líquido) diminui. Isso mesmo! A temperatura de fusão da água é de 0°C, mas, quando se joga sal no gelo, a fusão ocorre a uma temperatura inferior a essa.
Para acelerar esse processo de resfriamento basta fazer uma misturinha com álcool, água e sal. Tanto o sal quanto o álcool “roubam” o frio do gelo fazendo com que ele transfira essa baixa temperatura com mais agilidade para a água que vai conduzir a baixa temperatura, resfriando as garrafas ou latinhas de bebidas.
A ideia é deixar a cerveja menos amarga, sem comprometer o sabor. A descoberta não é recente. Foi em 1997, em um estudo de Harvard, que comprovaram que o sal na cerveja – desde que em pouca quantidade – ajuda a tirar o amargo da bebida e garante um sabor único. A espuma também fica bem mais densa quando acrescenta sal.