Enquanto a casa geralmente oferece mais espaço e custa mais, o apartamento é a opção mais compacta e mais barata. Quando falamos dos melhores imóveis para viver a dois, já citamos o apartamento como uma ótima opção para os casais que estão começando a vida.
Outros 12,5% residem em apartamentos; dados sobre as características dos domicílios foram divulgados pelo IBGE nesta 6ª feira (23. fev. 2024) No Brasil, 87,2% da população, ou 177 milhões de pessoas, moram em casas ou “casas de vila ou em condomínio”.
Uma pesquisa conduzida pelo Quinto Andar em colaboração com a Folha de São Paulo reforça esse anseio da maioria da população. De acordo com o levantamento, 7 em cada 10 brasileiros residem em imóveis próprios, o equivalente a 70% da população.
O QUE O BRASILEIRO MAIS VALORIZA NA HORA DA COMPRA DE IMÓVEIS.
O que os brasileiros mais sonham?
Na sequência da lista de sonhos para 2024, atrás da saúde física e mental, apareceram as realizações financeiras (89%); realizações sociais e familiares (79%); a aquisição de bens de consumo (78%) e ainda movimentos de trabalho, profissão e carreira (77%).
O levantamento identificou 59,6 milhões de domicílios ocupados como casas, nos quais residiam 171,3 milhões de pessoas, representando 84,8% da população. O segundo tipo encontrado com mais frequência foi apartamento, categoria de domicílio na qual residiam 12,5% da população em 2022.
Das 69 milhões de famílias brasileiras, 11,7 milhões, ou 17%, tiveram alguma despesa monetária com aluguel. Aqui cabe notar que o IBGE imputa o gasto com aluguel daquelas famílias que vivem em domicílios próprios.
Imóveis bem localizados, próximos a comércios, bancos, supermercados, academias e regiões centrais tendem a ser mais procurados e facilmente alugados. Essa é uma das características que mais valorizam um imóvel e garantem retorno sobre investimento.
O que sai mais barato, comprar uma casa ou fazer uma?
Ou seja, de um modo geral, construir a própria casa é mais barato do que comprar uma pronta, obviamente que dependendo do custo do terreno, além dos materiais e mão-de-obra envolvida.
Ruas bem cuidadas, iluminação constante, saneamento adequado e linhas de transporte são algumas questões que proporcionam conforto aos moradores – além de serem fundamentais para a aparência da região. Bairros centrais, por serem mais antigos, podem pecar um pouco nesse quesito.
Recomenda-se que o percentual gasto com o aluguel não seja superior a 30% do seu salário líquido, ou seja, pouco menos de um terço da sua renda mensal estará comprometida com a moradia. Trata-se do limite ideal para que o inquilino possa arcar com as despesas de locação pelos 12, 24 ou os 30 meses do contrato.
Segundo o IBGE, em 2023, a renda média por morador nos lares brasileiros foi de R$ 1.893. Em 2022, a média per capita era de R$ 1.625. O economista Fernando de Holanda Barbosa Filho explica que esses valores não levam em conta a inflação do período.
As regiões Norte e Nordeste do Brasil expõem, segundo a pesquisa, um alto número de coabitação familiar e moradias precárias. Também se destaca o aumento excessivo dos custos com aluguel, principal motivo do déficit habitacional nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
Qual é hoje o tipo de moradia mais desejada pelos brasileiros?
A moradia preferida pelos brasileiros é uma casa e não um apartamento; A maioria ainda prefere residir nas capitais em detrimento do litoral e do interior.
Cerca de 64,6% da população brasileira vivem em domicílios próprios e já pagos, embora essa proporção venha diminuindo desde 2016 (67,8%). Entre a população mais pobre, na classe dos 20% com menores rendimentos, 65,4% vivem nessa condição.
Por que as casas no Brasil são tão caras? Uma das principais razões para o alto custo das casas no Brasil é justamente esse boom de crédito imobiliário que o país experimentou nas últimas décadas. À medida que o crédito se tornou mais acessível, mais pessoas puderam comprar casas, aumentando assim a demanda.
Santos é a cidade com mais prédios e apartamentos do Brasil; confira os dados da Baixada Santista. Santos é a cidade com a maior quantidade de apartamentos e prédios do Brasil.
Estudo da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), encomendado pela ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), revela que o tamanho médio da casa própria que os brasileiros conseguem financiar mede 66 m².
De acordo com pesquisa realizada pela Febraban em dezembro de 2023, a compra da casa própria continua a ser o maior desejo do brasileiro. Essa foi a resposta de 31% dos entrevistados sobre a maior aspiração que possuem.
A pandemia tem feito o brasileiro manter o desejo por contratar ou permanecer vinculado a um plano de saúde e fez crescer a vontade da população em adquirir carro próprio, aparelhos celulares, computadores e ter acesso à internet de alta velocidade.
Sonhos de consumo realizados: viagens estão em primeiro lugar (30,6%). eventos culturais (5,2%). (14,2%) e as viagens de fim de semana (10,3%). Neste caso, o maior contraste corresponde às viagens nacionais, citadas por 22,5% dos consumidores da Classe A/B, contra 10,5% dos pertencentes à Classe C/D/E.